Neste texto investiga-se como alguns princípios metodológicos do ensino de Geografia se realizam em curso de formação de professores. Analisa-se o trabalho de campo, enquanto método e técnica, como contribuição para a formação de professores da educação básica, especificamente em cursos de Pedagogia. O texto estrutura-se em quatro partes. Na primeira analisa-se a legislação recente de formação de professores e o currículo de Geografia para a educação básica. Na segunda trata-se do método e apresenta-se o trabalho de campo realizado. Na terceira parte apresenta-se a experiência de ensino com o trabalho de campo em cursos de formação inicial de professores. Para finalizar, tecem-se as considerações sobre a importância da metodologia de trabalho de campo na formação de professores.
este livro estão reunidos trabalhos de alguns renomados pesquisadores europeus que investigam sobre formação inicial e continuada de professores. Esta temática vem sendo tomada como uma questão central para se rediscutir as políticas e as práticas do sistema educativo na sociedade atual. Considerada, ao mesmo tempo, o caminho mais promissor para a superação da crise educacional e o mais difícil de ser resolvido.Os textos apresentados são provenientes do Seminário sobre Formação de Professores, organizado pela Universidad Internacional Menéndez Pelayo, em Santander -Espanha, no ano de 2005. No livro, nove professores expõem as realidades vivenciadas nas comunidades espanholas e em mais dois países europeus, apontando sugestões importantes para a melhoria do processo formativo como um todo.A obra é iniciada com a apresentação da conselheira educacional da comunidade espanhola de Cantábria (subsidiária da publicação), seguida de uma rica produção do professor Juan Manuel Escudero Muñoz sobre a formação de professores como garantia do direito a uma boa educação para todos.Os trabalhos estão agrupados em duas seções. Na primeira, denominada "Reformas y políticas de la formación del profesorado", encontra-se um detalhado texto do professor Ewald Terhart, da Universidad de Munster, sobre os principais problemas da formação de * Resenha do livro organizado por
Neste texto focamos na temática da Cartografia Escolar nos anos iniciais do ensino fundamental. Buscamos compreender como essa área do conhecimento está configurada como componente curricular vinculado ao currículo de Geografia implementado nos cinco primeiros anos do ensino praticado nas escolas públicas do Estado de São Paulo. Levantamos, para isso, reflexões a respeito da produção científica brasileira sobre Cartografia Escolar nos anos iniciais e sobre as estreitas relações existentes entre a Cartografia Escolar e o ensino de Geografia. Entendemos que o presente artigo pode contribuir com o debate nacional a respeito da trajetória da Cartografia para Crianças e Escolares no Brasil e sua constituição como área do conhecimento em contínua construção. Estamos longe de trazer respostas para as várias questões levantadas. A intenção é colaborar com as atuais discussões em curso que buscam ressignificar a Cartografia nas práticas educativas e nas políticas curriculares. PALAVRAS-CHAVE Cartografia Escolar. Anos Iniciais. Geografia. Currículo. EL NO LUGAR DE LA CARTOGRAFÍA ESCOLAR EN LOS PRIMEROS AÑOS DE LA ESCOLARIZACIÓN EN LAS ESCUELAS PÚBLICAS PAULISTAS RESUMEN El texto que se presenta tiene como tema de discusión la Cartografía Escolar enseñada en los años iniciales de la escolarización. Tenemos como principal objetivo comprender como esta área de conocimiento se estructura como base curricular involucrada al currículo de la asignatura de Geografía en los primeros cinco años de la escuela primaria, así como sus prácticas escolares en las escuelas públicas del Estado de São Paulo en Brasil. Hemos realizado reflexiones tomando por base la producción bibliográfica brasileña en el área de Cartografía y Geografía Escolar. Consideramos que el presente artículo puede contribuir para fomentar un debate nacional sobre la trayectoria de la Cartografía Escolar en Brasil. No tenemos intención de agotar las cuestiones, ni tampoco dar respuestas definitivas sobre el tema. La intención es colaborar para el avance de las discusiones sobre como promover prácticas educativas y políticas curriculares acerca de la Cartografía enseñada en las escuelas. KEYWORDS Cartografía Escolar. Educación Primária. Geografía. Currículo. ISSN: 2236-3904REVISTA BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO EM GEOGRAFIA - RBEGwww.revistaedugeo.com.br - revistaedugeo@revistaedugeo.com.br
