Objetivando avaliar os efeitos de ração fibrosa sobre parâmetros de digestibilidade dos nutrientes, de desempenho produtivo e de características de carcaça, realizou-se o presente experimento, utilizando 24 suínos mestiços, durante as fases de crescimento e terminação, em delineamento blocos inteiramente casualizados. Os animais foram alimentados à vontade com rações isonutrientes contendo incrementos de 0 ou 8% de fibra em detergente neutro (FDN), obtidas através da inclusão de 0 ou 10% de feno de "coast-cross" (Cynodon dactylon). Na fase de crescimento, os tratamentos diferiram para a digestibilidade da matéria seca, energia bruta, proteína bruta e fibra em detergente ácido com piora nos valores para a ração com 8% de FDN. Na fase de terminação, houve diferença na digestibilidade para matéria seca, energia bruta, proteína bruta, fibra em detergente neutro e fibra em detergente ácido com redução nos índices para a ração com 8% de FDN. A inclusão de 8% de FDN não alterou o peso corporal final, ganho de peso, conversão alimentar, rendimentos de carcaças quente e fria, rendimento de carne magra e área de olho de lombo. Os resultados indicaram que o contínuo oferecimento de relativamente baixo teor de FDN alterou a digestibilidade dos componentes dietéticos da ração. Entretanto, como os parâmetros referentes ao desempenho animal e às características de carcaça não foram comprometidos, vislumbrase real possibilidade de emprego de moderadas quantidades de materiais fibrosos na alimentação de suínos, nas fases de crescimento e terminação.
O experimento teve a finalidade de comparar o desempenho e uniformidade de frangos de corte separados por sexo e criados em diferentes densidades populacionais. Para tanto foram utilizados 1800 pintos de 01 dia da linhagem Ross, distribuídos em 36 parcelas experimentais (Boxes), de acordo com um delineamento experimental tipo blocos ao acaso, obedecendo um modelo fatorial 3x2 com 3 sexos (Machos, Fêmeas e Misto) e duas densidades populacionais (10 e 15 aves/m²), com 6 repetições por tratamento, sendo 40 ou 60 aves por repetição. As rações experimentais foram formuladas à base de milho e farelo de soja. Foram efetuadas medidas semanais de consumo de ração e peso dos animais, e ao final de 45 dias os animais foram abatidos. Ao final do período experimental, os resultados mostraram que os maiores valores de peso, consumo, Conversão Alimentar e Ganho Médio Diário foram verificados na menor taxa de lotação empregada, havendo significância estatística (p<0,05) para os itens : consumo (todos os períodos) e Conversão Alimentar (1-21 e 22-45 dias). Todavia, o incremento na taxa de lotação apresentou maiores viabilidade e uniformidade.Quanto aos sexos empregados, foram observados melhores valores para os machos, havendo diferença significativa (p<0,05) para peso corporal (21 e 45 dias), consumo (22-45 e 1-45 dias), Conversão Alimentar (1-45 dias) e Ganho Médio Diário.
Thirty-six castrated males and females Landrace x Large-White pigs (74 to 149 days of age) were randomly allotted to two environmental conditions: high temperature in a climatic chamber (HT; 22.2 to 32.8 ºC) and comfort temperature in a conventional shed (CT; 17.6 to 26.6 ºC), with night-and-day variations. Blood samples were weekly collected from animals of both HT and CT conditions for determination of serum cortisol levels. Cortisol levels of both sexes were not different, and there was no interaction with environmental temperature. Pigs of HT showed significantly higher average cortisol level (P<0.01) than the CT ones (7.06 and 4.82 mg/dL, respectively). Increasing in serum cortisol was continuous and linear (P<0.05) during the experimental period, suggesting the cortisol as a possible indicator of the heat stress in growing-finishing pigs.
