O Portfólio Reflexivo tem sido aplicado como ferramenta de avaliação para estimular o pensamento crítico-reflexivo e gerar condições para o exercício de um senso ético na formação médica. O objetivo deste ensaio é analisar o Portfólio Reflexivo como dispositivo pedagógico para o exercício da narratividade na medicina. Ao produzir uma análise teórica acerca do portfólio, construímos um diálogo epistemológico entre Saúde Coletiva, Educação e Filosofia, no sentido de oferecer elementos para se pensar o exercício de tecnologias relacionais fundamentais para o cuidado em saúde. A Filosofia de Hannah Arendt potencializa este estudo, na medida em que aborda a ação narrativa numa perspectiva política. Professor e aluno (leitor e narrador) passam a estabelecer um diálogo por meio dos portfólios, permitindo desvelar desdobramentos para estampar novos significados pedagógicos ao Portfólio Reflexivo.
CONTEXT AND Objective: Many factors influence occurrences of vulvovaginitis. The aims here were to assess skin color and age-related differences in the vaginal flora and occurrences of vulvovaginitis. DESIGN AND SETTING:Cross-sectional study; tertiary referral hospital (Universidade Federal do Triângulo Mineiro, Uberaba). METHODS:Healthy women who underwent routine outpatient gynecological assessments were assessed for vulvovaginitis and vaginal flora and then divided into whites (n = 13,881) and nonwhites (n = 5,295). Statistical analysis was performed using the X 2 test, logistic regression and odds ratios. RESULTS:The vaginal microflora was skin-color dependent, with greater occurrence of clue cells, Trichomonas vaginalis and coccobacilli in nonwhite women (P < 0.0001). Döderlein bacilli and cytolytic flora were more prevalent in white women (P < 0.0001 and P < 0.05, respectively). CONCLUSIONS: There are differences in vulvovaginitis occurrence relating to skin color, which may be associated with variations in vaginal flora.RESUMO CONTEXTO E OBJETIVO: Muitos fatores influenciam a ocorrência de vulvovaginites. Os objetivos foram avaliar diferenças relacionadas à cor da pele e idade na flora vaginal e vulvovaginites. TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Estudo transversal; hospital de referência terciário (Universidade Federal do Triângulo Mineiro, Uberaba).MÉTODOS: Mulheres saudáveis em atendimento de rotina para exames ginecológicos foram divididas em brancas (n = 13.881) e não brancas (n = 5.295) e avaliadas quanto a vulvovaginites e flora vaginal. Para análise estatística, foram utilizados teste X 2 , regressão logística e odds ratio.RESULTADOS: Microflora vaginal foi dependente da cor da pele, com maior ocorrência de "clue cells", Trichomonas vaginalis e bacilos cocoides em não brancas (P < 0,0001); bacilos de Döderlein e flora citolítica foram mais prevalentes em brancas (P < 0,0001 e P < 0,05, respectivamente CONCLUSÕES: Há diferenças na ocorrência de vulvovaginites relacionadas com a cor da pele, podendo haver associação com variações na flora vaginal.
Health (and its dialectical pair—illness) is determined by multiple factors: social class, educational background, income, occupation, and race/skin color. Racism can directly impact physical and psychological illnesses, with an effect on social conditions of health. This paper discusses: (1) racism as a root cause of health inequities in Brazil and elsewhere, and (2) how students at the University of Brasilia School of Medicine respond to an anti-racist curriculum. We emphasize that an environment of profound exchanges in the teaching–learning process, adopting anti-racism praxis as a competency in the medical curriculum, is a paradigm shift in medical education and future practice.
RESUMO Este relato situa-se no campo do protagonismo das mulheres Médicas de Família e Comunidade (mMFC) e em sua articulação nacional por meio do Grupo de Trabalho Mulheres na Medicina de Família e Comunidade (GT-MMF), fundado em 2016 no bojo da Sociedade de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC), entidade científica que representa a especialidade no País. Descreve a organização do I Encontro do GT-MMFC, em 2019, intitulado ‘Liderança feminina em saúde’ e discute seus desdobramentos, com foco na equidade de gênero nos domínios: profissional, acadêmico, de gestão, de ensino e pesquisa; assim como na própria instituição, a SBMFC. O artigo se debruça, ainda, sobre questões relacionadas com as causas de mulheres no âmbito da especialidade e da medicina. O evento foi aberto a estudantes e profissionais de outras áreas e ofertou discussões contemporâneas, como: protagonismo feminino; autocuidado; interseccionalidades; maternidade e trabalho; inserção da mulher e diferenças de gênero na política. O Encontro reuniu mulheres de quatro regiões do Brasil, aprofundou as relações e o apoio interpares e permitiu a ampliação das pautas para o fortalecimento da consciência de gênero e sua influência no cotidiano das mMFC, na sua prática acadêmica, científica, assistencial e de gestão.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
334 Leonard St
Brooklyn, NY 11211
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.