This work aimed to evaluate the influence of dry and wet heat processing on the antioxidant profile and antioxidant activity in ora-pro-nobis leaves. The leaves were collected, washed, and separated into three groups for the treatments: application of moist heat (hydrothermal cooking at 100 ºC / 4 minutes), application of dry heat (70 ºC / 8 hours), and control (raw material). The characteristics were evaluated: total soluble solids (SST), total solids (ST), pH, phenolic compounds (CPT), flavonoids (FT), anthocyanins (AT), antioxidant activity (AA). To identify the chemical profile and the chemical profile, fingerprints were obtained using PS / MS paper spray. The content of SST and ST decreased with moist heat. The CFT content increased with wet heat (12.43 ± 0.98) and decreased with dry heat (4.25 ± 0.93 g EAG 100 g-1). There was a decrease in the FT and AT content in the leaves processed with dry heat (132.67 ± 20.28 mg 100 g-1 and 19.70 ± 3.34 mg CG 100 g-1, respectively). AA decreased in both processes, which was higher in ora-pro-nobis leaves processed with dry heat (0.82 ± 0.0033 µmol ET g-1). 26 phenolic compounds were identified in the ora-pro-nob leaves by paper spray. The chemical profile, except for the substances 4,5-dimethyl-2,6-octadiene and methyl ester linolenic acid was not affected by thermal processing. Knowing the effect of food processing is important to understand the behavior of compounds that act beneficially on human health.
The objective of this study was to evaluate the influence of the packaging system on the useful life and post-harvest quality of lamb’s-ear leaves (Stachys byzantina L.). The sanitized sheets were packaged in four different packaging systems: (A) rigid polyethylene (PET), (B) PET together with ethylene-absorbing sachet, (C) PET wrapped with high barrier plastic film, and (D) PET together with an ethylene-absorbing sachet and wrapped with high barrier plastic film and stored at 7 ° C. Samples for physical-chemical analysis, bioactive compounds and antioxidant activity were removed before storing and at 5, 10 and 15 days of storage. The leaves contained in packages C showed less loss of mass and in system D they showed greater preservation of color attributes (L *, C * and °H). The packaging did not influence the contents of bioactive compounds, which showed higher values at 5 days of storage. The leaves stored in A, B, C and D showed high antioxidant capacity until the 15th day of storage. It was concluded that the quality atrib\utes of the lamb’s-ear leaves were kept in all packaging systems throughout 15 days of cold storage. The contents of bioactive compounds and antioxidant activity showed the highest values up to 5 days of storage at 7 ºC. Thus, considering the economic aspects and practicality in handling, packaging A is the most suitable for refrigerated storage (7 ºC) and commercialization of fresh lamb’s-ear leaves up to 15 days of storage.
This study evaluated the physicochemical characteristics and the production of bioactive compounds of Pereskia aculeata Mill. at different harvest times. Here, we performed a qualitative evaluation of the chemical profile by paper spray mass spectrometry (PSMS), the phenolic acid and flavonoid profile by high-performance liquid chromatography (HPLC), antioxidant activity, total carotenoids, total phenolic compounds, total flavonoids, total anthocyanins, color characteristics, total soluble solids (TSS), total solids (TS), pH, and total titratable acidity (TTA). The chemical profile was not affected, with the exception of 4,5-dimethyl-2,6-octadiene and azelaic acid, which was only identified in the leaves harvested during the winter. The content of four phenolic acids and three flavonoids were analyzed; out of these, no significant amounts of ellagic acid and quercetin were detected. There was no difference in production of bioactive compounds between seasons, reflecting the antioxidant activity, which also did not differ. Brightness, chroma, and leaf pH were the only physicochemical characteristics that did not vary between seasons.
Objetivou-se desenvolver uma formulação de creme de jabuticaba com a utilização do fruto integral (polpa, casca e semente) e comparar com uma formulação utilizando apenas a polpa com semente. Para ambas formulações foram utilizados os mesmos ingredientes, esses foram homogeneizados e posteriormente congelados (-20 °C ±2). Avaliou-se as características físico-químicas, o teor de compostos fenólicos, antocianinas, flavonoides e carotenoides dos produtos finais. Os cremes de jabuticaba foram desenvolvidos em três repetições e as análises foram realizadas em triplicata. Para as análises de variância dos dados obtidos foi realizada a análise estatística através do programa R Core Team (2017) e para a diferença aplicou-se o Teste de Tuckey com 5 % de probabilidade. Verificou-se que não houve diferença estatística entre os cremes em relação aos parâmetros físico-químicos, compostos fenólicos (966,36 - 1620,89 mg EAG/100g) e de carotenoides (0,018 - 0,061 µg carotenoides/mg). Entretanto, o creme de jabuticaba com casca apresentou maiores valores para os parâmetros colorimétricos L*, C* e h* e para os teores médios de flavonoides (16,26 mg/100g) e antocianinas (27,45 mg/100g). O creme de jabuticaba adicionado de casca é mais vantajoso pois pode ser uma alternativa para o aproveitamento integral do fruto, evitando assim o desperdício das cascas, as quais são ricas em fitoquímicos, importantes não só para a coloração do produto final, o que dispensa o uso de corantes sintéticos na formulação, como também para o fortalecimento do sistema imunológico.
