Este artigo discute o problema das alterações no ciclo de nitrogênio e apresenta a identificação e estimativa dos fluxos anuais de nitrogênio reativo no Campus São Cristóvão da Universidade Federal de Sergipe. Através deste estudo, foi possível analisar muitos aspectos ambientais intrinsecamente ligadas às atividades do campus, tais como o consumo de energia, transporte, práticas de jardinagem, consumo de alimentos, geração de efluentes e outros aspectos responsáveis por diversos impactos ambientais no campus. Com base na identificação das atividades bem como na estimativa dos cálculos de emissão de N do referido campus, verificou-se que o campus é responsável por gerar mais de 40.000 kg N ano-1, sendo que a maior entrada de N é responsável por cerca de 30% do total de emissões e é referente aos alimentos que entram no campus e são consumidos nas lanchonetes e restaurantes. Tendo em vista as três maiores emissões estimadas nesse campus, foram sugeridas neste trabalho algumas alternativas de natureza preventivas pautadas em conceitos e métodos de tecnologias limpas e ecologia industrial voltadas a redução dessas emissões. Os resultados apresentados neste estudo permitem a identificação dos impactos ambientais relacionados com a geração do nitrogênio reativo e que pode funcionar como um instrumento de orientação para a adoção de políticas ambientais e educacionais para o campus.
As lipases são enzimas capazes de realizar a hidrólise de ácidos graxos, reação que é muito importante nas indústrias e mais especificamente para a produção de biodiesel. Pode ser produzida por animais, vegetais e micróbios, sendo a última forma a mais vantajosa. A sua produção em laboratório tem sido muito repetida e mostra resultados muito satisfatórios. Uma infinidade de maneiras de cultivo desta enzima é desenvolvida, variando os tipos de micro-organismos produtores, tipos de substrato, e processos de fermentação. Dentre as bactérias capazes de produzir lipase, o Bacillus subtilis se destaca notadamente nas pesquisas publicadas por se desenvolver e produzir a enzima em condições adversas. Muito frequentemente, resíduos da indústria agrícola são utilizados como meio de cultura desses micróbios, seja para baixar os custos de produção, seja para dar utilidade a tais rejeitos. Neste trabalho, a manipueira, resíduo líquido do processamento da mandioca, foi utilizada como fonte alternativa de carbono para a produção da lipase e seus resultados comparados com diferentes meios de fermentação sendo comprovada a sua eficiência na produção da enzima.
rEsumoAs reflexões deste artigo concentram-se na análise das políticas afirmativas do Estado no combate à violência conjugal, em especial a Lei Maria da Penha, à luz da teoria da democracia de Habermas. Pondera-se sobre a efetividade de suas disposições no equacionamento das questões de gênero levantadas pelo movimento feminista, na década de 70, e apropriada pelo Estado como um programa político a ser cumprido e expropriada da racionalidade comunicativa dos indivíduos integrantes da sociedade civil. Palavras-chave: Feminismo. Habermas. Estado. Lei Maria da Penha.Lei Maria da Penha. abstractsThis article reflects on the analysis of the affirmative politics of the State in combating conjugal violence, in particular the Maria da Penha Law, in light of Habermas's theory of democracy. We ponder the effectiveness of its measures in addressing the Agradeço às imprescindíveis orientações dos mestres-amigos Dr. José Rodorval Ramalho e Dra. Monica Santana, que despertaram em mim a curiosidade sociológica.
RESUMO -Devido ao crescente uso de combustíveis fósseis, a contaminação do solo por hidrocarbonetos tem aumentado, provocando desequilíbrio ambiental. Esse estudo visa avaliar o potencial de biodegradabilidade do gênero Pseudomonas isoladas a partir de areia de filtro de piscina, em soluções contendo concentrações de óleo bruto e diesel. Foram utilizados microcosmos contaminados com quantidades conhecidas de óleo bruto (OB) e diesel (D), 2,50% p/p, utilizando 2,00 kg de massa de solo, para determinação de sua capacidade de biorremediação com e sem a adição de bactérias. Os dados obtidos para remoção dos contaminantes foram 45,36 % (OB) e 48,51 % (D), nos ensaios sem adição de bactérias e de 63,50 % (OB) e 75,47 % (D) nos testes com adição de bactérias. Com os dados obtidos ao longo da pesquisa, foi possível concluir que o uso do grupo Pseudomonas isolados apresentaram resultados promissores em relação a capacidade de degradação para esses contaminantes em um curto intervalo de tempo. INTRODUÇÃOO crescente avanço da tecnologia vem demandando uma quantidade cada vez maior de recursos naturais, o que causa um desequilíbrio no meio ambiente, seja pelo uso indiscriminado ou pela introdução de produtos químicos em determinados locais. Um dos grandes problemas é o derramamento de petróleo e seus derivados, que têm contribuído para a contaminação do solo com hidrocarbonetos em todo planeta. Isso é causado principalmente pelas atividades de extração, transporte e refinamento. De acordo com Souza et al. (2010), observa-se que, os casos de contaminação do solo e água por hidrocarbonetos derivados de petróleo, que mesmo em pequenas concentrações podem constituir um grande perigo à saúde humana e ao meio ambiente.Os métodos tradicionais, como a contenção e recolhimento através de barreiras flutuantes e a adsorção por materiais naturais ou sintéticos, não se apresentam como um método efetivo, pois estes não promovem a degradação do petróleo. A biorremediação, uma técnica natural, consiste na utilização de grupos microbianos capazes de degradar hidrocarbonetos. Esses microrganismos possuem a capacidade de biotransformar moléculas poluentes em nutrientes para a realização de suas funções metabólicas e fisiológicas.A biorremediação baseia-se em três aspectos principais: a existência de microrganismos com capacidade catabólica para degradar o contaminante; a disponibilidade do contaminante ao ataque Área temática: Engenharia Ambiental e Tecnologias Limpas 1
Diante da possibilidade de aproveitamento de resíduos ricos em compostos bioativos como a astaxantina aliado a técnicas para extração desta de forma simples e sustentável do ponto de vista econômico, social e ambiental foi proposto neste estudo a utilização de resíduos de camarão sete-barbas (Xiphopernaeus kroyeri), advindos do entreposto de pesca do município de Pirambu/SE, como matéria prima para extração desse carotenóide de alto valor comercial sugerindo uma alternativa de mitigar o seu despejo incorreto bem como complementar a renda para os atores sociais da comunidade pesqueira da região que dependem economicamente do processo de mariscagem. Para isso foi realizada uma técnica de extração da astaxantina do camarão utilizando um solvente nunca antes explorado para este fim, o óleo de mamona, obtido da semente de uma planta de fácil acesso e adaptação no nordeste brasileiro. O cálculo do rendimento da astaxantina por meio desta nova opção só foi possível graças a investigação do coeficiente de extinção do carotenóide para este óleo específico. A pesquisa indicou as melhores condições para otimização da técnica de extração apontadas estatisticamente por meio de superfície de resposta, chegando a um rendimento máximo de extrato de 14,22µg.g-1 resíduo na temperatura de 80°C no período de 10 horas.
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