Este texto foi construído como trabalho final da disciplina História da Profissão Docente, no Curso de Doutorado em Educação da PUC-Rio, com o objetivo de refletir sobre as transformações que vêm impactando a profissão docente e a imagem desse ofício no campo social. Alguns autores serviram de interlocutores teóricos, em especial, Dubet (2002), Mendonça e Cardoso (2007), Oliveira e Assunção (2009), Nóvoa (2009). A fragmentação da profissão, os baixos salários, o desprestígio, a má qualidade da formação, são alguns dos elementos que vêm impactando o trabalho docente e a imagem que o professor constrói de si mesmo e que integra a constituição de sua identidade profissional.
Este trabalho é o recorte de uma pesquisa de doutorado, defendida no ano de 2016, com professores secundaristas em fase de pré-aposentadoria que trabalham com turmas de ensino médio regular na rede estadual de ensino do estado do Rio de Janeiro, em colégios estaduais localizados nas zonas sul e oeste, e próximos ao centro do município. A investigação teve o objetivo de pensar a Aposentadoria Docente e os motivos que mobilizaram os professores a permanecer atuando em sala de aula durante toda a trajetória profissional. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, cuja metodologia utilizada foi a entrevista semi-estruturada pensada com o intuito de mergulhar em profundidade nas trajetórias dos sujeitos investigados e nos sentidos imprimidos ao exercício da profissão. Foram entrevistados dezesseis professores, nove homens e sete mulheres, na faixa etária de 50 a 69 anos de idade, todos licenciados, onze possuem pós-graduação. A maioria tem duas matrículas como servidores públicos e leciona no ensino médio. Todos os docentes deram entrada em seus processos de aposentadoria no ano de 2015. Alguns autores se constituíram em interlocutores privilegiados para a análise e interpretação dos dados obtidos: António Nóvoa, Maurice Tardif e João Formosinho, pela contribuição ao campo da formação, profissionalização e ação docentes; François Dubet e Claude Dubar, na compreensão da complexidade da profissão, lançando um olhar sociológico sobre o trabalho docente. Os dados mapeados evidenciaram que, os professores não se arrependem da carreira escolhida, construíram uma autoimagem professoral positiva e permaneceram no magistério pelo prazer em lecionar o conteúdo de suas disciplinas e pela competência relacional que desenvolveram durante a trajetória docente.
Eixo: Formação de ProfessoresAgência Financiadora: CNPq ResumoEste trabalho é o recorte de uma pesquisa de doutorado, defendida no ano de 2016, com professores secundaristas em fase de pré-aposentadoria que trabalham com turmas de ensino médio regular na rede estadual de ensino do estado do Rio de Janeiro, em colégios estaduais localizados nas zonas sul e oeste, e próximos ao centro do município. A investigação teve o objetivo de pensar a Aposentadoria Docente e os motivos que mobilizaram os professores a permanecer atuando em sala de aula durante toda a trajetória profissional. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, cuja metodologia utilizada foi a entrevista semi-estruturada pensada com o intuito de mergulhar em profundidade nas trajetórias dos sujeitos investigados e nos sentidos imprimidos ao exercício da profissão. Foram entrevistados dezesseis professores, nove homens e sete mulheres, na faixa etária de 50 a 69 anos de idade, todos licenciados, onze possuem com pósgraduação. A maioria tem duas matrículas como servidores públicos e lecionam no ensino médio em colégios estaduais das zonas sul, norte e oeste da cidade do Rio de Janeiro, em bairros distintos. Todos esses professores deram entrada em seus processos de aposentadoria no ano de 2015. Alguns autores se constituíram em interlocutores privilegiados para a análise e interpretação dos dados obtidos: António Nóvoa, Maurice Tardif e João Formosinho, pela contribuição ao campo da formação, profissionalização e ação docentes; François Dubet e Claude Dubar, na compreensão da complexidade da profissão, lançando um olhar sociológico sobre o trabalho docente. Os dados mapeados evidenciaram que, os professores não se arrependem da carreira escolhida, construíram uma autoimagem professoral positiva e permaneceram no magistério pelo prazer em lecionar o conteúdo de suas disciplinas e pela competência relacional que desenvolveram durante a trajetória docente.
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