Desafios da educação de crianças que residem com suas mães em unidade prisional: o papel da Universidade e do poder público educação | Santa Maria | v. 40 | n. 2 | p. 401-412 | maio/ago. 2015 O presente artigo apresenta o projeto de atenção ao desenvolvimento infantil dos bebês que residem com suas mães apenadas na instituição prisional, Penitenciária Feminina Estadual Madre Pelletier/RS. Ele promove ações visando ao bem-estar físico, afetivo e sócio cognitivo das crianças entre 3 e 12 meses, na perspectiva do cuidar e educar. Estudantes da Pedagogia, sob orientação e supervisão de professores do Curso, planejam e desenvolvem atividades educativas duas vezes por semana, considerando as especificidades da rotina carcerária e as necessidades de desenvolvimento dos bebês. Porém, é preciso reconhecer que faltam políticas públicas comprometidas com as necessidades de desenvolvimento dessas crianças para que possam assegurar que o vín-culo mãe-bebê se estabeleça da forma mais saudável possível. PALAVRAS-CHAVE:Creche; Educação; Presídio.This article presents the care project for infant development, considering babies who are living with their mothers at the penitential institution, Madre Pelletier Female Penitentiary, in Rio Grande do Sul State. The project promotes actions to secure the Physical well-being, affective and social cognitive among 3 to 12 months children, into the perspective of taking care of and educate them. Pedagogy students, under the professors' supervision and orientation in their courses, plan and develop educational activities twice a week, considering the particularities of prison's routine and the babies' development needs. However, it is necessary to recognize the lack of public policies responsible with the children development necessities in order to ensure that the connection between mother and child are established by the healthiest way.
Neste texto se propõe refletir sobre as andanças, mapas e narrativas que (geo)grafam as vivências e as aprendizagens das crianças Mbya Guarani. Ao longo de nossas pesquisas e inserções nesse espaço, percebemos que as crianças indígenas têm um modo próprio de ser e experimentar o mundo. Seu desenvolvimento não é algo individual, mas um processo cultural e coletivo. Elas acompanham a vida dos mais velhos, observam, imitam e descobrem coisas acerca da natureza, das relações sociais e culturais, na vida em comunidade. A escola Karaí Arandu convoca ao diálogo interétnico e intercultural com as crianças, com a comunidade guarani, com o espaço e com a cultura, em que os conhecimentos não se sobrepõe, pelo contrário, confluem em redes de trocas, colaboração de saberes e de fazeres inseparáveis da vida e do modo de ser Mbya, expressos em diversas formas de expressão e linguagens. Por fim, concluímos que tanto a subjetividade infantil Mbya Guarani como as aprendizagens, são construídas por meio de processos que se realizaram através das vivências em interação com a cultura e com o meio, sendo essas expressas em suas narrativas e em seus mapas.
O uso de Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) vem possibilitando maior engajamento por parte dos professores e alunos na relação ensino x aprendizagem, potencializando o conhecimento de crianças e adolescentes. Autores como Behar, Teixeira, Rodrigues e McCrindle apontam que educar essa nova geração de estudantes implica colocar o foco nas necessidades individuais de cada aluno, oferecendo-lhes aprendizagens diferenciadas, seja através da gamificação, uso da internet e até mesmo de redes sociais. Diante disso, este artigo busca refletir sobre o emprego das TICs na inclusão de estudantes que não podem estar presentes na escola, seja por tratamento médico, baixa mobilidade ou alguma deficiência. A metodologia utilizada partiu de uma pesquisa bibliográfica, que contribui para a reflexão crítica alicerçada em experiências já realizadas. Por fim, conclui-se que a aplicação das TICs em classes hospitalares respeita o ritmo e o tempo de realização de atividade de cada aluno, possibilita o ajuste do nível de complexidade do exercício de acordo com as necessidades educacionais dos estudantes, aproveita as capacidades da internet para comunicação, participação, inclusão e aprendizagem de conteúdos escolares, garante o direito básico à educação aos alunos hospitalizados ou atendimento domiciliar, e aproxima o que está acontecendo na sala de aula regular aos estudantes em tratamento de saúde, integrando-os à escola e potencializando a construção de saberes.
Este artigo tem como tema de interesse a formação dos profissionais de Educação Infantil no Brasil, Argentina e Uruguai. Por meio do campo metodológico da análise comparada, buscou identificar semelhanças e diferenças no marco regulatório das políticas públicas educacionais, verificando as concepções de Educação Infantil e a formação mínima exigida nas leis de educação de cada país. O exercício de comparação tornou-se fundamental para entender nuances nas políticas educacionais, permitindo triangular informações. Considerando os elementos pesquisados, constatou-se que a concepção de Educação Infantil é similar nos três países, assim como a obrigatoriedade de matrícula a partir dos 4 anos. Em contraponto, a formação de professores se diferencia. Por fim, conclui-se que o Estado é o guardião dos interesses públicos e o formulador de políticas frente às demandas da sociedade, buscando equacionar problemas e legitimar decisões em vistas à formação de professores.
O presente trabalho assume como proposta discutir o direito à educação em ambientes hospitalares, tanto no Brasil como na Argentina. Mediante uma pesquisa comparativa entre as políticas afirmativas e regulatórias, constatou-se que o principal encontro entre educação e saúde se dá através da proteção das crianças, jovens e adolescentes ao seu desenvolvimento e aos processos cognitivos e afetivos de construção de seu aprendizado, prescritos em leis de caráter nacional. Porém, enquanto o Brasil inscreve a Classe Hospitalar dentro da modalidade da Educação Especial, na Argentina esta é reconhecida como modalidade própria (Educação Hospitalar e Domiciliar), com fins e objetivos específicos.
Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Acre -SINTEAC. O sindicato, por sua vez, representa professores e demais trabalhadores (não-docentes) em educação da rede pública.
As informações foram obtidas através de uma pesquisa descritiva qualitativa com amostra intencional, que utilizou o questionário como instrumento de produção de dados. As questões direcionadas aos professores visaram identificar como estes analisam sua formação e de que forma essa interfere na qualificação da ação pedagógica. Os dados foram analisados à luz das leituras e diálogos realizados durante o seminário "Formação Inicial e Continuada de Professores: Currículos e Práticas", que integra o Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Este estudo preliminar aponta para o fato de que mudanças emergem nas práticas pedagógicas, assim como nos processos de construção do conhecimento, na medida em que os professores buscam desenvolver sua formação continuada. Palavras-chave: formação continuada de docentes, prática pedagógica, escolas públicas.
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