Objective: To evaluate whether respiratory therapy techniques influence the number of cells within and quantity of induced sputum in patients with asthma or chronic obstructive pulmonary disease (COPD). Methods: Randomized clinical trial, in which patients with asthma or COPD under intervention (n = 16 and 10, respectively) were compared with control groups (n = 16 and 10). Patients in the asthma/intervention (A/I) and COPD/intervention (C/I) groups were submitted to oscillating positive expiratory pressure maneuvers for 5 min, followed by 10 forced expiratory technique sequences. These patients were also submitted to an induced sputum protocol with inhaled hypertonic saline (3%, 4% or 5%; A/I group) or inhaled isotonic saline (C/I group). The asthma/control (A/C) and COPD/control (C/C) groups were submitted only to the standard induced sputum protocol. Results: The final mean weight of the sputum samples was significantly greater in the A/I group than in the A/C group (2,767.25 ± 998.08 mg vs. 1,689.17 ± 1,189.96 mg; p = 0.03). The mean/median total cell counts (×10 6 /mL) were higher in the A/I and C/I groups than in the A/C and C/C groups (4.06/0.95 and 0.63/0.39, p = 0.05, vs. 5.08/1.77 and 0.64/0.40, p = 0.02). There were no statistically significant differences among the groups in terms of cell viability. Conclusions: The use of respiratory therapy techniques can increase sputum sample weight in asthma patients, as well as increasing total cell counts in patients with asthma or COPD.Keywords: Asthma; Pulmonary disease, obstructive chronic; Sputum; Physical therapy modalities. ResumoObjetivo: Avaliar se técnicas fisioterápicas interferem no número de células e na quantidade do escarro obtido por coleta induzida, em pacientes com asma e doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). Métodos: Ensaio clínico prospectivo e randomizado, no qual os pacientes com asma ou DPOC sob intervenção (n = 16 e 10, respectivamente) foram comparados com grupos controle (n = 16 e 10). Pacientes dos grupos asma/intervenção (A/I) e DPOC/intervenção (D/I) foram submetidos a manobras de pressão expiratória positiva oscilante por 5 min, seguidas de 10 repetições da técnica de expiração forçada. Além disso, esses pacientes foram submetidos a um protocolo de indução de escarro com a inalação de solução salina hipertônica (3%, 4% e 5%), no caso dos A/I, e de solução salina isotônica, no caso dos D/I. Os grupos asma / controle(A/C) e DPOC/controle (D/C) foram somente submetidos ao protocolo padrão de indução de escarro. Resultados: Houve aumento significante do peso média final de escarro no grupo A/I vs. grupo A/C (2.767,25 ± 998,08 mg e 1.689,17 ± 1.189,96 mg, respectivamente; p = 0,03). O número absoluto de células (×10 6 /mL) foi maior nos grupos A/I e D/I do que nos grupos A/C e D/C ( média / mediana, 4,06/0,95 e 0,63/0,39, respectivamente; p = 0,05; e 5,08/1,77 e 0,64/0,40; p = 0,02). A viabilidade celular não apresentou diferença estatisticamente significante entre os grupos. Conclusões: O uso de técnicas respiratórias pode...
os músculos respiratórios sofrem alterações que podem levar ao comprometimento da função respiratória e consequente diminuição da força muscular e das capacidades pulmonares em indivíduos idosos. Devido a essas alterações, observou-se a necessidade e a importância de se realizar um programa de fisioterapia respiratória para esses indivíduos, sabendo-se que os mesmos apresentam uma diminuição das atividades de vida diária, podendo causar um decréscimo ainda maior da função pulmonar. Objetivos: Avaliar as pressões respiratórias máximas dos idosos institucionalizados em um asilo na cidade de Erechim pré e pós um programa de fisioterapia respiratória. Materiais e Métodos: A amostra foi composta por 13 idosos, de ambos os sexos com idade entre 65 a 85 anos. As pressões respiratórias máximas foram avaliadas, pré e pós-realização de um protocolo de fisioterapia respiratória. Os indivíduos foram sorteados e divididos em dois grupos, o G1 utilizou inspirometria de incentivo e treinador muscular expiratório e o G2 realizou exercícios respiratórios. O protocolo foi aplicado durante 24 sessões, três vezes por semana, durante 8 semanas. Resultados: O G2 apresentou um aumento estatisticamente significativo de PImáx e PEmáx (p=0,01), já o G1 não apresentou alterações significativas. Conclusão: O grupo que realizou fisioterapia através de exercícios respiratórios apresentou um aumento das pressões respiratórias máximas em comparação ao grupo 1, fato que pode ser explicado pelo tamanho reduzido da amostra.