Pigs are quite sensitive to high environmental temperatures and the thermoregulation mechanisms represent great expenses in energy for heating loss, reducing animal well-being and production performance, and altering carcass quality. The aim of this study was to assess the effects of sex and dietary energy level in growing-finishing pigs submitted to characteristic seasonal variation of temperature in subtropical humid climate, and to propose a mathematical model to predict growth performance and carcass characteristics. Twenty-eight crossbred growing-finishing pigs were randomly allotted to twelve treatments, in a 2x2x3 factorial trial (2 sex; 2 environmental conditions, and 3 energy levels). Heat stress condition (climatic chamber) showed temperatures of 31 ºC at 7:00 and 22ºC at 17:00 (maximum of 33 °C) and thermal comfort condition (stall) showed temperatures of 18 °C at 7:00 and 24 °C (maximum of 27 °C). Pigs were fed ad libitum with diets containing 12.2 (low), 13.6 (medium) and 15.0 (high) MJ ME/ kg DM. Voluntary feed intake, daily weight gain, and final body weight were higher (P<0.01) at thermal comfort condition and were influenced by sex (P<0.01) in growing pigs. Feed to gain ratio decreased as the energy level increased (P<0.01), with values of 2.67, 2.59, and 2.32 (12.2, 13.6, and 15.0 MJ ME/kg DM, respectively). There was energy level and sex interaction only for daily weight gain. Regarding finishing pigs, environmental conditions also showed effects (P<0.01) on voluntary feed intake, daily weight gain, and final body weight. Performance of pigs was better at thermal comfort condition. Feed to gain ratio values were 3.55, 3.42, and 2.95 for low, medium, and high energy level, respectively. Interactions between energy level and sex were observed for voluntary feed intake, daily weight gain, and final body weight (P<0.05). Carcass yield and quality were affected by environmental condition and dietary energy level. Both hot and cold carcass weight increased as energy of ration increased. Cold carcass weight increased by 1.142 kg/MJ EM whereas backfat thickness was up to 252 mm/MJ EM. Longissimus thoracis muscle thickness was around 16 mm smaller in pigs under heat stress, but lean content was 2.68% higher in those animals. Regression equations were proposed to predict the performance values in the different situations studied.
Foi estudado, para frangos de corte, mediante a utilização de 3 programas de alimentação (3, 4 e 5 fases de arraçoamento), com níveis nutricionais diferenciados, a ocorrência de ascite , sendo que machos e fêmeas foram criados separadamente durante a época do inverno. Utilizou-se 6 repetições por tratamento, sendo 40 aves por repetição. Avaliou-se o desempenho e a mortalidade (total e por ascite), além de se verificar hipertrofia do ventrículo direito e alteração do hematócrito. Não se obteve diferença significativa apenas para os valores do hematócrito, no entanto, melhores resultados foram atingidos na criação de machos em relação às fêmeas (p<0.05) para peso das aves, consumo de ração e peso dos ventrículos (VD e VT). Obteve-se correlação positiva entre a proporção dos ventrículos e a ocorrência de mortalidade por ascite. Verificou-se também que a mortalidade pela síndrome ascítica foi significativamente maior (p<0.05) nas aves machos recebendo 3 fases alimentares, em um programa alimentar mais energético. Baseando-se nas condições sob as quais foi realizado o experimento, pode-se concluir que programas alimentares mais energéticos predispõem à ocorrência de mortalidade pela síndrome ascítica em aves para corte, especialmente as do sexo masculino.
RKSUMOA pesquisa, desenvolvida em Santa Maria, Estado do Rio G rande do Sul. durante os meses de julho e agosto de 1986. teve como objetivo determ inar a variação no consum o de matéria seca. em função da dim inuição da tem peratura ambiente, por vacas holandesas abrigadas e desabrigadas, durante o inverno cm clim a subtropical úmido. Foram utili/adas 12 vacas alimentadas "ad libitum" com ração à base de silagem de milho, distribuídas em dois tratamentos: vacas eslabuladas (Grupo I) e vacas mantidas em piquetes sem abrigo (G rupo II). num delincam ento inteiramente casuali/.ado. O consum o diário, que foi de 0.077 ± 0.005 e 0.095 ± 0.006 kgMS/kg" ' nos G rupos I e II. respectivamente, apresentou diferença significativa (P < 0.01). A tem peratura ambiente, umidade relativa do ar. velocidade do vento e precipitação correlacionaram-se significativamente (P < 0.05) com o consumo de MS das vacas desabrigadas, cujos coeficientes de correlação variaram de -0,58 a 0.51. enquanto o consum o tias vacas estabuladas apresentou correlação significativa (P < 0,05) com a tem peratura ambiental às 7 horas, com coeficiente de -0.27. Concluiu-se que as tem peraturas baixas determinam aumento no consum o de volumoso em vacas holandesas, sendo que os anim ais desabrigados consum iram em média 0,36 kgM S/vaca a mais que os estabulados, para cada unidade de dim inuição da tem peratura do ar e aum ento da umidade relativa e velocidade do vento, às 7 e 21 horas, sim ultaneam ente. U N ITK RM O S: Termorregulação; Matéria seca do alimento: Fstabulaçào; Inverno; Vacas da raça holandesa
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