RESUMO:Os professores dos anos iniciais do Ensino Fundamental devem ser, prioritariamente, Licenciados em Pedagogia. Nessa etapa da escolarização, uma das áreas do conhecimento que devem ser contempladas é a Geografia. Assim, no presente artigo temos como objetivo identificar como os componentes curriculares voltados para o ensino de Geografia são propostos nos currículos formais dos cursos de Licenciatura em Pedagogia. Realizamos um trabalho com contornos qualitativos, por meio de análise documental envolvendo nove cursos na modalidade presencial em instituições públicas paulistas. Constatamos que as cargas horárias apresentam considerável variedade entre os cursos. A Geografia está presente quando são propostos os estágios supervisionados, as linhas de pesquisa, entre outras práticas. As Licenciaturas em Pedagogia contemplam o ensino de Geografia, de diferentes maneiras e com variadas denominações, portanto, seu "lugar" é garantido, mesmo que minimante, no currículo da formação docente. PALAVRAS-CHAVE:Curso de pedagogia. Currículo. Ensino de geografia. ABSTRACT:The teachers of the first years of Elementary Education should be, as a matter of priority, graduated in Pedagogy. At this stage of schooling, one of the subjects of knowledge that must be considered is Geography. This article aims to identify how the geography teaching curricular components are proposed in the formal curriculum of the undergraduation courses of Pedagogy. We performed a qualitative investigation, through document analysis involving nine courses in face-to-face mode of public institutions in São Paulo. We verified that the workloads of the institutions present a considerable variety among them. Geography is present in supervised internships, research lines, and other practices. The courses of Pedagogy include the teaching of Geography, in different ways and with different denominations, therefore, its "place" is guaranteed, even if minimally, in the curriculum of the teachers' training.KEYWORDS: Pedagogy course. Curriculum. Geography teaching. RESUMÉN:Los professores de los años iniciales de la ensenãnza fundamental deben ser prioritariamente licenciados en Pedagogía. En esta etapa de escolaridade, una de las áreas del conocimiento que deben tenerse en cuenta es la Geografía. En este artículo tenemos como objetivo identificar como los componentes curriculares destinados para la enseñanza de la Geografía son propuestos en los currículos formales de los cursos de Pedagogía. Realizamos um trabajo cualitativo, a través de documentos que involucran nueve cursos en la modalidade presencial en las insticiones públicas paulistas. Podemos comprobrar que el horário presenta una variedad entre los cursos. La Geografía está presente cuando son propuestas las prácticas supervisadas, las líneas
O presente trabalho objetiva identificar e analisar as contribuições do projeto “Nós Propomos!” para os professores e para os alunos participantes, na ótica dos professores. Para tanto, este trabalho é um recorte de uma pesquisa maior desenvolvida no programa de Pós-graduação em Educação da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto, da Universidade de São Paulo (FFCLRP/USP). A metodologia empregada foi no âmbito qualitativo, no qual foram realizadas entrevistas com cinco professores participantes do projeto citado anteriormente, nos municípios de Ibitinga, Marília, Mococa e Serrana, no estado de São Paulo/Brasil. O trabalho é dividido em quatro partes, iniciando com uma explanação sobre a relação entre ensino de Geografia Tradicional e o Inovador. Na segunda parte, destacamos algumas considerações do projeto, em uma perspectiva que atende as demandas da cidadania e de um ensino de Geografia Inovador. Na terceira parte, realizamos uma análise da categoria “As contribuições do projeto para professores e alunos”, como um recorte da pesquisa de mestrado. Na quarta parte elaboramos considerações finais. Os resultados obtidos indicam um caminho possível para a ressignificação pessoal e profissional dos professores participantes. Além disso, a realização do projeto contou com alunos participativos e críticos por meio de práticas pedagógicas de investigação e intervenção dos problemas locais.
O presente artigo debruça-se sobre distintas elaborações discursivas atinentes ao elemento indígena brasileiro (inserido, por sua vez, no período histórico colonial), presentes no material didático intitulado “Rudimentos de História do Brasil: curso primário”, elaborado por João Ribeiro de Andrade Fernandes e empregado no ensino escolar nacional ao longo de boa parte do século XX. Nossos esforços baseiam-se na hipótese segundo a qual relevantes distorções, omissões e simplificações a respeito dos mundos indígenas – presentes nas intersecções entre os campos religioso, econômico, social, cultural, cotidiano, entre outros, e orientadas, via de regra, por sentidos nuclear e aprioristicamente negativos – encontravam-se presentes em materiais didáticos editados e manejados nos ambientes escolares brasileiros, catalisando – ainda que potencialmente – introjeções de aversão aos “outros” (no caso, as etnias e os sujeitos históricos indígenas brasileiros), contrapondo-os à naturalização da “branquidade” enquanto padrão estruturalmente aceito de civilidade. Os métodos mobilizados ao longo do artigo dialogam com a análise qualitativa dos discursos contidos no referido material didático.
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