Esse artigo tem por objetivo refletir sobre a formação de professores no contexto brasileiro a partir de aspectos históricos e teórico-contextuais. Trata-se de uma pesquisa exploratória e qualitativa, na qual se articula dois procedimentos de investigação: pesquisa bibliográfica e pesquisa documental. Os documentos são: Lei de Diretrizes e Bases da Educação - LDB (1996); Parâmetros Nacionais Curriculares – PCNs (1997); Lei 13005/2014 - Plano Nacional de Educação 2014 a 2024 – PNE (2014); Base Nacional Comum Curricular – BNCC (2021) e; Educação um tesouro a descobrir: relatório para a Unesco da Comissão Internacional sobre Educação para o século XXI (Delors, 1998). Os resultados mostram que o professor, no âmbito de sua formação está implicado: a) no entremeio das relações sociais e do trabalho pela instrução e educação; b) em uma formação onde a prática se torna ponto efetivo de hegemonia; c) em relação a sua totalidade existencial-profissional, no movimento do trabalho vivo.
O objetivo deste texto é analisar, por meio da delimitação do campo do conhecimento científico na área educacional, como a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) traz a insígnia da educação por meio do discurso da escolaridade interrompida em contexto de pandemia da covid-19. Dessa forma, problematizamos: em que medida a escolaridade e a educação são interrompidas nesse tempo de pandemia? Empregamos a metodologia do Estado do Conhecimento com aporte da pesquisa qualitativa, articuladas aos pressupostos da análise de conteúdo. Utilizamos como base para elencar as categorias empíricas e definição dos descritores (educação e interrompida; educação e covid-19; OCDE e covid-19) o documento: “Schooling disrupted, schooling rethought. How the Covid-19 pandemic is changing education”. Delimitamos o período de 2019 a 2021 para identificação da produção científica com consultas no Portal de Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), vinculada ao Ministério da Educação (MEC), e na Biblioteca Científica Eletrônica Online – SciELO. Ao delinearmos o Estado do Conhecimento, compreendemos que os eixos de análise, subcategorias e conceitos apresentados se complementam de maneira intrínseca e incidem na escolaridade interrompida. Concluímos que o abandono escolar e a perda de aprendizado estão na relação inerente com as desigualdades, exclusão e vulnerabilidade social.
ResumoNo presente texto, o objetivo é apresentar os elementos com que esboçamos a noção de sujeito aprendente, articulando duas perspectivas complementares. Do ponto de vista conceitual, caracterizamos essa noção articulando aspectos teóricos de diferentes autores de referência. Do ponto de vista empírico, abordamos a empresa como lócus de aprendizagem, em que o sujeito aprendente aprende na e com a organização, considerando o contexto das transformações do mundo do trabalho para além dos dois modelos clássicos de gestão da produção e do trabalho: taylorismo/fordismo e toyotismo. No plano metodológico, associamos de forma exploratória e qualitativa pesquisa bibliográfica, documental e trabalho de campo efetuado em uma empresa de grande porte, do ramo alimentício, da região do meio-oeste de Santa Catarina. Os resultados mostram que o sujeito aprendente corresponde a uma posição material e subjetiva que opera o trabalho vivo, o qual se constitui em uma prática educativa. O trabalho vivo refere-se à ação do sujeito que, ao transformar o mundo, transforma a si mesmo em uma perspectiva da educação ao longo da vida. Ele contém um campo paradoxal de possibilidades, seja como alienação e adoecimento, seja como autorrealização e emancipação. O trabalho de campo evidenciou três questões emergentes sobre a constituição do sujeito aprendente no contexto organizacional: exigências produzidas pelas novas tecnologias, formação profissional e avaliação do trabalhador no processo de trabalho. Palavras
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