Análise preliminar de uma pesquisa de doutorado que está sendo desenvolvida com cinco grupos gays organizados no Brasil, entendendo o trabalho realizado como processo educativo, já que estão produzindo novas formas de conhecimento para além dos seus integrantes e para além da homossexualidade. Baseando-se nas observações, foi possível centralizar a análise desse trabalho na questão da intimidade e sua relação com passado-presente e público-privado. Costurando essas relações, chega-se à conclusão que a herança moderna está mais presente do que se supõe.
Este artigo visa estabelecer pontos de encontro entre a formação docente, educação infantil e relações de gênero e sexualidades. Para isso, aproprio-me de um documentário produzido por uma associação de famílias homoparentais, voltado para escola e, em especial, de uma versão reduzida dessa produção audiovisual direcionada a crianças e adolescentes, para problematizar o campo da cultura visual na constituição de subjetividades. Herdeira do pós-estruturalismo, dos estudos culturais, feministas e dos gays e lésbicos, a cultura visual diz de algo para além da leitura de imagens, pensando na sua ação como produtoras de subjetividades. Assim sendo, discursos, imagens e falas que aparecem no documentário são portadores e mediadores de significados, de forma que vão construindo uma realidade, e não "a" realidade; produzindo sexualidades, "novas" infâncias e "novos" docentes.
ResumoNeste texto, trago narrativas produzidas durante a minha pesquisa de mestrado a partir dos meus encontros com sete professores/as que se auto identifi caram como homossexuais. Utilizei como referencial teórico--metodológico a perspectiva pós-estruturalista. A partir dessa perspectiva pude problematizar as formas pelas quais os/as professores/as vão se constituindo enquanto docentes homossexuais e discutir como esses/as professores/as vão se produzindo nas relações de poder, nas relações com o outro e, sobretudo, como se relacionam com os sujeitos e com instituição escolar. Palavras More than teachers, homosexuals teachers in school AbstractIn this paper, I bring narratives produced during my master's research from my encounters with seven teachers who self identified as homosexual. I used as theoretical and methodological framework poststructuralist perspective. From this perspective could discuss the ways in which the teachers constitute themselves as homosexual teachers and discuss how these teachers will be producing power relations, in relations with each other and especially how they relate to the subjects and school institution.
RESUMONeste artigo, partimos da utilização da carta de uma estudante adolescente à sua professora de Ciências, atribuindo a essa relação e à Escola sentidos atravessados por saber/poder. Uma carta que nos convida a olhar como vamos nos constituindo como sujeitos de desejo e como vamos acionando saberes para sermos capazes de produzir saberes sobre nós mesmos, tomando-nos como objeto de investigação. Dessa maneira, a questão que se coloca como foco deste artigo é, então, o que faz dos sujeitos, sujeitos de uma sexualidade específica, o que faz dos sujeitos, homossexuais. Trata-se de uma questão atual, que parte da atualidade para questionar a ideia de experiência homossexual como o encontro tenso entre os jogos de verdade, poder e subjetividades. Eis a tensão que nos faz reconhecer-nos como sujeitos sexuais.Palavras-chave: experiência; sexualidades; conhecimento; subjetividade; educação. ABSTRACTIn this article, we start discussing a letter from a teenage student to her Science teacher, attributing to this relation and to the school meanings pervaded by knowledge/power. This letter invites us to think how we are constructed as subjects of desire and how we activate knowledge in order to produce the knowledge about ourselves, taking ourselves as an object of investigation. In this way, the focal question of this article is what makes subjects, subjects of a specific sexuality, what makes a homosexual subject. This is a contemporary question, one that starts at the present in order to question the idea of the homosexual experience as a tense encounter between
vamos centralizar nossas análises nos casos em que o corpo, o gênero e a sexualidade interagem com as indisciplinas. Entendendo essas categorias como construções discursivas e históricas, estamos propondo pensar os mecanismos de sua construção através dos enfrentamentos que ocorrem na escola. Desse modo, é na perspectiva Pós-estruturalista, sobretudo nas contribuições de Michel Foucault que estará nosso embasamento teórico-metodológico.Palavras-chave: Corpo. Gênero. Sexualidades. Escolas.ABSTRACT -Body, Gender and Sexuality in Indiscipline Records. This article is the result of a research realized in the Pedagogical Actions Department in Juiz de Fora Education Secretary Office. Working with the records from 2007 to 2009, we will center our analysis in the cases in which the body, gender and sexuality interact with 'indiscipline'. Understanding these categories as discursive and historical constructions, we are purposing to think the constructions mechanisms through what is faced and happened at school. In this way, it is the Post-structuralism perspective, mainly the contributions by Michel Foucault, that will be our theoretical-methodological basis.
Ninguém solta a mão de ninguém": conectados/as em rede, resistimos "No one let go of anyone's hand": network connected, we resist "Nadie suelta la mano de nadie": conectados/as en red, resistimos
O artigo é resultado de uma pesquisa de Iniciação Científica realizada em quatro escolas na cidade de Juiz de Fora com alunos e alunas do segundo segmento do Ensino Fundamental, tendo como objetivo a investigação e problematização das relações que são estabelecidas entre os adolescentes e as escolas nas suas articulações com as imagens e o saber. Mais do que centrar na relação entre Cultura Visual, Educação e Subjetividades, o texto investe em novos objetivos e propostas de trabalho que dialogam com minhas atuações nos grupos de pesquisa e de estudo de gênero e sexualidade da UFJF. Neste sentido, estou interessado também nas relações desses adolescentes com as relações de gênero, sexualidades e imagens. Como as imagens educam nossos olhares para os gêneros e sexualidades?
Sobre o que a fala de uma criança em meio a um diálogo com sua mãe, pode nos fazer refletir? Esta é a questão motivadora deste artigo. A partir dessa pergunta, elgemos três espaços educativos - família, escola e mídia- para tentar compreender como nos fornecem marcas, definindo crenças, convenções, identidades e diferenças no interior das relações. O corpo e seus desdobramentos nos servem como fio condutor para esse objetivo, visto que é através dele que a sociedade vai se inscrever, fornecendo informações sobre esses processos de construção das identidades e das diferenças, mas também nos possibilitando refletir a respeito dessa sociedade, numa perspectiva desconstrucionista.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
334 Leonard St
Brooklyn, NY 11211
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.