Introdução A cefaleia é uma das doenças mais prevalentes e o segundo agravo de saúde mais comum da população mundial. Entre as alterações relacionadas à dor de cabeça, o desequilíbrio postural vem sendo associado à cefaleia devido à hiperatividade da musculatura cervical alterando o centro gravitacional. Objetivos Avaliar a presença de oscilação postural em adultos jovens diagnosticados com cefaleia. Material e método Trata-se de um estudo transversal, com abordagem quantitativa, realizado no setor de Fisioterapia do NAMI com o parecer ético nº 4.618.892. Foram inclusos pacientes de ambos os sexos, a partir dos 18 anos, com diagnóstico de cefaleia e sem a presença de distúrbios. Para mensurar o impacto da dor de cabeça e da funcionalidade aplicou-se o questionário Questionário Headache Impact Teste (HIT) e por fim, foi utilizado o baropodômetro e a plataforma guiada pelo programa Footwork Pro®. Para analisar a estabilometria, o paciente foi orientado a subir descalço na plataforma, relaxar os braços ao longo do corpo e manter os olhos fechados durante 10 segundos. Resultados A amostra foi composta por 42 pacientes, sendo com predominância do sexo feminino com 85,7% (n=36) com média de idade 30,6 (± 12,9) anos. Em relação as características da cefaleia 71,4% (n=30) relataram dor de intensidade moderada, uma média de 7,02 ± 6,44 de crises por mês e 5,7 ± 6,2 anos com cefaleia. Na estabilometria foi observado uma oscilação anteroposterior de olhos abertos 2,2 ± 1,6 cm e latero-lateral de 1,8 ± 1,7 cm e de olhos fechados anteroposterior 2,7 ± 1,2 cm e latero-lateral 1,7 ± 0,9 cm. Esses dados foram analisados pelo programa SPSS statistic 20.0. Conclusão Foi possivel observar a predominância de cefaleia no sexo feminino com intensidade de dor classificada como moderada e obtendo uma maior oscilação postural anteroposterior na análise de olhos fechados.
IntroduçãoEm março de 2020, a Covid-19 foi caracterizada como uma pandemia. O SARS-COV-2 é altamente infeccioso, podendo gerar complicações e sequelas graves. Um de seus sintomas principais é a cefaleia, tendo como característica dor e limitações na mobilidade da cervical. ObjetivoAnalisar a influência da infecção por Covid-19 na funcionalidade da cervical em indivíduos com cefaleia. Material e Métodos Estudo transversal, quantitativo, realizado no setor de fisioterapia do Núcleo de Atenção Médica Integrada, da Universidade de Fortaleza, no período de maio a agosto de 2021, em indivíduos acima de 18 anos, ambos os gêneros, com diagnostico de cefaleia há pelo menos 6 meses e exclusos os fibromiálgicos, com distúrbios neurológicos e em uso de analgésico. O instrumento de coleta abordou: dados sociodemográficos, características da cefaleia, infecção por Covid-19 e o Neck Disability Index (NDI), específico para avaliar a capacidade funcional cervical. Aprovado com parecer nº 4.618.892. ResultadosParticiparam 37 indivíduos com idade média de 28,95 ± 12,18, com predomínio do sexo feminino (83,8%) e cefaleia de intensidade moderada, segundo a Escala Visual Analógica. Confirmaram a positividade da Covid-19, 13 indivíduos e destes 11 sentiram dor de cabeça durante a infecção. Segundo o NDI, 25 participantes apresentaram “incapacidade mínima”, destes 10 tiveram Covid-19, seguido por 6 indivíduos com “incapacidade moderada”. Ao relacionar a infecção por Covid-19 com a capacidade funcional da cervical, verificou-se que não houve associação significante. Porém, ao correlacionar a intensidade da cefaleia e a funcionalidade da cervical observou associação significante (p < 0,01). Os dados foram analisados pelo software estatístico SPSS.ConclusãoNão obteve relação concreta de que a infecção por Covid-19 prejudicou a funcionalidade da cervical, porém vemos a prevalência da cefaleia durante a infecção. Existe correlação da intensidade da cefaleia com a capacidade funcional da cervical.
