O estudo buscou conhecer a representação da população idosa sobre o grau de satisfação, quanto aos benefícios obtidos na melhoria da saúde, com a convivência em grupos. As redes de relações são importantes fontes de suporte social e satisfação com a vida. Considerou o grau de satisfação como um dos indicadores de bem-estar no envelhecimento com qualidade de vida, descrevendo o nível de satisfação na participação social de idosos da Espanha e do Brasil que se filiam a grupos/centros de convivência. A população em estudo foi composta por 262 idosos do Brasil e 262 idosos da Espanha que faziam parte de grupos/centros de convivência onde as universidades tinham inserção. O corpus da pesquisa, arquivado no banco de dados do grupo de pesquisa em Envelhecimento da UNISC, se baseou nas narrativas dos idosos entrevistados, que refletem a visão deles sobre a participação em grupos de convivência e suas experiências pessoais. A análise qualitativa das entrevistas foi realizada por meio da técnica da análise de conteúdo. Pode-se observar que as relações sociais e o suporte social, sendo este emocional, instrumental ou informacional, favorecem a melhora da saúde. As atividades mais comentadas e realizadas pelos idosos, do Brasil e da Espanha, são as relacionadas à sociabilidade, expressas no contato com os amigos, ocasião em que buscam compartilhar alegrias, tristezas e conhecimentos.
Exceto onde especificado diferentemente, a matéria publicada neste periódico é licenciada sob forma de uma licença Creative Commons -Atribuição 4. RESUMOObjetivo: descrever as ações de promoção da saúde (PS) no ambiente escolar e as dificuldades que permeiam estas ações. Método: trata-se de uma revisão bibliográ-fica de caráter descritivo em publicações disponíveis na literatura científica sobre o tema, sem restrição de data. Utilizou-se pesquisa em sistemas de busca na internet, como o a Biblioteca Virtual em Saúde, com fontes indexadas nas bases de dados SciELO, LILACS, PubMed. Adotaram--se os descritores: Escolas Promotoras de Saúde, Saúde escolar, PS, em português e Health Promoting Schools, School health, Health promotion em inglês. Os artigos foram selecionados pelos títulos e resumos, após, lidos na íntegra e incluídos os com informações sobre o tema. Foram elaboradas categorias temáticas para a discussão dos dados encontrados, articulando-os com referenciais teóricos. Resultados: a PS busca fortalecer a ideia de autonomia dos sujeitos e dos grupos sociais, como um processo social e político, não limitado a abraçar ações direcionadas a fortalecer as habilidades e capacidades dos indivíduos. O ambiente escolar passou a ser reconhecido como apropriado para ações de PS, através de várias iniciativas de Escolas Promotoras da Saúde e do Programa Saúde na Escola, para ampliar os fatores protetores da saúde do escolar. No entanto, têm se destacado ações curativas e assistenciais e, as de PS têm sido confundidas com as de prevenção, influenciadas pelo antigo conceito. As ações apresentam como fragilidade a dificuldade na compreensão do conceito de PS pelos profissionais. Considerações finais: a efetividade da PS é um desafio metodológico e político que possibilita gerar conhecimento de programas adaptados à realidade de cada contexto, com vistas à aplicação de metodologia adequada. Para que as ações se concretizem de forma eficiente e permanente, é necessário o comprometimento de todos os envolvidos, propondo o empoderamento da comunidade escolar em atitudes do cotidiano. Palavras-chave: Saúde na Escola; Promoção da
Exceto onde especificado diferentemente, a matéria publicada neste periódico é licenciada sob forma de uma licença Creative Commons -Atribuição 4. RESUMOObjetivo: descrever o perfil nutricional de idosos atendidos na Atenção Primária à Saúde do município de Candelária/RS. Método: trata-se de um estudo retrospectivo, de natureza descritiva com delineamento transversal e abordagem quantitativa, constituída por uma amostra aleatória de 247 idosos com idade superior a 60 anos, de ambos os gêneros, residentes em Candelária, no Rio Grande do Sul que buscaram tratamento e cuidado de saúde nos serviços de saúde do município. As seguintes variá-veis foram analisadas: idade, gênero, escolaridade, peso, estatura, índice de massa corporal, comorbidades e estado nutricional, sendo este último analisado com base no índice de massa corporal (IMC) calculado com base na divisão do peso corporal em quilogramas pela estatura em metro elevada ao quadrado (kg/m 2 ). Resultados: a amostra foi constituída por 59,9% (n=148) idosos do sexo feminino e 40,1% (n=99) do sexo masculino, com a média da idade de 75,25±6,426. Em relação ao estado nutricional, verificou-se uma prevalência significativa do sexo feminino com pré-obesidade e obesidade na faixa etária de 60 a 79 anos e no sexo masculino com idade maior ou igual a 80 anos. Verificou-se forte associação entre o estado nutricional determinado pelo IMC à HAS e a baixa escolaridade. Considerações finais: os dados relativos ao IMC revelaram altos percentuais de excesso de peso, o que suscita a necessidade de outros métodos complementares de avaliação para identificação mais precisa dos fatores de risco e dos agravantes que se associam as patologias encontradas.
