Resumo: O objetivo foi investigar a interação dos fatores sociodemográficos na associação dos fatores psicossociais com o transporte ativo para a escola. Foi realizado estudo transversal, conduzido em 2018 com uma amostra de 1.984 estudantes. Os fatores sociodemográficos incluídos foram: sexo, idade, escolaridade dos pais e nível socioeconômico. O apoio social e a autoeficácia foram mensurados por questionários. Caminhar, pedalar ou usar skate foram considerados meios de transporte ativo para a escola. A regressão logística binária foi utilizada para verificar a associação dos fatores psicossociais com o transporte ativo para a escola. Em seguida, termos de interação com as variáveis sociodemográficas (idade, escolaridade pai, escolaridade mãe, nível socioeconômico) foram incluídos na relação dos fatores psicossociais com o transporte ativo para a escola. A amostra foi composta de 1984 adolescentes (55,9% feminino). Desses, 748 (37,7% da amostra) relataram utilizar transporte ativo para a escola em uma semana habitual. As análises de interação demonstraram que escolaridade e nível socioeconômico alto estão associados negativamente com transporte ativo para escola. Nível socioeconômico baixo e escolaridade baixa estão associados positivamente. A escala de apoio social dos amigos apresentou um número maior de variáveis significativas quando comparada às demais escalas. Os resultados indicam que os fatores sociodemográficos (escolaridade dos pais e nível socioeconômico) moderam a associação dos fatores psicossociais com o transporte ativo para a escola.
Resumo Introdução O esporte pode contribuir com a percepção de qualidade de vida dos adolescentes nessa fase de desenvolvimento. Objetivo Comparar os domínios da percepção de qualidade de vida de adolescentes, dos sexos masculino e feminino, praticantes de esporte no contraturno escolar (PE), praticantes de outra modalidade de exercício físico (PMEF) e não praticantes de exercício físico (NPEF). Método O estudo é transversal com delineamento ex post facto, com a população composta por adolescentes e com uma amostra de 374 sujeitos, dividida em três grupos. Para avaliar a percepção de qualidade de vida dos adolescentes, foi utilizado o questionário KIDSCREEN-52, e para a análise comparativa, o teste da Análise de variância (ANOVA) de um fator com post hoc de Scheffe. Resultados As comparações das dimensões de qualidade de vida (QV) mostraram que a prática esportiva é um importante fator para melhores percepções de QV e, consequentemente, uma melhor percepção de bem-estar, isto principalmente para o sexo masculino (F=5,38; 3,86; 4,79; 6,22; 7,93, para sentimentos; estado emocional; autopercepção; amigos; apoio social, respectivamente, p<0,05). Conclusão A prática esportiva, em especial na adolescência, merece destaque, já que os praticantes de esporte no contraturno apresentaram melhores percepções de QV nas diferentes dimensões analisadas.
Objetivo: verificar a relação dos componentes do ambiente escolar e familiar com o nível de atividade física em crianças da rede municipal de ensino de Curitiba-PR. Métodos: Estudo descritivo correlacional, com delineamento transversal. A amostra consistiu de crianças de 9 e 10 anos (n=461; 51,19% meninos), com caráter probabilístico, selecionada em 10 escolas municipais da cidade de Curitiba-PR. Ambiente familiar, escolar e nível de atividade física foram avaliados por meio de questionários validados na literatura. Para a análise dos dados foi utilizado a estatística descritiva, e a regressão de Poisson. Resultados: O nível de atividade física das meninas pode ser maximizado pelo número de áreas para esporte na escola (RP:1,61; IC95%:1,01-2,57), presença de ≥ 2 espaços na residência para prática de atividade física (RP:1,23; IC95%: 1,09-1,40), morar em apartamento (RP:1,09; IC95%: 1,01-1,19) e receber estímulo dos pais (RP:1,10; IC95%: 1,01-1,20). Para meninos: receber sempre o apoio dos pais (assistir) para prática de atividade física (RP:1,13; IC95%:1,01-1,28), ter a presença do responsável ≥ 4 horas/dia (RP:1,11; IC95%: 1,02-1,19), e na escola possuir dinheiro exclusivamente para materiais de recreio (RP:1,38; IC95%:1,01-1,91), foram associadas positivamente com níveis mais altos de atividade física. Conclusão: Componentes do ambiente escolar e familiar mostraram uma maior probabilidade de crianças, entre 9 e 10 anos, serem classificadas como sendo suficientemente ativas. Sugere-se estudos com os dois ambientes (familiar e escolar) em conjunto visando ampliar o conhecimento sobre o tema.
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