Until recently, the connection between intimate partner violence (IPV) and persistent poverty had been largely ignored. Recent research indicates, however, that the two phenomena cooccur at high rates; produce parallel effects; and, in each other's presence, constrain coping options. Therefore, both external situational, and internal psychological difficulties are missed when women contending with both poverty and IPV are viewed through the lens of just one or just the other. This article describes mental health consequences for women who contend with both partner violence and poverty. It proposes that the stress, powerlessness, and social isolation at the heart of both phenomena combine to produce posttraumatic stress disorder, depression, and other emotional difficulties. The article also introduces the term ''survival-focused coping'' to describe women's methods of coping with IPV in the context of poverty and highlights the role that domestic violence advocates, mental health providers, and researchers can play in addressing these tightly intertwined phenomena.
Although more universities are developing policies for students regarding consent for sexual behavior in response to the problem of sexual violence on campus, many students seem either unaware of these policies or what they mean for actual behavior. Policies are only as effective as peoples' understanding and use of them. The current study aimed to evaluate the utility of a prevention education program focused on teaching students about consent. Two hundred and twenty undergraduates, composing a control group, a shorter treatment group, and a longer one, participated in the study. The findings showed the greatest knowledge gain for participants in the longer treatment group that included a discussion of the policy and participation in an activity dealing with its implications. Implications and future research directions are discussed.
This article describes a qualitative study of how low-income women who are struggling with symptoms of depression experience feminist relational advocacy, a new model that is informed by feminist, multicultural, and community psychology theories. Using qualitative content analysis of participant interviews, the authors describe the processes and outcomes of feminist relational advocacy from participants' perspectives; they also consider how emergent themes fit with principles of the model, including the importance of women's narratives, the inseparability of emotional and practical support, the centrality of the advocacy relationship, and oppression as a source of emotional distress. The article concludes with a discussion of the practice and research implications of the study, highlighting the possibilities of feminist relational advocacy as a new tool for counseling psychologists and the lessons for advocacy models in general.
O artigo discute a redefinição da origem da pobreza e a forma de administrá-la a partir da virada dos anos 80 para os anos 90 do século XX, tomando como exemplo o caso brasileiro. Resgata as abordagens dominantes que enfatizavam as causas estruturais da pobreza a partir da dinâmica do mercado de trabalho até a crise do fordismo e centra-se na nova matriz discursiva sobre a pobreza dos anos 90, que encontra no Banco Mundial a sua formulação mais paradigmática. Nessa visão, o centro do debate sobre a origem da pobreza e sobre as estratégias para o seu enfrentamento é deslocado para os indivíduos e seus déficit, retirando de cena questões estruturais relativas à relação capital x trabalho e, em especial, ao mercado de trabalho e enfatizando a descrição da situação dos pobres e a mensuração da pobreza, essenciais para a formulação de políticas focalizadas na administração da pobreza. Sustenta sua crítica a partir da análise de informações comparativas relativas ao funcionamento do mercado de trabalho nos anos do desenvolvimentismo e no período mais recente.
Este artigo se propõe a discutir o denominado "efeito território", compreendido como os benefícios ou prejuízos que afetam alguns grupos sociais em decorrência de sua localização no espaço urbano, analisando como o local de moradia interfere sobre o acesso e a incorporação ao mercado de trabalho, com base em uma pesquisa efetuada na terceira maior capital brasileira, a cidade de Salvador. Para tanto, ele começa se reportando à literatura existente sobre esse fenômeno e às discussões correntes sobre os impactos adversos da segregação. Apresenta, a seguir, as especificidades de Salvador do ponto de vista da ocupação e diferenciação do seu território e de suas condições ocupacionais. Por fim, com base em tabulações especiais da RAIS e do Censo de 2010, devidamente espacializadas, o texto evidencia como o "efeito território" opera de forma adversa à população que se concentra nas periferias pobres, mais distantes e menos equipadas, somando-se a outros fatores e contribuindo para a vulnerabilidade ocupacional de seus moradores e para a reprodução das desigualdades sociais.Palavras-chave: Segregação socioespacial. "Efeito território". Emprego e desemprego. Salvador.
O trabalho investiga os impactos das mudanças registradas entre 2002 e 2009 no mercado de trabalho urbano do Brasil sobre os trabalhadores, levando em conta a sua segmentação em grupos resultantes da interseção das dimensões de idade, gênero e escolaridade. Nele, faz-se uma breve análise das alterações observadas nesses sete anos no perfil sociodemográfico da população em idade de trabalhar para, em seguida, investigar os níveis de ocupação, de desocupação e de formalização dos diversos segmentos de trabalhadores definidos a partir dessas variáveis. Para tanto, foi construído e analisado um conjunto de indicadores, baseados em dados da PNAD, que dão conta da inserção no mercado de trabalho de homens e mulheres jovens, adultos e idosos segundo o nível de escolaridade e permitem visualizar as novas configurações do mercado de trabalho que emergem no ciclo expansivo da economia dos últimos sete anos.
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