RESUMO: Matéria diária dos noticiários nacionais, a violência tornou-se uma preocupação constante da população no Brasil. Não se trata de um fenômeno novo ou exclusivo do país, como o revela a história nacional e internacional, rica em eventos violentos. O que é novo são as formas inusitadas e destemidas com que ele se apresenta hoje no Brasil. O artigo tenta examinar alguns dos pontos mais importantes desse fenômeno. O primeiro diz respeito aos aspectos conceituais, mostrando os diferentes significados que definem a violência, o crime e a transgressão; discute-se também a relação da violência com a racionalidade. O segundo aborda a relação da violência com as condições históricas, sociais, econômicas e políticas da sociedade. O terceiro, enfim, discute o papel da educação, em geral, e da educação escolar, em particular, para preparar as novas gerações para um tipo de relações sociais que torne desnecessária a violência. Palavras-chave:Violência. Violência e sociedade. Violência e educação.Violência no Brasil. VIOLENCE, EDUCATION AND SOCIETY: A LOOK ON CONTEMPORANEOUS BRAZILABSTRACT: A daily topic in the Brazilian press, violence has become a constant concern for Brazilians. Rich in violent events, both Brazilian and international histories clearly show this phenomenon is neither new nor exclusive to Brazil. Novelty lies in the uncommon and daring forms it nowadays takes on in this country. This paper explores some of the most important ones The first one regards the conceptual aspects and shows the different meanings that define violence, crime and transgression; the violence-rationality relation is
O escopo deste texto é analisar o conceito de "meio" de Vigotski no seu texto A questão do meio em Pedologia, onde ele sustenta que a pedologia não estuda o meio em si, dado que isso é objeto de outras ciências. O que interessa à pedologia é saber qual é seu papel e sua influência no desenvolvimento da criança. Existe nestas palavras uma aparente ambiguidade que deve ser explicada. A questão é: como pode a pedologia entender o papel que o meio desempenha no desenvolvimento da criança se não sabe o que é o meio? Explicar este aparente paradoxo é o escopo deste texto.
Este levantamento bibliográfico é uma reprodução parcial de um trabalho de pesquisa realizado por Jefferson Mainardes e publicado em
RESUMO:Este artigo visa à evocação da memória do grande naturalista e cientista britânico Charles Darwin no bicentenário do seu nascimento. A melhor maneira de evocar sua memória é trazer à reflexão dos leitores as ideias de suas três obras maiores: A origem das espécies (1859), A descendência do homem (1871) e A expressão das emoções no homem e nos animais (1872). Após apresentar a importância e a oportunidade de Darwin no debate contemporâneo, o texto inicia com uma rápida referência aos antecedentes históricos da "teoria da evolução" e às reações que ela produz. Na sequência, a obra de Darwin é situada no contexto histórico da sua época. Apresenta-se também um breve histórico das três obras maiores e uma análise das suas principais ideias. Conclui-se o texto com uma indicação sumária de algumas questões que as ideias de Darwin colocam à ciência contemporânea e, em especial, à reflexão no campo da Educação.Palavras-chave: Charles Darwin. Evolução. Biologia e cultura. Natureza humana. Educação. SCIENCE AND EDUCATION: ABOUT CHARLES DARWIN'S 200 TH BIRTHDAYABSTRACT: This paper evokes the memory of the British naturalist and scientist, Charles Darwin on his 200 th birthday. The best way to do so is to invite our readers to reflect on some ideas of three books of his: The origin of species (1859), Descent of man (1871) and The expression of emotions in man and animals * Doutor em Psicologia e professor livre-docente (aposentado) da
RESUMO: Neste artigo, o Professor Angel Pino problematizou o paradoxo da natureza humana do homem, ao analisar como os sentidos do adjetivo humano podem qualificar tal natureza. Ao indagar sobre como o ser biológico se transforma em ser humano pela ação da cultura que ele próprio produz, o autor buscou expandir e adensar os argumentos na perspectiva do materialismo histórico e dialético e discutir as implicações das teses vigotskianas sobre a emergência histórica e cultural das funções psicológicas especificamente humanas, da dimensão simbólica, da consciência. Ao admitir a contradição inerente às relações natureza-cultura e comentar sobre as possibilidades atuais da biotecnologia na ciência contemporânea, Pino elaborou conceitualmente sobre a atividade criadora do homem, procurando explicitar como as marcas do humano, marcas da história e da cultura, se inscrevem e se tornam constitutivas do funcionamento orgânico na espécie Homo. Apontando para a complexidade da condição humana, o autor ainda teceu considerações sobre as implicações éticas dessa condição.