Introdução: O câncer de mama é a neoplasia que mais atinge as mulheres brasileiras. A cirurgia é o tratamento mais indicado e no pós-operatório a fisioterapia pode atuar para prevenir possíveis complicações. Objetivos: Verificar os efeitos da fisioterapia na dor pósoperatória, na função pulmonar e na força muscular respiratória em uma mulher no pósoperatório de câncer de mama nos momentos pré e pós-procedimento cirúrgico. Materiais e métodos: Indivíduo, sexo feminino, 61 anos, que realizou mastectomia radical. Foram analisadas as forças musculares respiratórias; a função pulmonar e a dor na mama. Todas as avaliações foram conduzidas nos momentos de avaliação inicial, pós-operatório imediato e pós-execução do protocolo de fisioterapia. O protocolo constou de exercícios específicos para os primeiros quinze dias de pós-operatório que objetivaram alcançar até 90° de amplitude de movimento e outros após quinze dias de pós-operatório com a amplitude de movimento completa (duas séries de 10 repetições de cada exercício). Conclusão: Em relação à dor na mama observou-se um aumento no pós-operatório, reduzindo gradualmente no decorrer das sessões; já a força muscular respiratória e a função pulmonar encontravam-se acima dos valores previstos no pré-operatório, reduzindo no pós-operatório e retornando aos valores esperados (previstos) após as sessões fisioterapêuticas. Os exercícios contribuíram para normalização dos parâmetros respiratórios analisados e melhora da dor na mama, contudo eles não foram capazes de retornar os parâmetros respiratórios aos encontrados no pré-operatório. Entendemos ser importante um tratamento fisioterapêutico precoce em mulheres que realizaram mastectomia, para evitar possíveis complicações e para uma recuperação mais rápida e eficaz.
Introdução: A distonia pode ser definida como um distúrbio hipercinético do movimento, constituído por contrações involuntárias que provocam perturbações da postura e alterações na execução dos movimentos. O tônus pode variar em hipotonia, normotonia e hipertonia, e estas variações podem surgir ou piorar em função da intensidade do movimento e do estado emocional do paciente. Verificou-se que indivíduos com distonia responsiva a levodopa podem sofrer uma diminuição de sua capacidade muscular, ficando assim predispostos às doenças pulmonares. Objetivos: Avaliar os efeitos de um protocolo de treinamento muscular expiratório (TME) na força muscular respiratória em diferentes posturas emum paciente com distonia responsiva a levodopa. Materiais e métodos: A amostra foi composta por um paciente com distonia responsiva a levodopa, 18 anos, sexo feminino. Foram realizadas avaliações de força muscular respiratória e pico de fluxo expiratório (PFE) pré e pós-treinamento muscular. O TME foi realizado com resistor expiratório de carga linear durante um mês, três vezes por semana com carga de 25% da pressão expiratória máxima (PEmáx) inicial por 15 minutos. Resultados: Obteve-se um aumento no valor das pressões respiratórias máximas no pós-tratamento em relação ao momento pré-intervenção. Sendo que na posição sentada a paciente apresentou um aumento de 50% na pressão inspiratória máxima (PImáx) e 62,16% na PEmáx. Já na posição supina o aumento foi de 81,25% na PImáx e 36,36% na PEmáx. Todos os valores de PFE encontrados no pré e pós-treinamento se encontram abaixo dos valores preditos para paciente, embora, tenha-se observado elevação de 10 L/min no pós-tratamento em relação ao pré-tratamento, valores discretamente elevados (+ 6,06%) foram encontrados na posição sentada. Conclusão: Conclui-se que cargas baixas de treinamento muscular são eficazes no aumento das forças musculares inspiratórias e expiratórias nas posições estudadas, no entanto, parecem insuficientes para alteração do PFE.
A Síndrome de Stickler é uma desordem do tecido conjuntivo de herança autossômica dominante, com expressão variável, que acomete ambos os sexos e crianças com antecedentes familiares da doença possuem 50% de chance de desenvolvê-la, sendo sua prevalência variável. Caracteriza-se por face plana, fissura palatina, miopia intensa com descolamento de retina e catarata, perda auditiva, artropatia com displasia espôndilo-epifisária, maxilar curto, olhos proeminentes, pregas epicantais, depressão do dorso nasal e micrognatia. A pneumonia é uma das complicações que podem ocorrer nesses pacientes. É a principal causa de mortes em crianças, sendo uma doença frequente em todo o mundo, afetando principalmente, e com maior gravidade, a população pediátrica de países em desenvolvimento. Objetivos: Devido a literatura escassa sobre a atuação fisioterapêutica nessa síndrome, realizou-se um estudo de caso com o objetivo de relatar a eficácia e segurança de técnicas de fisioterapia respiratória em paciente traqueostomizado hospitalizado, portador da Síndrome de Stickler, com diagnóstico médico de pneumonia. Materiais e métodos: Foram analisados os sinais vitais pré e pós-técnicas de fisioterapia. O tratamento fisioterapêutico foi composto por 11 atendimentos diários com duração de aproximadamente 45 minutos, no qual foram utilizadas as seguintes técnicas: tapotagem bilateral e vibrocompressão torácica manual bilateral, aceleração do fluxo expiratório seguida de aspiração da traqueostomia associada a hiperinsuflação manual. Resultados: Como resultado se obteve redução da frequência cardíaca e respiratória, aumento da saturação periférica de oxigênio, além da melhora da ausculta pulmonar. Conclusão: Com isso, ressalta-se a importância da Fisioterapia Respiratória no tratamento da pneumonia em lactentes hospitalizados em relação à melhora de trocas gasosas e redução do desconforto respiratório.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
334 Leonard St
Brooklyn, NY 11211
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.