The Resilience Scale (RS) is an instrument developed by Wagnild and Young (1993) to access resilience levels. This study aims to explore the construct validity of the two existing versions of the RS. In a Portuguese sample of adolescents from public schools (n=180),, who participated in a Portuguese study about prevention of adolescent depression, both versions were assessed for dimensionality, reliability and concurrent validity. The Principal Components Analysis showed, for each version, one factor solution, respectively with 23 items (RS23) and 13 items (RS13). Good reliability was also found for both versions. Concurrent validity was demonstrated by significant positive correlations between resilience and flourishing scores and negative correlations between resilience, anxiety and depressive symptoms scores.
Studies about the specific relationships' quality with the father are scarce. The quality of Relationships Inventory -QRI proposed by Pierce, Sarason and Sarason (1991), evaluates three important dimensions of relationships perceived by the adolescent: Support, Depth and Conflict. The present research aimed to test the structure of QRI father´s version (Neves & Pinheiro, 2006; Matos, Pinheiro & Marques, 2013 -Portuguese version), with a Confirmatory Factor Analysis and to study the relations between the QRI dimensions. Sample comprised 312 adolescents, 171 females and 141 males, aged between 12 and 17 (M= 13.77, DP= 1.16). The three-factor solution proposed by Pierce et al. (1991) was confirmed in this Portuguese adolescent sample. High positive associations between Support and Depth subscales, (r= .76) and low negative associations between these subscales and the Conflict subscale (r= -.13 and r= -.09) were found in the father's version of QRI. Support and Depth, in the relationship with the father, seem to be especially related to each other, presenting negative associations with Conflict. The results suggest that this instrument, with a three factor structure, can be used in future researches namely to study preventive interventions with adolescents and their families designed to diminish vulnerability to psychopathology, namely depression.
A definição e avaliação da saúde mental pressupõem não só a ausência de doença mental, como, também, a existência de bem-estar subjectivo (WHO, 2004). Keyes (2002) propôs uma escala de auto-resposta, a Mental Health Continuum – Short Form – for youth (MHC-SF), com o objectivo de avaliar num continuum a saúde mental e de identificar diagnósticos categoriais (flourishing, saúde mental moderada e languishing). Neste estudo, traduzimos e adaptámos a referida escala para uma amostra de adolescentes Portugueses. Foi desenvolvido um estudo psicométrico da MHC-SF através da exploração da sua estrutura factorial, da análise da consistência interna, da validade convergente e divergente. Esta escala revelou boas propriedades psicométricas, parecendo indicada para detectar categorias de saúde mental nos adolescentes. Poderá ainda ser utilizada na identificação de dimensões do bem-estar (psicológico, emocional e social) as quais são importantes na prevenção e tratamento da doença mental, assim como na protecção e promoção da saúde mental.
Actualmente, esta doença representa um problema social de magnitude considerável que se reflecte em custos financeiros elevados tanto para o doente como para a sociedade. Em termos individuais, pelas suas características clínicas (cursando com agudizações), a doença asmática torna-se um desafio diário à capacidade de adaptação destes doentes, exigindo ajustamentos contínuos no seu funcionamento quotidiano que permitam regular o impacto e o curso da doença.A avaliação da qualidade de vida dos doentes, em particular dos doentes crónicos, não é uma preocupação recente. Neste contexto, surge como uma avaliação específica dos resultados de saúde e complementar às tradicionais avaliações de "impacto" da doença (e.g., prevalência, mortalidade, índices de hospitalizações e utilização dos recursos médicos).Qualidade de vida é um conceito subjectivo que se baseia na percepção individual do impacto que têm os acontecimentos e as experiências nas várias esferas de vida dos indivíduos. Está assim relacionada com o nível de bem-estar percebido ou de satisfação pessoal em domínios centrais da vida dos indivíduos (American Thoracic Society, 2004).A asma brônquica é uma das doenças crónicas mais comuns e afecta todas as idades. Apesar das dificuldades conhecidas no estabelecimento de uma definição precisa desta doença, dadas as múltiplas