O processo de envelhecimento é acompanhado por uma série de alterações psicossociais e biológicas, dentre as quais está incluído o declínio cognitivo. Dependendo das condições genéticas, estilo de vida, atividades e interações sociais do idoso, o declínio pode ser acelerado ou retardado. O objetivo deste trabalho foi avaliar o perfil cognitivo, o tempo de reação, o risco de quedas e a qualidade do sono de idosos institucionalizados da cidade de Uruguaiana-RS. Foram avaliados 10 idosos de ambos os sexos utilizando como instrumentos o Mini-Exame do Estado Mental (MEEM), a Escala de Depressão Geriátrica (EDG), o Inventário de Ansiedade Traço-Estado, o Teste de Tempo de Reação (TTR), a Escala de Eficácia de Quedas (EEQ) e o Índice de Qualidade de Sono de Pittsburgh (IQSP). Os resultados apontaram a presença de declínio cognitivo em 40% dos idosos, indícios de depressão em 60% deles e tendência ao desenvolvimento de ansiedade. 76% dos idosos classificaram a qualidade de seu sono como boa, mencionando alguns fatores que interferem na mesma, e 64% revelaram haver preocupação ou medo de cair. No TTR os idosos apresentaram escore médio de 2,175 ± 0,32 s. Estes resultados podem estar relacionados ao estilo de vida adotado pela maioria dos idosos institucionalizados, fora do seu convívio familiar, favorecendo seu isolamento e sua inatividade física e mental, gerando declínio da capacidade cognitiva. Nossos resultados demonstram um percentual significativo de risco de demência, depressão e/ou ansiedade nos idosos institucionalizados avaliados.
RESUMO Os jovens têm sido os mais atingidos pela violência. Dados mostram que o número de homicídios entre indivíduos de 15 a 24 anos é maior do que entre outras faixas etárias. Este trabalho objetiva refletir sobre os contextos em que jovens vítimas de homicídios estavam inseridos. Para tanto, realizou-se entrevistas com familiares de sete jovens assassinados em Natal-RN, atendidos pela Coordenadoria de Direitos Humanos e Defesa das Minorias. Discutiram-se questões como: violência e possíveis vetores, políticas públicas, entre outras. Verificou-se que cinco jovens eram do sexo masculino, cinco estavam fora de faixa na escola e todos tinham condições econômicas precárias. Familiares refletiram sobre violência, frequentemente relacionando-a às drogas (uso e/ou tráfico) e sobre ausência de ações governamentais direcionadas à juventude. Ao final, problematizou-se a relação da condição juvenil com sociedade e equipamentos públicos, e a ausência de políticas focalizadas no jovem que busquem resgatar a cidadania dessa população. Palavras-chave: juventude, violência, homicídio, políticas públicas ABSTRACT Data shows that the number of homicides among individuals from 15 to 24 years old is higher than among others ages. This work reflects on the contexts in which the youngsters, victims of homicides were inserted. Interviews were carried out with relatives of seven young murdered at Natal-RN, attended by the Coordenadoria de Direitos Humanos e Defesa das Minorias. The issues discussed included: violence and possible vectors,
Objetivou-se investigar o tema “política social” nas disciplinas dos cursos de Psicologia no Brasil. Foram analisados 40 Projetos Pedagógicos dos Cursos de Instituições de Ensino Superior com distintas características (natureza jurídica, organização acadêmica e localização geográfica). Destes, identificou-se ementas de disciplinas a partir de critérios prévios e classificou-se quanto as áreas da Psicologia e conteúdo temático. Os principais resultados apontam a presença do tema em 8,3% das 2600 disciplinas analisadas, de forma pulverizada entre as instituições, sendo “Política social” estudada no Núcleo Comum (70%) e articulada com áreas especializadas da Psicologia (85%). Percebe-se que a abordagem mais ampla de políticas sociais, essencial para um profissional crítico, não ocorre de modo sistemático. Sugere-se investigar as orientações teórico-políticas tratadas nas disciplinas.
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