Apesar de o café arábica (Coffea arabica L.) ser uma espécie que evoluiu em ambientes sombreados, é cultivado, mais comumente, a pleno sol, como ocorre no Brasil. A espécie é classificada como muito sensível às mudanças climáticas, e o uso do sombreamento em cafezais é considerado uma importante estratégia de manejo para mitigar os efeitos negativos dessas mudanças, de sorte que a adoção do sombreamento em lavouras a pleno sol é assunto atual de destaque na cafeicultura. A cultura apresenta grande plasticidade fenotípica à irradiância, observada quando há diferenças marcantes na disponibilidade de luz. A elevada concentração atmosférica de CO 2 (eC a ) aumenta o desempenho fotossintético do cafeeiro, porém, ainda não se sabe se, e como, a eC a pode afetar o desempenho fotossintético do cafeeiro sob sombreamento mais denso e se a eC a poderia reverter as limitações difusionais impostas às plantas de café nessa condição, quando sua plasticidade fenotípica à luz é induzida. Isso posto, pretendeu-se avaliar como a assimilação e o uso de carbono, bem como o acúmulo e partição de biomassa, são afetados pela disponibilidade de luz e concentração de CO 2 , e como isso poderia impactar a plasticidade fenotípica do cafeeiro à irradiância. Para tanto, foram cultivadas plantas em vasos, dentro de câmaras de topo aberto, em casa de vegetação. Durante 12 meses, as plantas foram submetidas a dois níveis de luz (0% e 90% de restrição lumínica) em combinação com concentração de CO 2 ambiente (aC a : 457 ± 9 µmol mol -1 ) ou elevada (eC a : 705 ± 18 µmol mol -1 ). Foram realizadas avaliações de trocas gasosas e fluorescência de clorofila a, curvas fotossintéticas de resposta à concentração interna de CO 2 (A/C i ), partição e eficiência de uso de nitrogênio, além de análises bioquímicas, anatômicas e biométricas. Os resultados demonstraram que eC a melhorou a performance fotossintética, via aumentos na taxa fotossintética líquida (A) e redução da taxa de fotorrespiração e da pressão oxidativa nos cloroplastos, sem sinais de retrorregulação da fotossíntese. Por um lado, o incremento em C a atenuou os efeitos das limitações difusionais exacerbadas pelo drástico sombreamento, além de aumentar a velocidade máxima de carboxilação da RuBisCO (V cmax ), em paralelo a aumentos na eficiência fotossintética do uso do N, mas sem efeito direto na condutância estomática (g s ) e condutância mesofílica dessas plantas. Em adição, houve maior uso fotoquímico da luz absorvida sob condições de sombra (maior coeficiente de extinção fotoquímico e maioreficiência fotoquímica atual do FSII), em paralelo com maiores concentrações de clorofila e maior investimento em N como um todo na maquinaria fotossintética. Por outro lado, as plantas a pleno sol sob eCa apresentaram maiores valores de g s em paralelo a aumentos na densidade e no índice estomático, além dos maiores valores de A, V cmax e velocidade máxima de carboxilação limitada pela taxa de transporte de elétrons, bem como maior acúmulo de biomassa. Mesmo quando essas plantas foram analisadas sob baixa irradiância, não mostraram grande redução de g s , o que poderia ajudar no maior ganho de biomassa dessas plantas ao longo do tempo. Tanto a maior disponibilidade de luz como de CO 2 impactou positivamente o ganho de biomassa (e A), com efeitos interativos entre esses dois fatores. Sob eC a , o maior crescimento foi primordialmente governado por aspectos morfológicos à sombra (e.g. área foliar total), e fisiológicos ao sol (e.g. A). O sombreamento ora imposto permitiu uma exacerbação da plasticidade fenotípica à luz, sendo o CO 2 um importante fator no processo de manifestação dessa plasticidade. Coletivamente, os resultados oferecem novas informações sobre os efeitos positivos de eC a sobre o desempenho fotossintético e crescimento do cafeeiro, seja a pleno sol ou sob condições de baixa disponibilidade lumínica. Palavras-chave: Coffea arabica. Estômato. Fotossíntese. Luz. Mudanças Climáticas. Plasticidade Fenotípica. Sombreamento.
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