utilizações do termo (sintomas, exacerbações, anormalidades das vias aéreas), a asma brônquica é, actualmente, entendida como uma doença inflamatória crónica das vias aéreas que se expressa por episódios recorrentes de pieira, dispneia, aperto torácico e tosse de intensidade variável. Estes sintomas estão normalmente associados a uma obstrução generalizada das vias aéreas, a qual é reversível espontaneamente ou por tratamento (Direcção Geral de Saúde, 2001).Em Portugal, a prevalência média da asma atinge mais de 11% da população no grupo etário dos 6-7 anos, 11,8% no grupo etário dos 13-14 anos e 5,2% no grupo dos 20-44 anos, estimando-se que existam mais de 600.000 de doentes (Direcção Geral de Saúde, 2002 Universidade de Coimbra Ana Cláudia Cardoso Machado Rota do Guadiana-Associação de Desenvolvimento IntegradoRESUMO -A asma brônquica é uma doença complexa e interfere com a qualidade de vida desses doentes. Pretendemos, com a presente investigação, estudar a relação das variáveis sócio-demográficas (género, idade e grau de instrução), clínicas (gravidade da doença, duração e tipo clínico) e psicológicas (cognições, emoções e comportamentos) com a qualidade de vida do doente asmático. Cinqüenta doentes asmáticos do Departamento de Pneumologia e Imunoalergologia dos Hospitais da Universidade de Coimbra preencheram cinco questionários de auto-resposta que avaliavam as variáveis psicológicas em estudo. Os dados clínicos relativamente à doença foram igualmente recolhidos.Os nossos resultados revelam-nos que a qualidade de vida se relaciona com um conjunto de variáveis que podemos denominar biopsicossociais (e.g., uma menor qualidade de vida relaciona-se com uma maior idade, menor escolaridade, um...
ResumoFoi realizado um estudo psicométrico da versão Portuguesa da Escala Multidimensional de Ansiedade para Crianças (MASC), utilizando uma amostra de 2.041 adolescentes, entre os 12 e os 18, recolhida em contexto escolar. Uma vez que a análise fatorial confirmatória não replicou a estrutura original de quatro fatores (March, Parker, Sullivan, Stallings, & Conners, 1997), foi levada a cabo uma análise fatorial confirmatória, com um fator de 3ª ordem (com subfatores, fatores e total), que revelou melhores índices de ajustamento, sendo a diferença entre os modelos estatisticamente significativa. Após realização de uma análise multigrupos, esta estrutura revelou-se invariante para o género, enquanto que apenas foi encontrada invariância configural e métrica para a idade. A validade convergente e divergente foi confirmada, usando medidas de ansiedade, bem-estar e depressão. Verificou-se uma estabilidade moderada a elevada, relativa a um intervalo de 3 semanas. Este estudo confirmou que a versão Portuguesa da MASC é um instrumento de autorresposta fidedigno e útil para avaliar ansiedade em adolescentes. Palavras-chave: avaliação, ansiedade, MASC, propriedades psicométricas, adolescentes AbstractA psychometric analysis of a Portuguese version of the Multidimensional Anxiety Scale for Children (MASC) was undertaken in a school-based sample of 2041 Portuguese adolescents aged 12-18 years. A confirmatory factor analysis did not support the original four-factor structure (March, Parker, Sullivan, Stallings, & Conners, 1997). Therefore a confirmatory factor analysis with a 3rd order model was conducted (with subfactors, factors, and total score) revealing better adjustment indexes. The difference between models was also significant. After a multigroup analysis, this structure revealed to be invariant across gender, but only configural and metric invariance was found across age groups. The convergent and divergent validity of the MASC was confirmed using measures of anxiety, depression, and general wellbeing. A moderate to high temporal stability, in a three-week interval, was obtained. This study confirmed that the Portuguese edition of the MASC is a reliable and useful self-report instrument to assess anxiety in adolescents.Keywords: assessment, anxiety, MASC, psychometric properties, adolescents Esta investigação (FCOMP-01-0124-FEDER-029562) foi financiada por ERDF -European Regional Development Fund through the COMPETE Program (programa operacional para a competitividade). A investigação do Prof. Craighead foi financiada por NIMH, pela Fuqua Family Foundations, e pela Mary and John Brock Foundation. E. O. Arnarson and W. E. Craighead são membros da Hugarheil Inc, uma empresa Islandesa, dedicada à disseminação de programas para a prevenção da depressão.
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