A utilização de plantas acontece há milhares de anos em todo o mundo. A insuficiência renal é a falha ou incapacidade dos rins em eliminar substâncias, sendo o principal tratamento baseado na hemodiálise. As plantas medicinais apesar de seu baixo custo e reduzidos efeitos adversos, muitas vezes são utilizadas sem o conhecimento de um profissional, causando riscos aos usuários. Este estudo teve como objetivo identificar e caracterizar o uso de plantas medicinais entre os pacientes com insuficiência renal crônica atendidos em um Centro Regional de Hemodiálise de uma cidade no interior de Minas Gerais. Os resultados demonstraram que 53,1% dos entrevistados utilizam plantas para tratamento de sinais e sintomas, sendo que 50,6% possuem uma baixa escolaridade tendo o ensino fundamental incompleto; notou-se que 67,4% cultivam a planta de consumo no próprio quintal, 81,4% desses entrevistados disseram que as plantas medicinais tem seu efeito positivo e elevado e 65,1% acreditam ser mais eficazes que remédios de farmácia. Como as plantas mais citadas destacaram-se hortelã, erva-cidreira, limão, alho, camomila e gengibre. O uso de plantas medicinais se associa a ambos os sexos, sendo que 50,6% são do sexo masculino. Os resultados mostraram que as plantas medicinais são utilizadas como alternativa terapêutica, entretanto, é necessário que os serviços de atenção ao paciente submetido à hemodiálise garantam profissionais qualificados e capazes de fornecer orientações sobre sua utilização de plantas, assim será possível embasar o desenvolvimento de ações que possam evitar riscos a saúde do paciente, ou interferência no tratamento, estimulando o uso seguro.
As dermatopatias parasitárias são enfermidades que representam aproximadamente 30% do total de casos atendidos em hospitais e clínicas veterinárias de animais de companhia. Uma das patologias da pele é a sarna, essa que é causada por um ácaro Sarcoptes scabiei variedade canis. Altamente contagiosa entre os animais domésticos como cães com potencial zoonótico podendo infestar o ser humano. A doença manifestase com prurido intenso na pele, formando crostas hemorrágicas, perda de pelos e provocando o aparecimento de feridas. Os exames de diagnóstico consistem em teste de arrancamento do pelo, tricograma, raspagem superficial e trial terapêutico com ectoparasiticida. Vários produtos antiparasitários vêm sendo usados para o tratamento de sarna sarcóptica que variam desde múltiplas aplicações tópicas a dose única injetável. Esta revisão objetivou verificar a importância clínica na identificação dos sinais clínicos, formas de diagnósticos e estratégias de controle parasitário apropriados e eficazes, dessa forma contribuindo para melhor proteger os cães destes parasitos. Através do presente estudo, nota-se a evidência da atenção do médico veterinário aos sinais clínicos do ácaro na clínica de pequenos animais, seu tratamento deve começar tão mediatamente quanto o diagnóstico, pois, além do fator bem-estar animal, tem-se a sarna sarcóptica que é considerada uma zoonose, sendo assim um caso de saúde pública.
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