O estudo teve como objetivo demonstrar que espécies vegetais de uso comum na medicina popular, liberados para uso pela ANVISA e descritas na literatura científica, são detentoras de grande potencial terapêutico e ainda não foram exploradas em todas as suas potencialidades. Foi realizado um levantamento na Farmacopeia Brasileira – ANVISA. A partir desse levantamento foram selecionadas, de forma aleatória, três espécies vegetais: Achyrocline satureioides, Echinodorus grandiflorus e Schinus terebinthifolius. Logo após, foi realizada uma prospecção tecnológica das mesmas, a fim de identificar possíveis patentes relacionadas às espécies vegetais. Após a busca nas bases de dados, foi encontrado um total de 28 patentes para a espécie A. satureioides, 22 patentes para a espécie E. grandiflorus e 38 patentes para a espécie S. terebinthifolius. Após a utilização dos critérios de inclusão e exclusão, restou um total de 8 patentes para a espécie A. satureioides, 8 patentes para a espécie E. grandiflorus e 8 patentes para a espécie S. terebinthifolius. Ainda é reduzido o número de depósitos de patentes envolvendo as espécies vegetais estudadas no setor de serviços e/ou produtos voltados para a saúde humana, visto que todas as espécies já são descritas na literatura científica, são de uso comum na medicina popular e fazem parte da Farmacopeia Brasileira. Além disso, nem todos os usos descritos pela medicina popular, através de estudos etnofarmacológicos, são abrangidos.
Introdução: O câncer colorretal costuma ser pouco frequente em indivíduos abaixo dos 50 anos, persistindo ainda controvérsias quanto ao seu comportamento e prognóstico. Objetivo: Avaliar as características epidemiológicas, clínicas, histopatológicas e terapêuticas de pacientes com câncer colorretal, comparando os grupos de faixa etária até 50 anos e idade superior a 50 anos. Método: Trata-se de um estudo descritivo, em que foram analisados prontuários de 505 pacientes com câncer colorretal, atendidos de janeiro de 1998 a dezembro de 2008. Parâmetros clínicos e histopatológicos foram coletados. Resultados: Os indivíduos com idade ate 50 anos corresponderam a 26,53% da amostra e não houve predileção por gênero. Alteração no hábito intestinal como queixa inicial e anemia ao exame físico foram significativamente mais comuns no grupo mais jovem. Os pacientes ate 50 anos exibiram também estadiamento linfonodal mais avançado, maior ocorrência de carcinoma espinocelular ou neuroendócrino e pior diferenciação histopatologia, bem como maior recorrencial local, apesar de maior índice de tratamento cirúrgico e quimioterápico. Conclusão: O câncer colorretal em pacientes com idade ate 50 anos mostrou-se mais agressivo e indiferenciado. As queixas, mesmo dos pacientes jovens, devem ser prontamente investigadas, a fim de possibilitar o diagnóstico precoce e maior chance de cura ao paciente com câncer colorretal.
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