Exceto onde especificado diferentemente, a matéria publicada neste periódico é licenciada sob forma de uma licença Creative Commons -Atribuição 4. RESUMOObjetivo: estimar a prevalência de fatores de risco de doença coronariana em idosos de um município no interior do Rio Grande do Sul. Método: para a realização do presente estudo, utilizou-se a tabela de risco coronariano proposta pela Michigan Heart Association. Realizou-se um estudo com abordagem epidemiológica, observacional e com delineamento transversal em uma amostra calculada de 115 idosos, de ambos os sexos, na faixa etária média de 69,86 ±7,7 anos. Os dados foram submetidos à análise descritiva, através da média, desvio padrão e identificação do percentual da ocorrên-cia do risco relativo, além disso, foi realizado o teste Mann-Whitney e o teste t pareado para comparação do risco coronariano entre as unidades de saúde e a frequência na dieta alimentar de alimentos ricos em gorduras saturadas e sódio. Resultados: o risco coronariano médio obtido foi de 31,23 ± 5,3 pontos, classificado pela Michigan Heart Association, como risco moderado. Não houve alteração significativa entre os sexos e as localidades, indicando que o risco coronariano é alto em todo território avaliado. A população apresentou dieta aterogênica, com consumo elevado de gordura saturada e sódio. De acordo com a ordem de prevalência, os fatores mais encontrados foram: percentual de gordura saturada na dieta, hereditariedade, sobrepeso, pressão arterial, sedentarismo e tabagismo respectivamente. Considerações finais: foram evidenciados casos de alto risco, alertando para a necessidade da elaboração e inserção de políticas de promoção de saúde, a fim de minimizar as possibilidades de ocorrência de eventos coronarianos, sobretudo em uma população idosa. Palavras-chave:
Soccer and futsal have similar technical movements that are used within different spatial dimensions and game dynamics. The possible physiological differences between players of each sport were unknown. The main purpose of this study was to compare the maximum oxygen uptake (VO2max) and ventilatory thresholds (VT) of soccer and futsal players. VO2max and VT of 32 athletes (soccer: n = 15; futsal: n = 17) were obtained by ergospirometry in a progressive treadmill test. VO2max was similar between groups. VT occurred later and at higher running speeds in the soccer players. The similarities found in VO2max may be related to the fact that the evaluations were carried out in the pre-season. The fact that the VT was reached later in the soccer players suggests a longer capacity for aerobic exercise and greater resistance to lactate production. Moreover, soccer players appear to be conditioned to withstand increased running times and speeds, until exhaustion. Players of both sports reached the second VT at similar intensities, suggesting no prevalence of anaerobic metabolism. Soccer and futsal players have similar VO2max, but their VTs occur at different times, and at different running speeds. Level of Evidence III; Cross-sectional study.
Trabalhadores industriários estão expostos a diversas situações que podem agravar a sua saúde. A promoção da saúde no trabalho é de extrema importância e exige intervenção interdisciplinar. Objetivo: identificar o perfil antropométrico e a relação de flexibilidade com a presença de dor e desconforto em trabalhadores da indústria do município de Santa Cruz do Sul, RS. Método: Trata-se de um estudo transversal com trabalhadores industriários. Na avaliação antropométrica foram analisados índice de massa corporal e percentual de gordura, já para a flexibilidade foram realizados os testes do manguito rotador e sentar e alcançar. A dor e desconforto foi identificada através de uma figura do corpo humano onde eles referiam estes sintomas. Resultados: a maioria dos industriários apresentam excesso de peso (56,4%) e bom percentual de gordura (49,2%), porém possuem resultados inadequados de flexibilidade de ombro (71,0%) e parte posterior de tronco e pernas (64,6%) e presença de dor e desconforto em ombros (50%) e costas (26,6%). Ao relacionar a flexibilidade com a presença de dor e desconforto, percebe-se que as variáveis não se relacionam diretamente. Considerações finais: o perfil dos trabalhadores da indústria se caracteriza por excesso de peso, baixa aptidão na flexibilidade e presença de dor e desconforto. Sobre a dor e desconforto observa-se uma tendência de associação entre níveis de flexibilidade inadequada e a presença destes sintomas.
Exceto onde especificado diferentemente, a matéria publicada neste periódico é licenciada sob forma de uma licença Creative Commons BY-NC 4.0 Internacional.
Introdução: O crescimento da população idosa tem despertado interesse no desenvolvimento de pesquisas que envolvam este grupo etário. Uma das temáticas investigadas é a nutrição, devido ao seu impacto no envelhecimento normal e patológico. Objetivo: deste trabalho foi descrever o perfil das publicações brasileiras sobre a temática nutrição e idosos. Métodos: Realizou-se uma revisão sistemática através da busca de artigos na base de dados eletrônica LILACS, realizada em maio de 2018, sem limite em relação ao ano da publicação. Foram utilizados os descritores “nutrição” e “idoso” e os filtros “idioma”, “idade” e país”. Na identificação dos assuntos investigados cada artigo poderia contemplar mais de um assunto. Resultados: Foram identificados 115 artigos. Dezessete artigos foram excluídos por não atenderem aos critérios de inclusão ou não estarem disponíveis na íntegra. Foram analisados 98 artigos, sendo a maioria estudos originais (96,0%), com delineamento transversal (80,6%), envolvendo homens e mulheres concomitantemente (83,7%). Quanto ao período, 67,3% artigos (n= 66) foram publicados entre 2010-2017, 31,6% (n= 31) entre 2000-2009 e 1,1% (n= 1) entre 1990-1999. Foram identificados 14 assuntos investigados, sendo os três mais frequentes, “estado nutricional” 51,0% (n= 50), “consumo alimentar” 29,5% (n= 29) e “antropometria” 12,2% (n= 12), e os menos frequentes “fragilidade” 1,0% (n= 1), “imagem corporal” 1,0% (n= 1) e “rotulagem de alimentos” 1,0% (n= 1). Conclusão: Observou-se maior frequência de artigos originais, com delineamento transversal, publicados no período 2010-2017 e que abordaram os assuntos estado nutricional, consumo alimentar e antropometria.
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