A higienização das mãos (HM) é reconhecida como a estratégia mais importante para redução da transmissão cruzada de microrganismos em serviços de saúde. Este artigo objetiva avaliar à adesão dos profissionais de saúde às práticas de HM em serviços hospitalares brasileiros, identificar à adequação em relação aos cinco momentos recomendados pela Organização Mundial de Saúde (OMS), bem como analisar fatores que favorecem e dificultam a implementação dessa prática. Trata-se de revisão integrativa da literatura. A coleta de dados compreendeu março de 2020 a junho de 2021. Analisado três categorias: adesão dos profissionais de saúde às práticas de HM; higienização das mãos e os 5 momentos recomendados pela OMS e fatores que favorecem e dificultam à adesão à HM. Selecionado dez artigos que ratificaram que a prática de HM em serviços hospitalares brasileiros, também apresenta baixos percentuais de adesão (8,5 a 54,2%). Os médicos foram a categoria profissional que menos aderiu à prática de HM, os enfermeiros e fisioterapeutas os profissionais que mais higienizam as mãos. O momento “após contato” com o paciente apresentou maior aderência. A HM é realizada preferentemente com água e sabão. A educação permanente, cartazes junto ao leito dos pacientes, feedback e envolvimento dos líderes são fatores facilitadores para HM, bem como as intervenções multimodais. Esse estudo evidencia baixa taxa de adesão a HM em serviços hospitalares brasileiros. A implementação dessa prática requer articulação entre as políticas de gestão, bem como conhecimento científico na construção de uma cultura em prol da segurança nos serviços de saúde.
Os cursos de formação de professores são preocupação constante dos setores educacionais, que sabem da necessidade de rever as especificidades dos conteúdos e das metodologias neles trabalhados com objetivo de melhorar a qualidade da educação. O que buscamos neste artigo é compreender as dificuldades relacionadas às operações aritméticas, indicadas pelas futuras professoras do Ensino Fundamental, e de que modo tais dificuldades podem ser abordadas na busca da superação. Osresultados das pesquisas indicam que as alunas construíram saberes necessários à docência e sentem-se em condições de proporcionar um ensino diferenciado daquele que receberam em sua formação inicial.
O ensino de botânica é marcado por diversos problemas, resultando no pouco interesse dos alunos. Assim, existe uma busca por métodos alternativos e eficientes para o ensino de botânica. O objetivo desta pesquisa foi realizar um levantamento bibliográfico acerca das pesquisas sobre o ensino de botânica realizado de 2017 a agosto de 2020. A pesquisa foi feita utilizando a base de dados Google Acadêmico e a base de dados Scielo, com busca avançada usando a expressão “ensino de botânica”, após isto foi realizado uma seleção de todos os trabalhos deixando de fora aqueles que apresentavam o termo botânica ou ensino, porém não apresentavam contribuições para o ensino de botânica. Os resultados da pesquisa mostraram que foram publicados 128 artigos no período pesquisado, sendo 2017 o ano com mais publicações. Destacando-se como as temáticas mais pesquisadas: estudos teóricos, práticas, uso de jogos e plantas medicinais. Assim, conclui-se que a temática ensino de botânica vem sendo pesquisada em diferentes abordagens, que buscam uma forma dinâmica para apresentar os conteúdos e também análises das formas que está temática vêm sendo ensinada. Observa-se também que ainda são necessárias pesquisas que busquem alternativas para facilitar o ensino.
À luz do conceito de zona de desenvolvimento proximal (Vygotsky, 1978, 2008) e da teoria da ressonância (Sommers, 1980), almejamos, neste artigo, analisar como a interação entre professor/monitoras e estudantes, por meio de bilhetes orientadores (Brannon & Knoblauch, 1982; Gimbel & Mills, 2013; Mangabeira et al., 2011; Smith, 1997; Sommers, 1982), pode potencializar a reescrita de notas de leitura, levando em consideração: a atuação docente em processos de composição de textos (Flower & Hayes, 1981; Murray, 1997); os papéis do professor na correção/mediação de textos (Smith, 1997; Straub, 1996; Tribble, 1996); e as tendências de correção/mediação de textos (Ruiz, 1998; Serafini, 1995). Nossa pesquisa, inscrita em um paradigma qualitativo, teve início a partir de uma ação prevista na disciplina “Prática de Textos”, ofertada ao curso de graduação em Letras da Universidade de Brasília, que consistia na escrita de uma nota de leitura, em apreciação a um texto teórico de nossa disciplina, com as seguintes ações posteriores: debates sobre o texto teórico em sala de aula, mediação da produção escrita por meio de bilhetes orientadores, reescrita da produção escrita e entrevista semiestruturada. Os resultados da investigação revelaram que tais bilhetes promoveram nos aprendizes reflexividade acerca dos processos de (re)escrita, a partir da sinalização quanto aos investimentos linguístico-textuais a serem realizados em suas produções.
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