Resumo Este texto apresenta um relato, à guisa de depoimento, da trajetória de um projeto de intervenção desenvolvido por uma equipe de pesquisadores vinculados ao Laboratório de Pesquisas em Etnicidade, Cultura e Desenvolvimento/Departamento de Antropologia/Museu Nacional-Universidade Federal do Rio de Janeiro no fomento a ações afirmativas para o acesso, permanência e sucesso educacional de estudantes indígenas no ensino superior. A equipe do Laced/MN-UFRJ que desenvolveu tais atividades pensou-as à luz da antropologia e de estar institucionalmente baseada numa instituição de ensino superior voltada para a pesquisa e a pós-graduação. O período abarcado é, grosso modo, aquele da primeira década do século XXI. O texto busca recuperar e documentar as condições de possibilidade que facultaram tal intervenção, financiada com recursos da Fundação Ford, e em relação direta com as lutas por ações afirmativas no ensino superior movidas pelo(s) movimento(s) negro(s), caracterizando-a como marcada pela percepção das demandas essenciais para os povos indígenas por terra e sustentabilidade. Narram-se as formas como a equipe do Laced procedeu à indução da demanda de recursos por universidades disponíveis a desenvolverem ações afirmativas para indígenas, a disseminação do debate em torno dessas ações, as articulações para que fossem desenvolvidas políticas governamentais que as fomentassem a mais longo prazo, os conhecimentos e documentos gerados nesse processo.
El objetivo de este trabajo es presentar una crítica de la construcción narrativa acerca de la acción heroica del Estado republicano frente a pueblos indígenas en Brasil, centrada en la creación de una agencia del gobierno —el Servicio de Protección a los Indios en 1910— por diversos actores sociales, donde sobresalen los militares positivistas. Esto se hace mostrando cómo la versión de "heroico", una auto-imagen del grupo creador de la agencia, pasó a verdad científica a través de la obra del antropólogo Darcy Ribeiro. El objetivo de este análisis es ofrecer elementos para la apertura de nuevas posibilidades interpretativas, incluso dando relevancia a la acción indigenista en muchas ocasiones.
RESUMO: Descreve a origem. a� denoIllin,l�'ões e as carilcterísticas dos "t1at," e apart-hotéis. analisando a ,Uil evoluçilO l1a cidade de S,io Paulo. Aborda os seus direrente� públicos. re�sa\tal1do a entidade coo nhecida como "pool". e d concorrência com a hotelaria convencional. Discute o "tlat" face ao momento econômico atual, e a falta de um plallejamento de "marketing" e vendils para maximiz.ar as suas taxas de ocupação e. conseqüentemente. sua perfonllilnce operacional. Ressal ta. finalmente. a necessidade de um padrão de serviço c: uma clara polí tica de Recursos Humanos.
Resumo Nosso texto tem por alvo interrogar a dinâmica de funcionamento do sistema prisional de Pernambuco. Para tanto, utilizando a cartografia como estratégia metodológica e o ensaio como política narrativa, trabalhamos a construção do texto a partir de cenas analisadoras. Estas colocam em análise o cotidiano prisional e as forças que neste território atuam produzindo um cenário de violências, violações de direitos e vidas descartáveis. Por fim, sem a pretensão de apontar modos de atuar no sistema prisional, entendemos o cuidado como potente estratégia micropolítica de produção de resistências. Através de práticas de cuidado, apostamos em intervenções que, mesmo ao se darem em instituições que alimentam práticas que segregam, violentam e fabricam mortes, possam ensejar brechas para a emergência de processos de singularização a ventilar vidas, isto é, tornar possível a construção de linhas de fuga no modo de funcionar deste enorme “moinho de gastar gente” que é o sistema prisional brasileiro.
RÉSUMÉ : Cet article se propose d'analyser les relations entre l'anthropologie et l'indigénisme au Brésil. Pour cela, il retrace le processus de migration des savoirs indigénistes depuis leur contexte d'origine au Mexique jusqu'au Brésil, et les transformations qu'ils connaissent au cours de leur trajectoire jusqu'à aujourd'hui, en s'appuyant sur la notion de « traditions de savoirs » pour la gestion des populations qui se sont développées à partir de l'époque coloniale. Cette approche participe d'une anthropologie du colonialisme, en ce qu'elle étudie les conceptions de la diversité culturelle des populations dans les administrations publiques brésiliennes et les façons de gouverner celles-ci.MOT-CLÉS : indigénisme, histoire de l'anthropologie, colonialisme, administration publique, Brésil, Indiens.
ABSTRACT : This article proposes to analyse the relationships between
From an outsider's perspective it would be no exaggeration to say that the origins and growth of anthropology in Brazil are synonymous with the study of its indigenous peoples. It is also synonymous with efforts to expose ethical issues and help defend against actions that compromise the rights of indigenous peoples. Indeed, anthropologists in Brazil are frequently outspoken in their opposition to Brazilian policies and programs that threaten to overwhelm the different sociocultural systems and practices of Indian people. Overall, the oppositional stances adopted by individual Brazilian anthropologists generally lack an organized, systematic intellectual approach to formulate questions or create alternative scenarios that would improve the lives of our country's native peoples. Nor have their efforts or positions on these issues meant that applied anthropology, per se, has become part and parcel of the academic curricula for up-and-coming anthropology students. In this article I wish to show how the growth of applied anthropology in Brazil has created a divide between many anthropologists who work in the "real world" of practice with minority peoples and others at the university who are training the next generation of Brazilian anthropologists.
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