Objective To evaluate the clinical response of parasacral transcutaneous electrical neural stimulation (parasacral TENS) associated with urotherapy in children with primary monosymptomatic nocturnal enuresis (PMNE) compared to urotherapy alone. Material and Methods This prospective controlled clinical trial enrolled 72 children over 5 years of age with PMNE. Children were randomly divided into two groups, control group (CG), treated with urotherapy and scapular stimulation, and experimental group (EG), treated with urotherapy and parasacral TENS. In both groups, 20 sessions were performed, 3 times weekly, for 20 min each, with 10 Hz frequency, 700 μS pulse width and intesity determinated by the patient threshold. The percentages of dry nights were analyzed for 14 days before treatment (T0), after the 20th session (T1), 15 (T2), 30 (T3), 60 (T4), and 90 (T5) days after the end of the sessions. Patients of both groups were followed with intervals of 2 weeks in the first month and monthly for three consecutive months. Results Twenty‐eight enuretic children, 14 girls (50%) with a mean age of 9.09 ± 2.23 years completed the study. There was no difference in mean age between groups. Mean percentage of dry nights in EG at T0 was 36%, at T1 49%, at T2 54%, at T3 54%, at T4 54%, and 57% at T5; while in CG, these percentages were 28%, 39%, 37%, 35%, 36%, and 36%, respectively. Conclusions Parasacral TENS associated with urotherapy improves the percentage of dry nights in children with PMNE, although no patient had complete resolution of symptoms in this study.
Introduction: Upper airway obstruction (UAO) is a common condition in all pediatric population, with a 27% prevalence. Primary monosymptomatic nocturnal enuresis (PMNE) is a condition related to UAO in 8% to 47% of these children. The specific pathophysiological mechanism of this bond is not well understood. Some authors suggest a connection between brain natrituretic peptide (BNP) and anti-diuretic hormone (ADH) during sleep. The aim of this study was to evaluate hormone profile (ADH and BNP) and improvement in dry nights in a sample of children before and after surgical treatment of the UAO. Methods: This is a longitudinal prospective interventionist study in children, 5 to 14 years of age, with UAO and PMNE recruited in a specialty outpatient clinic. Children presenting UAO and PMNE were evaluated with a 30-day dry night diary and blood samples were collected to evaluate ADH and BNP before and after upper airway surgery. Data were analyzed prior to surgery and 90-120 days after surgery. Results: Twenty-one children with a mean age of 9.7 years were included. Mean BNP before surgery was 116.5 ± 126.5 pg/mL and 156.2 ± 112.3 pg/mL after surgery (p<0.01). Mean ADH was 5.8 ± 3.2 pg/mL and 14.6 ± 35.4 before and after surgery, respectively (p=0.26). The percentage of dry nights went from 32.3 ± 24.7 before surgery to 75.4 ± 33.4 after surgery (p˂0.01). Conclusion: Surgery for airway obstruction contributed to an increase in BNP without increasing ADH. A total of 85.8% of the children presented partial or complete improvement of their enuresis.
Introdução: A hipertrofia adenoideana pode ocasionar diversos impactos na saúde: alterações no desenvolvimento craniofacial; distúrbios do sono; prejuízo no ganho pondero-estatural até mesmo enurese noturna. O diagnóstico dessa afecção passou por diversas mudanças ao longo do tempo sendo o padrão ouro a videoendoscopia nasal, entretanto com difícil acesso no sistema de saúde pública. Objetivo: Analisar a correlação entre a radiografia lateral de crânio (RLC) e videoendoscopia nasal, para o diagnóstico de hipertrofia de tonsila faríngea em pacientes da faixa etária pediátrica com sintomas relacionados a sono, apneia, obstrução nasal. Material e Métodos: Foram avaliados 35 pacientes com idade entre 5 e 14 anos atendidos no ambulatório de Otorrinolaringologia Pediátrica avaliados para possibilidade de hiperplasia adenoidiana, sendo submetido à vídeoendoscopia nasal e classificados segunda escala de Brodsky para hiperplasia sendo realizada também a radiografia de cavum cuja classificação para dimensão da adenóide foi considerada a razão adenóide nasofaringe (RAN). Resultados: A menor RAN adenóide nasofaringe foi de 0,38 e a maior foi de 0,95. Por sua vez a classificação percentual de Brodsky apresentou valor máximo e mínimo respectivamente 99% e 25%. Amostra apresentou correlação de Pearson de 0,72 entre as variáveis RAN e Classificação percentual de Brodsky, apresentando dessa forma uma correlação positiva forte; efetuado teste de X² considerando-se estatisticamente significativo p<0,05. Conclusões: A videoendoscopia nasal é um exame de média complexidade, que demanda aparelhagem específica e presença de especialista para execução. A RLC por sua vez é uma técnica propedêutica não-invasiva e financeiramente mais acessível junto à atenção primária. O estudo em questão apontou que a RLC apresenta-se como uma alternativa viável e segura em relação à videoendoscopia nasal uma vez que se apresenta com boa correlação demonstrando assim boa acurácia.
