Objetivos: relatar a experiência do uso de simuladores de videolaparoscopia na ginecologia, avaliando o impacto no aprimoramento da habilidade de residentes de ginecologia, bem como compreender os mecanismos de ensino e aprendizado para tal função. Metodologia: avaliação do aprimoramento das habilidades de 30 residentes de ginecologia por ano nos procedimentos videolaparoscópicos, a partir da implementação do programa de capacitação em videocirurgia da Maternidade Escola Assis Chateaubriand (MEAC-UFC), com apoio da Laboratório de Habilidades da Gerência de Ensino e Pesquisa do Complexo Hospitalar da UFC. Resultados: as atividades do curso sequencial do Laboratório de Habilidades, incluem aulas expositivas com metodologia ativa e uso de vídeo simuladores, possibilitando o treinamento prático de utilização de câmera para videocirurgia, manipulação de órgãos internos, exercício de cirurgia videolaparoscópica de alta fidelidade e de cirurgia e procedimento diagnóstico de histeroscopia de alta fidelidade. O sistema de treinamento permite aos alunos compreensão da tarefa, treinamento das habilidades manuais e automatização da função a partir dos procedimentos em modelos inanimados para em seguida operar pacientes reais. Conclusão: O uso de simuladores para o treinamento de cirurgias laparoscópicas na Ginecologia é uma importante ferramenta de ensino durante a residência. A implementação do programa de capacitação mostrou uma evidente elevação das habilidades dos residentes nos procedimentos videolaparoscópicos.
Introdução: A pessoa transgênero traz demandas de saúde para além das questões da transexualidade, como o acompanhamento por patologias do trato genital e das mamas, sendo necessário um atendimento de qualidade que garanta seus direitos, desde o nome social ao respeito à sua individualidade. Objetivo: Relatar o atendimento ao homem transgênero, analisar o perfil dos indivíduos que chegam ao serviço de referência em um hospital universitário e identificar suas demandas de saúde. Metodologia: Trata-se de estudo transversal quantitativo que analisou prontuários de 40 pacientes por meio de questionário com informações de triagem e de aspectos da sexualidade. Resultados: A média de idade dos pacientes foi de 25,6 anos. Treze pacientes apresentaram histórico de transtorno psiquiátrico. Cinco deles trouxeram relatos de violência, sendo mais recorrente a violência sexual. Em relação à vida sexual, um não teve a sexarca e 57,5% tinham práticas sexuais penetrativas. Sobre o processo transexualizador, 2 pacientes tiveram acesso à mastectomia masculinizante, 1 à histerosalpingooforectomia bilateral e 17 têm interesse em realizar as cirurgias. Conclusão: Foi notável que os homens trans têm demandas além do atendimento ginecológico e do processo transexualizador, que necessitam ser atendidas e identificadas por profissionais de saúde capacitados e livres de preconceitos.
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