A atividade suinícola, essencial para a economia de muitos municípios do oeste catarinense, tem contribuído para o desencadeamento de problemas ambientais, marcadamente, em relação aos recursos hídricos. Os principais resíduos resultantes dessa atividade, os dejetos, podem ser caracterizados como poluidores de grande magnitude. Nesse sentido, O presente estudo procurou avaliar a qualidade da água em uma área de atividade suinícola, localizada na área rural do município de Quilombo, oeste de Santa Catarina, A pesquisa teve como base a abordagem sistêmica, permitindo a análise dos distintos componentes do meio físico e antrópico, em interação. Foram feitas análises de água, no sentido de apontar o nível de poluição hídrica gerado pelos dejetos. Os resultados apontaram que o meio hídrico da região apresenta características químicas e biológicas alteradas, embora os níveis mais elevados tenham sido detectados à jusante da área urbana, onde o Rio Quilombo recebe maior carga poluidora.
A região noroeste do Estado do Paraná, no sul do Brasil, foi palco de grandes transformações devido à retirada da cobertura florestal e intensa ocupação agrícola a partir do final da década de 40. Esta atuação humana acelerou processos que passaram a modificar a paisagem existente, determinando condições de desequilíbrio ambiental. Distinguem-se processos relativos à pré-desertificação, na área relativa à cobertura sedimentar arenosa, sob a forma de microdesertos edáficos. Estas condições, por sua vez, induzem a que se aceite a ideia de que a ação antrópica, que interfere nos processos da dinâmica ambiental, estão desenhando a neopaisagem da região e, relacionando- se a um novo período geológico, denominado de Quinário ou Tecnógeno.
O enfoque desse estudo referiu-se a uma avaliação de processos geodinâmicos recentes, induzidos parcialmente pela ação antrópica, provocando sérios danos ao meio ambiente, destacando-se as enchentes que têm ocorrido periodicamente na bacia do rio Guadalquivir, no sul da Espanha. Visando minimizar esses efeitos, propôs-se neste trabalho uma forma alternativa de tratamento dessas questões ambientais através do manejo em microbacias hidrográficas.
PAISAGEM E ANÁLISE AMBIENTALO que a Geografia pode informar sobre a relação dos homens com os resíduos sólidos?Mais que uma questão técnica, resolvida através da eficiência operacional ou da abundância de investimentos, o problema dos resíduos sólidos é sócio-espacial.O lixo representa um rico tema de estudos e pesquisas sintomáticos da relação do homem com o meio. Historicamente, ele é símbolo de degradação e degenerescência dos objetos, do que não tem mais valor econômico ou afetivo, daquilo que é resultante da transformação e/ou do consumo de materiais. Os resíduos, através de sua dimensão temporal, contam a história do homem, passam a ser um signo da sociedade, do seu consumo, da sua relação íntima com o meio. Até a lixeira pode ser um objeto de estudo pela análise dos elementos que a compõem. Assim, podem-se deduzir diferentes características da vida de uma família: seus hábitos, ter indicações da renda e do tamanho da família, das profissões, do lazer e da escolaridade. O significado do lixo enquanto objeto de estudo para a Geografia ultrapassa, portanto, as questões da degradação ambiental e inserem-se numa problemática que desvenda a própria história da sociedade e da organização do espaço geográfico.O interesse da Geografia está na inegável dimensão espacial que o lixo possui, destacando-se pela caracterização no espaço de sua presença e movimentação, pela sua produção, transporte, estocagem e eliminação. Também se revela através das paisagens marcadas pelos lixões, pela sua acumulação em terrenos baldios, nas margens dos rios e de rodovias e pela desagradável visão do lixo nos espaços públicos.
ResumoA Lei Federal 10.257/01, conhecida como Estatuto da Cidade, cuja função principal é regulamentar os artigos 182 e 183 da Constituição Federal de 1988, instituiu a obrigatoriedade da elaboração de planos diretores para municípios com mais de 20.000 habitantes e municípios com situações específicas como os que integram as regiões metropolitanas ou aqueles de interesse turístico. Simultaneamente, o Estatuto da Cidade legitimou instrumentos criados a partir da década de 1950 em várias cidades brasileiras, quando a questão urbana passou a ser vista como um problema social a ser equacionado no âmbito municipal, direcionado e gerenciado pelos planos diretores, monitorado por novos instrumentos complementares aos pré-existentes. No entanto, a implementação desses instrumentos integrados às leis dos planos diretores municipais, passa pelo gargalo da seleção da maior aptidão de cada setor urbano, ou outra unidade territorial da cidade, para a implantação de cada instrumento ou de um conjunto de instrumentos. Nesse contexto, o presente artigo visa colaborar, discutindo o estabelecimento de indicadores que, relacionados a cada instrumento, possam identificar tais aptidões, através de análises simplificadas das características das cidades. É importante destacar que essa metodologia está voltada principalmente a cidades de porte médio, que se posicionam aquém das metrópoles, quanto a demandas de estudos mais apurados, face às características das variáveis que se sobrepõem em sua estrutura urbana. Outro aspecto importante que vale salientar é que a aplicação dos instrumentos baseados nos indicadores não garante por si só os resultados pretendidos,
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