Introdução: A Obstrução das Vias Aéreas Superiores (OVAS) é uma condição comum na população pediátrica (27% de prevalência); a Enurese Noturna Primária (ENP) é uma condição relacionada a OVAS em 8 a 47% dessas crianças. O mecanismo fisiopatológico desse elo ainda não é bem compreendido. Alguns autores sugerem uma conexão entre o Peptídeo Natriurético Cerebral (brain natrituretic peptide – BNP) e a secreção de hormônio anti diurético (anti diuretic hormone – ADH) durante o sono. O objetivo desse estudo é avaliar o perfil hormonal (BNP e ADH) e o diário de noites secas numa amostra de crianças antes e após a cirurgia desobstrutiva das vias aéreas superiores. Métodos: Estudo longitudinal prospectivo intervencionista numa amostra de 18 crianças entre 5 e 14 anos com OVAS e ENP, recrutadas voluntariamente no ambulatório de Enurese / Uropediatria do HU UFJF entre maio de 2018 e dezembro de 2020. Foi colhido um diário de noites secas bem como amostras de sangue para a aferição dos valores séricos de BNP e ADH antes e após a cirurgia. Os dados foram analisados antes e de 90 a 120 dias após a cirurgia. Resultados: Aplicamos o teste t e Wilcoxon para as análises das médias de BNP, ADH e percentagem de noites secas antes e após a cirurgia. BNP pré foi 92,10 (4,8 – 269,9) pg/ml e 141,36 (0,00 – 321,50) pg/ml pós (p 0,007); ADH pré foi 6,36 (2,7- 12,50) pg/ml e 16,68 (1,80 – 144,80) pg/ml pós (p 0,26); noites secas pré foi 35,82% (0,00 – 83,3) e pós foi 78,58% (8,3 – 100) (p ˂0,001). Conclusão: houve aumento do BNP e de ADH bem como da percentagem de noites secas após a cirurgia; a maioria das crianças teve melhora clínica segundo os critérios da ICCS.
Objetivo: documentar de forma sistemática o padrão de desenvolvimento pôndero-estatural de pacientes submetidos à adenoamigdalectomia.Métodos: coleta de dados secundários dos prontuários de pacientes atendidos no ambulatório de Otorrinolaringologia Pediátrica, antes e depois da cirurgia de adenoamigdalectomia.Resultados: de forma individual, os pacientes apresentaram elevação no escore Z e percentis das variáveis ao peso e a altura no período entre as análises. Especificamente em relação ao peso, a média antes do procedimento e quatro meses depois do procedimento foi, respectivamente, de 29,1 kg e 32,8 kg; no que diz respeito à altura, a média foi de 1,22 m e 1,25 m, respectivamente. Ao aplicar oTeste T de Student foi possível notar significância estatística para ambas asvariáveis em estudo. Aspecto não percebido ao avaliar os indivíduos reunidos em grupos etários (pré-escolares, escolares e adolescentes).Conclusões: as crianças submetidas à adenoamigdalectomia apresentaram ganho pôndero-estaturalapós a cirurgia. A atuação cirúrgica diante do diagnóstico da hipertrofia e da hiperplasia das amígdalas e tonsila faríngea deve ser precoce, desde que haja indicação formal, a fim de evitar a manutenção do atraso no crescimento nesses pacientes.
Introdução: Corpos estranhos nasais são motivos de assistência médica, seja em clínicas ou em serviços de emergência. A maioria dos corpos estranhos nasais ocorre em crianças e pacientes psiquiátricos. O diagnóstico é usualmente clínico. Se não forem removidos podem ser envolvidos por fosfato de magnésio, fosfato de cálcio ou carbonato de cálcio e, finalmente, tornarem-se estruturas endurecidas estáveis aderidas firmemente às paredes nasais denominadas rinólitos. Objetivo: Descrever um caso de paciente com rinólito nasal inusitado com diagnóstico prévio de neoplasia. Descrição do Caso: Este relato descreve um caso de um paciente de 39 anos que apresentava estrutura endurecida estável em assoalho de fossa nasal direita, de longa data de evolução. Paciente obteve consultas com especialistas cujo diagnóstico inicial foi de tumor com necessidade de remoção com urgência sendo assim encaminhado para o serviço público. Durante avaliação no setor de otorrinolaringologia o paciente foi submetido ao exame clínico, a tomografia computadorizada de seios paranasais e a vídeonasofibroscopia quando foi sugerida a possibilidade de corpo estranho nasal. Dessa forma o paciente foi conduzido para remoção em ambulatório sob anestesia tópica. Sendo revelado rinólito inesperado (saco plástico com chips de celular dentro). Conclusão: Apesar dos vários diagnósticos diferenciais possíveis, incluindo os de tumores, mesmo apesar do longo tempo de evolução, rinólitos não devem ser ignorados como hipóteses diagnósticas. Embora as características do paciente como idade adulta e condição mental preservada ou mesmo condições da localização não direcionem para tal suspeita, como no caso apresentado.
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