Treatment of human cavitary myiasis with oral ivermectinResumo / Summary ORIGINAL ARTICLE Introdução: Miíase humana é uma ocorrência relativamente comum e, no mínimo, constrangedora, quer seja para os pacientes ou para o médico que o atende. É bem mais freqüente nos países subdesenvolvidos e tropicais, mas há casos descritos em todas as regiões do Planeta. Normalmente, afeta pacientes doentes, idosos e deficientes mentais, mas pode ocorrer em pacientes tróficos e saudáveis. As larvas depositam seus ovos em tecidos doentes e necróticos, mas podem fazê-lo em zonas do corpo aparentemente sãs. Seu tratamento consiste na catação das larvas, um processo desagradável e doloroso, muitas vezes impossÍvel em regiões cavitárias. Alguns produtos foram usados no sentido de facilitar esse procedimento, sem grandes resultados. Forma de estudo: Prospectivo randomizado. Método: Neste trabalho, foi feito, em sete pacientes, o tratamento da miíase cavitária humana com ivermectina oral (até 300 µg/kg), medicamento já usado para o tratamento de outras doenças. Os pacientes foram submetidos a provas de função hepática e renal pré e pós-tratamento, e acompanhados clinicamente. Resultados: Todos os pacientes tiveram as larvas eliminadas; e nenhuma anormalidade, nos exames.
OBJETIVOS: analisar a evolução das principais causas de mortes infantis pós-neonatais em Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil, entre 1996 e 2004. MÉTODOS: as causas de morte foram agrupadas pelos capítulos e por lista condensada da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde, 10ª revisão - (CID-10). As diarréias, pneumonias, desnutrição e septicemia foram analisadas como grupamento específico de causas evitáveis. Taxas e mortalidade proporcional por causa foram calculadas para períodos trienais. RESULTADOS: foram registrados 2010 óbitos pós-neonatais no período, com tendência decrescente. A taxa de mortalidade infantil passou de 26,6 para 13,3/1000 nascidos vivos (NV), e a pós-neonatal de 8,6 para 4,3/1000 NV de 1996 a 2004, com maior redução nas taxas por doenças respiratórias e doenças infecciosas. Apesar do decréscimo, o grupamento diarréia-pneumonia-desnutrição-septicemia ainda foi responsável por cerca de um quarto dos óbitos em 2002-2004. As malformações congênitas passaram a representar a principal causa de morte pós-neonatal no último triênio e, juntamente com as afecções perinatais, representaram 34% dos óbitos. Observou-se ainda aumento da proporção de óbitos por causas mal definidas e por causas externas. CONCLUSÕES: foram observadas mudanças importantes do perfil de causas de mortalidade pós-neonatal em Belo Horizonte, com aumento da participação das malformações congênitas e afecções perinatais. Esse aumento provavelmente se deveu ao deslocamento de óbitos neonatais para o período pós-neonatal.
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