Considerando que as patologias que determinam claudicação são comuns e representam um importante aspecto na Medicina Veterinária Eqüina, com cerca de 33% das claudicações devendo-se a enfermidades articulares, o presente trabalho teve por objetivo comparar o líquido sinovial de eqüinos a fresco, após refrigeração e após congelamento, para avaliar sua estabilidade e possível utilização como terapêutica. Foram utilizados 25 animais dos quais foram obtidos, por artrocentese, 5ml de líquido sinovial de ambas as articulações intertársicas proximais. As amostras de cada animal foram misturadas e a amostra final foi dividida em três alíquotas, sendo então analisadas a fresco (GI), após refrigeração (GII) e após congelamento (GIII). A proteína foi significativamente diferente entre os grupos I e II, e II e III (p<0,05); todavia, nos grupos I e III foi equivalente (p>0,05). Os grupos I e II, e I e III foram significativamente diferentes (p<0,05) quanto à contagem de leucócitos, enquanto os grupos II e III foram equivalentes (p>0,05). O linfócito foi a célula de predomínio. Alterações morfológicas foram observadas em 8% dos leucócitos em animais do Grupo II e em 64% em animais do GIII. Os três grupos estudados foram equivalentes quanto à precipitação de mucina (p>0,05). Com base nos resultados, pode-se concluir que o líquido sinovial sofre alterações quanto à proteína e celularidade após refrigeração e congelamento, porém ainda permanece dentro dos parâmetros aceitáveis de normalidade.
O abdome agudo constitui a principal causa de óbito em eqüinos, sendo que dentre as suas etiologias são freqüentes as afecções acompanhadas de isquemia e reperfusão (IR) no intestino. A IR tem sido intensamente estudada no âmbito da gastrenterologia nas últimas décadas e a presente revisão de literatura aborda os principais aspectos da fisiopatologia e da terapêutica das lesões de IR no intestino, destacando as particularidades concernentes aos eqüinos.
Este trabalho objetivou quantificar as células maternas e avaliar a proporção volumétrica dos componentes estruturais do placentomo de vacas mestiças nos terços inicial, médio e final da gestação, determinados por biometria fetal. Foram utilizados dez úteros gestantes, de cada terço gestacional, de vacas abatidas em frigorífico da Região Metropolitana de Belo Horizonte-MG. O trimestre de prenhez foi determinado pelo comprimento ápico-caudal do feto. Os placentomos foram colhidos e fixados em solução de formol a 10% e processados para avaliações histológicas. No terço final da gestação, as células maternas do placentomo apresentam-se de tamanho diminuído. A proporção volumétrica das células fetais, binucleadas e gigantes, bem como vasos do placentomo não variou durante a gestação, enquanto a das células maternas e do tecido conjuntivo fetal apresentavam-se menores no terço inicial da gestação e a do tecido conjuntivo materno foi maior no terço final da mesma. Conclui-se que a quantidade de células maternas do placentomo e a proporção volumétrica de alguns de seus componentes estruturais variam durante a gestação da vaca mestiça.
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