Background The prevalence of developmental alterations associated with in-utero Zika virus (ZIKV) exposure in children is not well understood. Furthermore, estimation of the Population Attributable Fraction (PAF) of developmental alterations attributed to ZIKV has not been performed due to lack of population-based cohorts with data on symptomatic and asymptomatic ZIKV exposures and an appropriate control group. The aim of this study was to characterize neurodevelopmental outcomes of children at 11 to 32 months of age with intrauterine ZIKV exposure and estimate the PAF of alterations secondary to ZIKV exposure. Methodology/Principal findings We performed a cohort of biannual community-based prospective serosurveys in a slum community in Salvador, Brazil. We recruited women participating in our cohort, with a documented pregnancy from January 2015 to December 2016 and children born to those mothers. Children were classified as ZIKV exposed in utero (born from women with ZIKV seroconversion during pregnancy) or unexposed (born from women without ZIKV seroconversion or that seroconverted before/after pregnancy) by using an IgG monoclonal antibody blockade-of-binding (BoB). We interviewed mothers and performed anthropometric, audiometric, ophthalmological, neurologic, and neurodevelopmental evaluations of their children at 11 to 32 months of age. Among the 655 women participating in the cohort, 66 (10%) were pregnant during the study period. 46 (70%) of them completed follow-up, of whom ZIKV seroconversion occurred before, during, and after pregnancy in 25 (54%), 13 (28%), and 1 (2%), respectively. The rest of women, 7 (21.2%), did not present ZIKV seroconversion. At 11 to 32 months of life, the 13 ZIKV-exposed children had increased risk of mild cognitive delay (RR 5.1; 95%CI 1.1–24.4) compared with the 33 children unexposed, with a PAF of 53.5%. Exposed children also had increased risk of altered auditory behavior (RR 6.0; 95%CI 1.3–26.9), with a PAF of 59.5%. Conclusions A significant proportion of children exposed in utero to ZIKV developed mild cognitive delay and auditory behavioral abnormalities even in the absence of gross birth defects such as microcephaly and other neurodevelopmental domains. Furthermore, our findings suggest that over half of these abnormalities could be attributed to intrauterine ZIKV exposure.
<p><strong>Introdução:</strong> Em setembro de 2015, após um surto de zika vírus, um flavivírus transmitido pelo mosquito <em>Aedes</em>, observou-se um aumento anormal no número de bebês nascidos com microcefalia em áreas afetadas por esse vírus. Com uma propagação rápida, a incidência de microcefalia aumentou em vinte vezes quando comparada à de anos anteriores. <strong>Objetivo:</strong> Verificar o índice de falha na triagem auditiva de crianças expostas ao zika vírus durante a gestação. <strong>Metodologia:</strong> Trata-se de um<strong> </strong>estudo transversal, descritivo, com abordagem quantitativa. A população-alvo foi constituída de crianças nascidas entre abril de 2015 a dezembro de 2016, encaminhadas para o ambulatório de confirmação de microcefalia relacionada ao zika vírus, no Complexo Hospitalar Professor Edgard Santos da Universidade Federal da Bahia. Foram incluídas crianças com suspeita de síndrome congênita do zika vírus, com ou sem microcefalia, nascidas de mães com infecção por zika vírus confirmada por sorologia durante a gravidez ou <em>com rash</em> cutâneo autorreferido. Os testes de triagem realizados foram emissões otoacústicas por transientes (EOAt) e Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico (PEATE) nas intensidades de 80/30 dB. Considerou-se “passa” quando a criança obteve respostas adequadas nos dois testes. <strong>Resultados: </strong>Foram revisados os dados de 76 crianças. A idade média de realização dos testes foi de 101±86 dias, e 65,8% delas eram do sexo feminino. A prevalência de falha nas emissões otoacústicas foi 6,6%, considerando teste e reteste. No PEATE, todas obtiveram condução nervosa com latências absolutas e intervalos interpicos adequados à idade e nível mínimo de resposta com amplitude clara em 30dBNA. <strong>Conclusão: </strong>A prevalência de falha na triagem auditiva foi de 6,6% considerando teste e reteste. Os resultados sugerem uma provável alteração condutiva entre os que falharam nas EOAt, visto que tinham presença de resposta eletrofisiológica a 30dBNA e latências absolutas dentro da normalidade na pesquisa da condução nervosa no PEATE. Os dados disponíveis não permitem confirmar a natureza da alteração nem estimar a acuidade auditiva com precisão.<strong></strong></p>
<span class="texto">O avanço da tecnologia trouxe, para os nossos dias, níveis de ruído de diversas naturezas que são potencialmente lesivos ao ouvido humano. Os jovens, na sua maioria adolescentes, habitualmente estão expostos à música amplificada de alta intensidade, especialmente nas suas atividades de lazer. Este estudo verificou o grau de conhecimento de jovens adolescentes em relação às perdas auditivas induzidas pelo ruído, através de uma pesquisa de campo envolvendo 700 adolescentes entre 14 e 20 anos. Os resultados demonstram que, embora 88% da população estudada afirme ter conhecimento de que ruídos de alta intensidade podem causar perdas auditivas, 90% não sabem como proteger sua audição ou usam métodos ineficientes.</span>
ResumoEste estudo apresenta o resultado da investigação do potencial cognitivo P300 em crianças com TDAH, em comparação com um grupo de crianças sem TDAH. Trata-se de um estudo descritivo, de caráter exploratório, que estimou a latência e a amplitude do P300 em crianças portadoras de TDAH, em comparação com crianças sem sintomas de TDAH. A casuística foi composta por 56 indivíduos na faixa etária de 7 a 16 anos, 25 dos quais pertenciam ao grupo com diagnóstico de TDAH e 31 sem sintomas de TDAH Todos os participantes, representados pelos pais ou responsáveis legais, responderam a um questionário para levantamento de dados sociodemográficos, dados de saúde geral, queixas específicas e desempenho escolar. As crianças foram submetidas a testes para avaliação da audição periférica e potencial evocado cognitivo (P300). Foi observado que os portadores de TDAH possuem latências maiores e amplitude menores, quando comparados com as crianças do grupo de controle, verificando-se significância estatística apenas para o grupo de maior faixa-etária (11 a 16 anos). Palavras-chave:
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.