Com o crescimento dos movimentos que valorizam os produtos oriundos de sistemas sustentáveis, houve expansão da produção agrícola e florestais associadas à preservação ambiental, um deles são os Sistemas Agroflorestais (SAF) que associam árvores com espécies agrícolas e/ou animais. Nesse sentido, o presente artigo teve como objetivo realizar a análise da implantação de SAF em área rural produtiva do município de Concórdia do Pará, no Pará. O estudo foi desenvolvido em área privativa de agricultor rural, tendo abordagem quantitativa e o método descritivo, apoiado por entrevista semiestruturada na qual foram analisados aspectos como coeficientes técnicos de produção, preços dos insumos, investimentos como implementos agrícolas, mão-de-obra e demais fatores de produção. Os dados obtidos na entrevista serviram para identificar o custo de produção, receitas e o fluxo de caixa operacional (FCO) do SAF, o que deram base para obter indicadores de viabilidade como Valor Presente Líquido de R$ 120.257,20, Taxa Interna de Retorno de 248% a.a., Relação Benefício/Custo de R$1,91 e Tempo de Retorno do Investimento de dois anos. Os resultados mostram que o projeto é economicamente viável, sendo o saldo no FCO passa a ser positivo a partir do segundo ano do projeto, com a venda de farinha de mandioca e maracujá. Por fim, um estudo desta natureza colabora para que o produtor rural possa administrar melhor seu SAF e consequentemente, aumentar sua rentabilidade.
O uso indiscriminado dos recursos naturais foi uma consequência do aumento da demanda por alimentos e continua tendo resultados catastróficos na qualidade da água e solo, recursos essenciais para a manutenção da vida. O objetivo do estudo foi avaliar os atributos do solo e os parâmetros físico-químicos de qualidade da água na época de estiagem em áreas agrícolas do município de Tailândia, Pará. O estudo foi conduzido em duas propriedades agrícolas enquadradas em média (monocultura/milho) e pequena (agricultura familiar) propriedade. Foram coletados amostras de solo e água. Nas amostras de solos foram determinados os atributos físico-químicos: textura, pH, MO, K, P, Al, t, T, Mg, Ca, Mn, Fe, Cu, Zn, m%, H+Al, V%; e na água: pH, CD, OD e turbidez. Foram verificadas potenciais fontes de poluição no uso de insumos agrícolas e a falta adequada de infraestrutura dos poços. Quanto à qualidade das águas, poço e reservatório foram enquadradas como Classe 1 e Classe 3, mas não satisfazem com qualidade seu uso principalmente pela desconformidade com pH, CE e OD. Os solos estudados apresentam textura média. O pH do solo e a matéria orgânica foram os indicadores de qualidade do solo mais representativos das áreas estudadas. Os solos tiveram baixos teores de K e o P, e altos teores de micronutrientes, com destaque o Fe. O manejo das áreas agrícolas contribuiu para o surgimento de processos erosivos, concluindo-se que nas duas propriedades foram reveladas reduzida qualidade do solo e água e a necessidade de monitoramento ao longo de tempo desses parâmetros.
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