Com o aumento do número de matrículas de estudantes público-alvo da educação inclusiva no Ensino Superior de pós-graduação este estudo objetivou avaliar o nível de satisfação de estudantes público-alvo da educação inclusiva de quatro Universidades Públicas brasileiras, sendo uma Federal e três Estaduais e analisar suas atitudes frente às condições oferecidas pelas IES. Trata-se de pesquisa exploratória cuja coleta de dados ocorreu por meio da aplicação da Escala de Satisfação e Atitudes de Pessoas com Deficiência - ESA. Participaram nove estudantes matriculados em Cursos de Mestrado e Doutorado no Estado de São Paulo. Os resultados receberam tratamento quantitativo através da mensuração da escala aplicada e análise qualitativa de determinados itens da escala. Quanto a satisfação estrutural, grande parte dos entrevistados revelaram sentirem-se insatisfeitos com a condição de acessibilidade arquitetônica das IES a que pertencem. Os níveis de satisfação operacional, no geral, aproximam-se de respostas satisfatórias cujas condições se referem a recursos de âmbito metodológico para acompanhar as aulas. Por conseguinte, no quesito voltado para a Satisfação psicoafetivas, apresentaram tendências satisfatórias nas relações interpessoais. Na Atitude frente as barreiras, aproximaram-se de respostas satisfatórias, todavia, não consideram importante acionar o Ministério Público para garantia de direitos. Conclui-se que dependendo do que as Instituições oferecerem, as falhas nos cursos superiores de Pós-graduação podem ser observadas. No entanto, as IES precisam melhorar em todos os âmbitos de satisfação com vistas a permitir maior ingresso e a permanência desses estudantes, de modo que aumentem os níveis de satisfação no ensino superior de Pós-graduação.
O Governo Federal tem promovido ações afirmativas por meio de políticas públicas que orientam o acesso e a permanência de pessoas com deficiência no Ensino Superior. O ingresso desse segmento tem aumentado progressivamente no Brasil, porém ainda de forma morosa. Este texto procura retratar os resultados de uma pesquisa que objetivou analisar como estudantes com deficiência, que ingressam em cursos de pós-graduação stricto sensu, identificam as condições de acessibilidade no contexto universitário. Os dados foram coletados por meio de entrevistas com cinco estudantes com alguma deficiência,que cursavam programas distintos de pós-graduação de uma instituição de ensino superior pública do estado de São Paulo. Utilizou-se a análise de conteúdo para o tratamento dos relatos obtidos com as entrevistas. Como resultados,verificou-se que as unidades universitárias investigadas estão procurando tornar o contexto mais acessível, porém ainda distante de todas as recomendações legais. Outro destaque é que os entrevistados revelam que no curso de pós-graduação-pelas suas peculiaridades-as suas necessidades específicas foram mais bem atendidas que nos cursos de graduação.
Este estudo é parte das ações desenvolvidas no Estágio Profissionalizante Psicossocial Escolar, cujo principal objetivo foi oferecer um curso de formação temática acerca da inclusão escolar aos profissionais de uma rede estadual de ensino. Foram realizados seis encontros online na plataforma Microsoft Teams com professores de apoio e coordenador pedagógico, entre julho de 2021 e março de 2022. Utilizamos como escopo para a elaboração dos encontros o livro “Index for Inclusion”, bem como materiais oriundos de políticas de educação especial e inclusiva. Os resultados demonstraram a importância do trabalho proveniente da Cultura de Colaboração, tendo em vista a inclusão no diálogo com a escola a fim de romper qualquer estereótipo ao aluno da educação especial. Concluímos que, embora o estudo tenha sido desenvolvido durante a pandemia da COVID-19, foi perceptível momentos de muito aprendizado e trocas de experiências, o que possibilitou refletir e disseminar conhecimento sobre a Cultura de Colaboração.
A eliminação de barreiras de acessibilidade, que impedem e/ou dificultam o acesso à Educação Superior, ganha destaque na atualidade. Esta pesquisa objetivou retratar o conceito "acessibilidade" nas produções científicas brasileiras dos últimos dez anos. Foi realizada uma varredura no portal da C@thedra, sítio eletrônico da UNESP, o qual disponibiliza resultados de estudos de Mestrado e/ou Doutorado apresentados nos programas de Pós-Graduação da instituição. O levantamento permitiu identificar 66 materiais, sendo 22 teses e 44 dissertações. Do montante dos materiais, 38 foram selecionados para análise, sendo 10 teses e 28 dissertações. Os resultados indicam que as produções científicas versaram sobre acessibilidade arquitetônica, metodológica, comunicacional, programática, seguida de poucos trabalhos que fizeram referência à acessibilidade na perspectiva atitudinal e/ou instrumental para abordar o tema deficiência. Embora tais achados ainda sejam pouco expressivos, diante do total de produções acadêmicas disponíveis na base eletrônica, isso mostra que a temática vem ganhando expressão junto à comunidade científica.
ResumoEsta pesquisa tem por objetivo apresentar uma revisão sistemática de estudos sobre a inclusão dos alunos surdocegos e a atuação dos professores e equipe de profissionais, no âmbito escolar. Optou-se por pesquisas com o formato de artigos, dissertações e teses. Utilizou-se da base de dados do Portal de Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, para os periódicos online, e o Portal Digital de Teses e Dissertações. Selecionaram-se publicações dos últimos vinte anos, ou seja, de 1996 a 2016. Combinaram-se aos critérios anteriores, os descritores: Surdocegueira, Educação Especial, Deficiência, Aprendizagem, Inclusão, Escola, Professor, Ensino, Docência e Estratégias de Ensino e seus termos correlatos na língua inglesa. Após a seleção, por meio da leitura do título e resumo, encontraram-se 28 artigos em que 03 foram analisados. A busca pelas teses e dissertações resultaram em 11 pesquisas e 06 foram analisadas por estarem relacionadas ao objeto do estudo. A revisão possibilitou a análise de pesquisas no âmbito nacional, no geral, e 01 internacional. Foram analisados os objetivos, amostras, tipos de estudo, instrumento e ênfase nos principais resultados. Os estudos implicaram em ausência de ações planejadas e fragmentação das atividades do Atendimento Educacional Especializado, bem como falta de formação de profissionais professores e guias-intérpretes especializados na prática pedagógica ao aluno surdocego. Conclui-se que se faz necessário criar possibilidades para promoção de formação continuada em serviços a fim de oportunizarem aos professores de salas de recursos, professor de sala comum e guias-intérpretes ações articuladas entre suas práticas cotidianas.Palavras-chave: Educação Especial; Inclusão; Surdocego.
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