Universitários foram distribuídos em gerações de três participantes e trabalharam em computadores em um procedimento de tentativas, nas quais números eram apresentados nas telas de cada participante. Sua tarefa era inserir números em janelas vazias. Pontos eram obtidos individualmente se as somas dos números inseridos e dos números apresentados fossem números ímpares. Bônus eram perdidos por todos quando o produto agregado dos comportamentos dos participantes não atendesse ao critério estipulado. A contingência (bônus) sobre o produto agregado foi suspensa nas duas últimas gerações. Os resultados indicam que houve seleção dos comportamentos operantes e que houve transmissão culturo- comportamental. Os resultados indicam também que houve seleção por metacontingências do produto agregado, indicando a seleção de contingências comportamentais entrelaçadas e um produto agregado.
Resumo Frequentemente, o behaviorismo radical e a análise do comportamento são apresentados na mídia por meio de estereótipos negativos, possivelmente atravancando a difusão de suas propostas aos potenciais beneficiários. Com base nisso, o objetivo deste trabalho é caracterizar as publicações do jornal Folha de S.Paulo sobre behaviorismo radical e análise do comportamento desde a sua fundação em 192, até 2015. Para tal, 227 parágrafos presentes no jornal que continham os termos Skinner ou behaviorismo foram selecionados para análise. De forma geral, foram encontrados trechos contendo críticas ao behaviorismo radical que expuseram equívocos históricos e conceituais, problematizaram o este campo de estudo, apresentaram algum aspecto correto e/ou apresentaram o termo “behaviorismo” de forma genérica. Foram identificados tópicos especialmente mal compreendidos: a análise do comportamento como legitimadora do controle, ultrapassada pelas teorias cognitivistas, capaz de explicar apenas comportamentos simples ou de animais não-humanos e interessada apenas em comportamentos observáveis. Recomenda-se que behavioristas radicais comuniquem suas propostas com ênfase em seu caráter de denúncia do controle como uma característica inerente às relações comportamentais de uma ciência viva em constante desenvolvimento e de uma abordagem interessada em lidar com quaisquer comportamentos, que aconteçam dentro ou fora da pele.
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