Resumo O artigo faz uma revisão narrativa da literatura científica visando identificar e discutir os contextos de vulnerabilidade e exclusão social que situam os usuários de crack e outras drogas à margem da norma social no contexto brasileiro e internacional. Lança-se mão de uma variedade de marcos teóricos de modo a integrar as áreas temática do uso de drogas, com ênfase no de crack e sua inter-relação com vulnerabilidade social, marginalidade, exclusão social e desvio. Inicialmente são discutidos aspectos gerais da pesquisa qualitativa em drogas. Em seguida são pontuadas questões acerca da exclusão e vulnerabilidade social dos usuários de crack, seguido das principais associações descritas na literatura sobre uso de drogas e envolvimento criminal. Por fim, o conceito de “margens do Estado” é discutido através do exemplo de situações vivenciadas pelos usuários de crack e outras drogas, como relatado pela literatura.
<p><strong>Resumen: </strong>El artículo sintetiza los resultados del trabajo etnográfico desarrollado con el movimiento cannabico de Colombia entre los años 2013 y 2017. En la primera parte, se muestra como la prohibición de las drogas en el país surgió como un arreglo sanitario, moral y económico para monopolizar la producción de medicamentos y venenos. Se argumenta que el conocimiento sobre la relación entre las personas y el <em>pharmakon</em>, desarrollado principalmente por expertos en seguridad pública, economía política y saberes <em>psi, </em>desconoce sistemáticamente la agencia política de los consumidores y pequeños productores de drogas. En la segunda parte, siguiendo la historia de la marihuana y sus defensores, se describe la lucha para <em>liberar </em>a la planta y permitir que ingrese de nuevo a los terrenos de la embriaguez tolerada, los remedios y la industria.</p><p><strong>Palabras clave:</strong> P<em>harmakon.</em> Marihuana. Prohibicionismo.</p><p><strong><em><br /></em></strong></p><p><strong><em>FARMACOPEIA POLÍTICA:</em></strong><strong> </strong>uma etnografia do antiproibicionismo e da luta pela libertação da maconha na Colômbia<strong> </strong></p><p><strong>Resumo: </strong>Neste artigo apresenta-se os resultados da pesquisa etnográfica desenvolvida com o movimento cannabico da Colômbia entre os anos 2013 e 2017. Na primeira parte, mostra-se como naquele país a proibição das drogas surgiu como um arranjo sanitário, moral e econômico para monopolizar a produção de remédios e venenos. Argumenta-se que o conhecimento sobre a relação entre as pessoas e o <em>pharmakon, </em>desenvolvido principalmente por especialistas em segurança pública, economia política e saberes <em>psi</em>, desconhece sistematicamente a agência política dos usuários e pequenos produtores de drogas. Na segunda parte, indo atrás da história da maconha e seus defensores, descreve-se a luta para <em>libertar</em> a planta e fazer com que ingresse novamente aos terrenos da embriaguez tolerada, os remédios e a indústria.</p><p><strong>Palavras-chave:</strong> <em>Pharmakon. </em>Maconha. Proibicionismo.</p><p><strong><em><br /></em></strong></p><p><strong><em>POLICY </em></strong><strong><em>PHARMACOPEIA</em></strong><strong>: </strong>an ethnography of anti-prohibitionism and the struggle for the liberation of marijuana in Colombia </p><p><strong>Abstract: </strong>This article presents the results of the ethnographic research developed with the cannabis movement of Colombia between the years 2013 and 2017. Firstly, it is shown how in that country, drug prohibition emerged as a sanitary, moral and economic arrangement to monopolize the production of medicines and poisons. It is argued that knowledge about the relationship between people and <em>pharmakon</em>, developed mainly by specialists in public security, political economy and <em>psi</em> knowledge, systematically ignores the political agency of users and small drug producers. Secondly, searching the history of marijuana and its advocates, it describes the struggle to free the plant and get it back into the grounds of tolerated drunkenness, the medicine and industry.</p><p><strong>Keywords:</strong> P<em>harmakon</em>. Marijuana. Prohibitionism.</p><p> </p><p><strong><em>PHARMACOPÉE POLITIQUE</em></strong>: une ethnographie de l’antiprohibitionnisme et de la lutte pour la libération du cannabis en Colombie </p><p><strong>Résumé</strong>: Cet article mobilise les résultats d’une recherche ethnographique réalisée avec le mouvement cannabique colombien entre 2013 et 2017. Dans la première partie, on montre comment, dans ce pays la prohibition des drogues a émergé à partir d’un arrangement sanitaire, moral et économique destiné à monopoliser la production des remèdes et poisons. On affirme que la connaissance produite autour du rapport entre les personnes et le <em>pharmakon</em>, développée principalement par des spécialistes en sécurité publique, économie politique et savoirs psy, ignore systématiquement l’expertise politique des usagers et des petits producteurs de drogues. Dans la deuxième partie, en suivant l’histoire du cannabis et de ses défenseurs, on décrit la lutte pour <em>libérer </em>la plante et pour la réintégrer à nouveau dans les champs de l’ivresse tolérée, des médicaments et de l’industrie.</p><p><strong>Mots-clés: </strong><em>Pharmakon</em>. Cannabis. Prohibitionnisme.</p>
Resumen Con el ánimo de aportar elementos para una antropología de las formas de gobierno contemporáneas, describo en este texto una trama de actores, agencias, racionalidades, técnicas y tecnologías que participan en el universo de la reducción del consumo de drogas en Colombia. Con base en la experiencia del autor en el campo de la formulación y aplicación de modelos y políticas para la reducción del consumo de drogas y en el material etnográfico recopilado en la ciudad de Bogotá durante el año 2012, el artículo le sigue la pista a un modelo terapéutico de producción transnacional creado para "reducir los daños" ocasionados por las drogas, cuyo principal objeto y sujeto de intervención son "redes sociales". Para comprender el campo semántico en que estas ideas cobran sentido, se explora etnográficamente el mundo de los profesionales del riesgo, actores que son al mismo tiempo artífices y portavoces de artefactos diseñados para convertir riesgos y daños en objetos gobernables. En este entramado relacional interactúan agencias de cooperación internacional, organizaciones de la sociedad civil agrupadas en redes transnacionales, instituciones de la administración pública y una amplia gama de profesionales, técnicos, operadores y actores locales con trayectorias diversas cuya agencia contribuye a hacer verosímil el "problema de las drogas" y a mistificar la entidad trascendente que denominan "Estado".
Resumen Este artículo describe algunos eventos significativos de los 15 años de lucha (1999-2014) de un grupo de mujeres por la reactivación del Hospital San Juan de Dios y por continuar siendo trabajadoras después de las reformas neoliberales en Colombia. La etnografía presentada propone herramientas para la comprensión de las dimensiones morales forjadas a partir de un conflicto por el reconocimiento de derechos y demuestra que el hospital, más que un conjunto arquitectónico, es un idioma activado por las trabajadoras para afirmar su humanidad, un vehículo para la elaboración simbólica de una causa y un medio para entender la construcción de colectividades a partir de gramáticas emocionales.
As publicações do Ipea estão disponíveis para download gratuito nos formatos PDF (todas) e EPUB (livros e periódicos). Acesse: http://www.ipea.gov.br/portal/publicacoes As opiniões emitidas nesta publicação são de exclusiva e inteira responsabilidade dos autores, não exprimindo, necessariamente, o ponto de vista do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada ou do Ministério da Economia.É permitida a reprodução deste texto e dos dados nele contidos, desde que citada a fonte. Reproduções para fins comerciais são proibidas.
No abstract
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
334 Leonard St
Brooklyn, NY 11211
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.