Objetivou-se avaliar o efeito da técnica de agulhamento a seco associado à eletroestimulação em estudantes com migrânea. Tratou-se de um estudo intervencionista, de abordagem quantitativa, realizado no setor de fisioterapia da Universidade de Fortaleza. Participaram 5 estudantes que foram submetidos ao protocolo. A primeira etapa era composta pela avaliação física e preenchimento de questionários. A segunda etapa comtemplava a intervenção onde as agulhas foram posicionadas no ponto homeostático, no músculo frontal no lado da dor de cabeça e bilateralmente no temporal anterior. Os parâmetros da eletroestimulação transcutânea foram: frequência 80Hz, largura de pulso 60μs, durante 20 minutos com o efeito variação de intensidade e frequência, totalizando 10 atendimentos. Dos participantes, 80% eram do sexo feminino, 60% relataram utilizar aparelhos eletrônicos entre 7 e 8 horas diárias, 60%, sofrer de ansiedade, 60% consideraram ter distúrbios de sono. Em relação à migrânea, 60% relataram dor moderada à grave, 60% afirmaram que os episódios duravam até 4 horas mesmo utilizando medicamentos, 100% classificou a dor como pulsátil. Após a reavaliação, verificou-se a melhora na média dos valores na palpação dos músculos: temporal anterior direito, escaleno anterior e posterior bilateral, escaleno médio esquerdo e trapézio fibras superiores bilaterais. Porém, em outros músculos a média permaneceu a mesma. A amplitude de movimento cervical apresentou melhora para flexão, extensão e rotação à esquerda. Portanto, foi possível verificar que o efeito do agulhamento a seco associado à eletroestimulação não se mostrou efetivo no tratamento da cefaleia do tipo migrânea.
Objetivo: Avaliar mobilidade e limiar de dor nos músculos craniocervicais em indivíduos com cefaleia primária. Métodos: Tratou-se de estudo transversal e observacional, com abordagem quantitativa, realizado no setor de fisioterapia do Núcleo de Atenção Médica Integrada, da Universidade de Fortaleza, no período de abril a dezembro de 2021. Aplicou-se um questionário para coletar variáveis sociodemográficas e relacionados a cefaleia e os participantes foram submetidos a uma avaliação da amplitude de movimento cervical e limiar do ponto doloroso. Resultados: A amostra foi constituída por 70 participantes com idade média de 32,2 (± 14,4), variando de 20 a 76 anos, sendo 68,6% (n=48) do sexo feminino. A prevalência da cefaleia na população de estudo foi de 60% (n=42), sendo a cefaleia tipo tensional mais prevalente, representando 52,4% (n=22). Considerando as características das dores de cabeça, observou-se que 69% (n=29) sentem essa dor bilateralmente e 71,4% (n=30) relataram dor de intensidade moderada. No que se refere a dor no pescoço, 72,1% (n=40) relataram sentir e de intensidade moderada 55,1% (n=27). Ao compararmos a dor no pescoço, observou-se maior pontuação no grupo com cefaleia (p=,0001). Mas quando avaliamos amplitude de movimento cervical pela goniometria o valor de p não foi significativo comparado ao grupo sem cefaleia. Apesar de não haver uma diferença significativa entre os dois grupos, o limiar de ponto doloroso foi menor no grupo com cefaleia. Conclusão: Não foram encontradas diferenças significativas do grupo de pessoas com cefaleia com o grupo sem cefaleia, em relação as alterações na região cervical. Porém, ressalta-se que 88,1% dos participantes com cefaleia primária referiram dores na região cervical com intensidade de dor moderada mais destacada.
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