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RESUMOModos de produzir sentido por meio da escrita e da leitura sofrem mudanças ao longo do tempo porque novos elementos de composição e novas formas de organizar e expor o texto surgem, o que acaba ampliando o conceito de texto e de escrita. Com o acesso cada vez mais facilitado à tecnologia, os alunos chegam à escola fazendo já um bom uso da multimodalidade, quando desafiados a produzir textos. Neste artigo, discute-se o uso da multimodalidade por alunos de uma 5ª série de uma escola pública de uma pequena cidade da serra gaúcha, e mostra-se a necessidade de o professor estar preparado para receber essa clientela e oferecer atividades que os desenvolvam, uma vez que cabe à escola ensinar seus alunos a ler e escrever textos dos mais variados gêneros. Os usos que as crianças já fazem da multimodalidade levam-nos a repensar o que significa ensinar ler e produzir textos na contemporaneidade.Palavras-chave: Multimodalidade. Gênero. Produção de texto. Ensino de línguas. ___________________________________________________________________
INTRODUÇÃOO presente artigo discute o papel da multimodalidade na composição de textos na sociedade cada vez mais imersa em práticas de letramento digital. Esta reflexão se justifica pela emergência de reconhecimento das potencialidades das múltiplas linguagens na composição de um texto e dos usos da multimodalidade que os alunos trazem do seu cotidiano para a aula de línguas, no caso de nosso estudo, língua portuguesa. Cabe à escola identificar e continuar fomentando as habilidades que os alunos apresentam, com a finalidade de aperfeiçoá-las e desenvolver novas habilidades de letramento digital.Compreendendo o texto em seus aspectos multimodais, o artigo propõe, a partir de Kress (2011), Lemke (2005 e Rojo (2011), uma ampliação do conceito de escrita e da habilidade de escrever. No escopo do que vimos pensando, a escrita se torna mais do que uma produção de textos verbais escritos e passa a englobar o planejamento de estratégias que visem a articular as variadas linguagens, segundo um propósito, um objetivo comunicativo, um público-alvo e, evidentemente, o gênero
Resumo: O ensino de alemão no Brasil tem se focado no desenvolvimento das quatro habilidades – ler, escrever, falar, ouvir. As variedades de alemão faladas no lar são invisibilizadas, assim como outras línguas faladas na comunidade dos alunos. Neste artigo, refletimos sobre a pluralidade linguística e cultural como ponto de partida para o desenvolvimento de um projeto de educação linguística realizado com alunos que menosprezavam a sua origem cultural e a dos colegas. O posicionamento dos alunos, em sala de aula, apontava para atitudes negativas em relação às variedades alemãs faladas em casa e às línguas dos outros, consequentemente, em relação ao alemão ensinado na escola. Os resultados mostram que projetos de educação linguística, que transformem a diversidade linguística e cultural dos alunos em objeto de estudo, desenvolvem não somente capacidades de linguagem em alemão, mas também sensibilidade em relação à língua e cultura do outro. Ao longo da implementação do projeto, observou-se a emergência de atitudes positivas em relação aos colegas e em relação ao ensino-aprendizagem de alemão. Palavras-Chave: Projeto de educação linguística. Ensino de alemão. Diversidade linguística e cultural. Atitudes.
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