Héritière d'une longue tradition lettrée, la prose libre ou sanwen (terme souvent rendu par « essai » ou par « prose littéraire ») est devenue à l'époque moderne un des quatre grands genres de la littérature chinoise à côté de la poésie, du roman et du théâtre. Pratiquée de tous temps par une multitude d'écrivains, elle constitue un domaine très vaste et d'une grande complexité, et demeure un genre peu traduit et peu étudié à l'étranger. Le présent ouvrage se présente comme une introduction à quelques-unes des problématiques du sanwen moderne. À travers une suite d'études de cas qui s'étendent, chronologiquement, de Lu Xun à Yan Lianke et à Mu Xin, en passant par Deng Tuo, Ba Jin ou Wang Xiaobo, il traite de différents types de prose littéraire, parmi lesquels l'essai polémique ou zawen, et aborde différentes questions théoriques : les difficultés terminologiques et définitoires, les effets produits par le texte selon son mode de publication, le rôle de l'essai comme arme politique et comme témoignage, la frontière entre littérature fictionnelle et non fictionnelle. ANGEL PINO (DIR.)Angel Pino, sinologue, professeur des universités, enseigne au Département d'études chinoises de l'université Bordeaux Montaigne. Il est responsable du Centre d'études et de recherches sur l'Extrême-Orient (Plurielles, UR 24142) de ce même établissement. Spécialiste de Ba Jin, il a consacré à l'écrivain de nombreuses études et a traduit Admirateur d'Orwell, auquel il se réfère dans son roman Le Monde futur, Wang Xiaobo est aussi l'auteur de nombreux écrits que l'on classe d'ordinaire parmi les zawen et dont la plupart ont paru en volumes après la mort de l'auteur disparu prématurément. Pour Mei Mercier, ces essais dénotent un double héritage spirituel, celui de Lu Xun pour l'engagement social et celui de Zhou Zuoren pour l'attachement à l'expression individuelle (« le plaisir de penser », dans le langage de Wang Xiaobo). Ils sont aussi en phase avec la mentalité des intellectuels libéraux des années 1990. À travers une analyse stylistique de deux des textes les plus célèbres de Wang Xiaobo, Mei Mercier montre comment s'y conjuguent l'utilisation habile d'anecdotes réelles ou fictives, l'argumentation logique et l'humour. Une recette classique du zawen, mais à laquelle l'esprit subversif de Wang Xiaobo confère un éclat particulier.De son vivant, Wang Xiaobo était plus connu comme essayiste que comme romancier, ce qu'il déplorait, l'art romanesque étant, ainsi que nous le rappelle Mei Mercier, sa véritable passion. À l'inverse, si Yan Lianke (né en 1958) doit sa notoriété à ses romans, il n'en a pas moins succombé, lui aussi, à l'attrait de l'essai, au point d'en nourrir pas moins de quatorze recueils. Quel rôle ses Le sanwen, de l'époque classique à l'époque moderne Cet article retrace brièvement l'histoire du sanwen, en insistant sur la variété des écrits qu'il recouvre et sur la difficulté à le définir en tant que genre. À l'époque classique, le wen constituait avec le shi (poésie) la totalité de la littérature lettrée, dont étaient...
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
334 Leonard St
Brooklyn, NY 11211
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.