2017
DOI: 10.18817/ot.v14i24.608
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FARMACOPEA POLáTICA: una etnografá­a del antiprohibicionismo y de la lucha por la liberación de la marihuana en Colombia

Abstract: <p><strong>Resumen: </strong>El artículo sintetiza los resultados del trabajo etnográfico desarrollado con el movimiento cannabico de Colombia entre los años 2013 y 2017. En la primera parte, se muestra como la prohibición de las drogas en el país surgió como un arreglo sanitario, moral y económico para monopolizar la producción de medicamentos y venenos. Se argumenta que el conocimiento sobre la relación entre las personas y el <em>pharmakon</em>, desarrollado principalmente por … Show more

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“…Rodrigues e Pereira também acompanham as movimentações nos status da Cannabis no Brasil e os percursos legislativos envolvidos, tal como a categoria "produtos à base de Cannabis" criada pela Agência de Vigilância Sanitária (ANVISA) para abranger os tratamentos, porém sem designá-los "medicamentos", dada a ausência de pesquisas conclusivas sobre a matéria. Ademais, essa movimentação de categorias é também notada por outros autores em processos análogos no Brasil, Estados Unidos e Colômbia (Policarpo, 2019;Góngora, 2017) com relação à maconha/marihuana, que adquire uma denominação cientificista pela "Cannabis." 11 Esse fenômeno com a Cannabis nos remete às movimentações semânticas em torno do ópio, que, em um primeiro momento, era considerado prática elegante e elitista nas fumerias do Rio de Janeiro 12 , até que políticas racistas e xenófobas levaram à marginalização da prática, alcançando a alcunha de droga ao ser associada a minorias estrangeiras Labate, 2015: 93).…”
Section: Cadernos Deunclassified
“…Rodrigues e Pereira também acompanham as movimentações nos status da Cannabis no Brasil e os percursos legislativos envolvidos, tal como a categoria "produtos à base de Cannabis" criada pela Agência de Vigilância Sanitária (ANVISA) para abranger os tratamentos, porém sem designá-los "medicamentos", dada a ausência de pesquisas conclusivas sobre a matéria. Ademais, essa movimentação de categorias é também notada por outros autores em processos análogos no Brasil, Estados Unidos e Colômbia (Policarpo, 2019;Góngora, 2017) com relação à maconha/marihuana, que adquire uma denominação cientificista pela "Cannabis." 11 Esse fenômeno com a Cannabis nos remete às movimentações semânticas em torno do ópio, que, em um primeiro momento, era considerado prática elegante e elitista nas fumerias do Rio de Janeiro 12 , até que políticas racistas e xenófobas levaram à marginalização da prática, alcançando a alcunha de droga ao ser associada a minorias estrangeiras Labate, 2015: 93).…”
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