BackgroundDiabetes mellitus is one of the most serious chronic illnesses in the world due to its prevalence, economic and social effects, and negative impact on the quality of life of the affected people. The diagnosis implies changes in life habits especially related to feeding, physical activity, and constant self-care, requiring greater personal autonomy.MethodsThis study aims to understand how individuals living with diabetes deal with the recognition of the chronic condition in their health care practices. This is a participatory research with a qualitative approach focusing on reflexivity. Sixteen people with diabetes mellitus were intentionally chosen, and qualified to participate in the study. The selected methodology allowed the constitution of life stories and focused on the multiple ways human beings deal with their illnesses.ResultsThe participants attended eight closed group meetings, with an specific methodology which benefited them to retrieve their own history as well as the multiple experiences to deal with the disease, here called Strategic Health Promotion Group (SHPG). The data produced and the dialogue between researcher and researched subjects were related to three major thematic perspectives: I) recognizing diabetes II) living with diabetes III) exercising personal autonomy. This work contains the meanings attributed to the Perspective I from which the following three categories emerged: The impact of the diagnosis, the denial of the illness, and the acceptance of the illness. It was observed that the diagnosis of a chronic illness generates a multiplicity of feelings, moving through narratives of complications and death events shared between generations. The participants expressed feelings related to denial or acceptance of the chronic condition which required an active adaptation exercising. From the current diagnosis, it was observed that new signs were added to the person’s existence, influencing their habits, health care practices and quality of life.ConclusionsThe emotional aspects of subjects diagnosed with diabetes mellitus strongly influence the acceptance or denial of the illness, interfering in their personal adherence to treatment. As a chronic condition, involving life-longing care practices, which intervenes in therapeutic participation, it is indispensable to respect and to encourage the personal autonomy of the subjects.
Este texto discute a partir de una perspectiva cuali-cuantitativa el modelo de PPD (Parto Planificado en Domicilio) como práctica de cuidadanía en Argentina, presentándolo como un modelo social, político y jurídico pasible de ser construido a partir de prácticas de cuidado, en este caso, relativas a los procesos reproductivos femeninos. El análisis cuantitativo se basa en un relevamiento sobre nacimientos realizados en la modalidad PPD en Argentina entre los años 2000 y 2018. El análisis cualitativo se sustenta a partir del trabajo interpretativo de las narrativas de dos mujeres, también co-autoras de este texto, observando las particularidades de sus partos y la construcción de sus subjetividades en el marco de estos procesos. En primer lugar, se destaca que en los casos de PPD estudiados predomina la construcción vincular de una lógica de "cuidados", siendo poco significativo el índice registrado de prácticas de violencia obstétrica. En segundo lugar, indagamos las limitaciones y potencialidades del modelo del PPD en el marco de una cuidadanía inclusiva, planteando la necesidad de instrumentar alternativas para establecer un diálogo sostenido con el modelo hospitalario, médico hegemónico y oficial. Finalmente, sostenemos que el PPD bajo estudio se presenta como una alternativa deseable, segura y significativa desde la perspectiva de las mujeres que lo han elegido.
Na nossa prática de pesquisa, ensino e extensão interligadas, nos valemos dos processos tradutórioscomo ferramenta para ampliar lugares de fala. Aqui discutimos os processos de leitura e tradução de alguns textos escolhidos de autoria de Zora Neale Hurston, antropóloga, ativista e artista afro-norte-americana dos anos 1930, que inspirou uma geração de pensadoras e escritoras negras vinculadas aos direitos humanos através da escrita de compilações folclóricas, ensaios autobiográficos, ficções etnográficas, contos, relatos e novelas. Nosso trabalho pretende contribuir para reivindicar o lugar de Hurston dentro das memórias da antropologia e da cultura. Na explicitação do processo tradutório, nos valemos das ferramentas teórico-metodológicas da interseccionalidade e da decolonialidade, questionando a solidez do cânone antropológico por meio da tradução cultural de vozes subalternizadas no diálogo entre espaços Sul-Sul.
Resumo Muito se discute sobre o atual estágio da epidemia de HIV/Aids no Brasil. Dados oficiais do Ministério da Saúde apontam para estabilização da epidemia; no entanto, pesquisadores e organismos internacionais apontam para sua reemergência. Em nível mundial, a ONU afirma ser possível erradicar a epidemia até 2030. Neste artigo apresentamos o trabalho de tradução de práticas que abrange diálogos entre as narrativas oficial, global e nacional. Foram adotadas duas estratégias metodológicas centrais: entrevistas e pesquisa documental. A análise e discussão dos resultados foram realizadas com base nos procedimentos sociológicos: sociologia das emergências e ecologia de saberes, referenciados em Boaventura de Sousa Santos, para identificar o que emerge na diversidade de experiências, globais, nacionais e locais, como resposta à epidemia de HIV/Aids, com o recorte sobre as análises e reflexões sobre a prevenção combinada. Identificamos que a prevenção foi a etapa mais negligenciada do cuidado, e que há divergências entre as expectativas das instituições e dos atores locais sobre as possibilidades de erradicação da epidemia. Concluímos pela insuficiência do modelo de Prevenção Combinada proposto pelo Ministério da Saúde no diagrama “Mandala de Prevenção Combinada” e propomos uma representação gráfica alternativa, a partir das possibilidades que emergiram do trabalho de tradução.
Elaborado por Maurício Amormino Júnior -CRB6/2422 O conteúdo dos artigos e seus dados em sua forma, correção e confiabilidade são de responsabilidade exclusiva dos autores. 2019 Permitido o download da obra e o compartilhamento desde que sejam atribuídos créditos aos autores, mas sem a possibilidade de alterá-la de nenhuma forma ou utilizá-la para fins comerciais. www.atenaeditora.com.br APRESENTAÇÃO No cumprimento de suas atribuições de coordenação do Sistema Único de Saúde e de estabelecimento de políticas para garantir a integralidade na atenção à saúde, o Ministério da Saúde apresenta a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) no SUS (Sistema Único de Saúde), cuja implementação envolve justificativas de natureza política, técnica, econômica, social e cultural. Ao atuar nos campos da prevenção de agravos e da promoção, manutenção e recuperação da saúde baseada em modelo de humanizada e centrada na integralidade do indivíduo, a PNIPIC contribui para o fortalecimento dos princípios fundamentais do SUS. Nesse sentido, o desenvolvimento desta Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares deve ser entendido como mais um passo no processo de implantação do SUS. A inserção das práticas intregrativas e complementares, especialmente na Atenção Primária (APS), corrobora com um dos seus principais atributos, a Competência Cultural. Esse atributo consiste no reconhecimento das diferentes necessidades dos grupos populacionais, suas características étnicas, raciais e culturais, entendendo suas representações dos processos saúde-enfermidade. Considerando a singularidade do indivíduo quanto aos processos de adoecimento e de saúde -, a PNPIC corrobora para a integralidade da atenção à saúde, princípio este que requer também a interação das ações e serviços existentes no SUS. Estudos têm demonstrado que tais abordagens ampliam a corresponsabilidade dos indivíduos pela saúde, contribuindo para o aumento do exercício da cidadania. Nesse volume serão apresentadas pesquisas quantitativas, qualitativas e revisões bibliográficas sobre essa temática.
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