Movimentos em defesa dos direitos humanos deram origem a reforma psiquiátrica no Brasil, espelhando-se no modelo italiano e defendendo a reinserção dos portadores de doenças mentais no convívio social. Nesse sentido, o objetivo deste estudo foi identificar no acervo literário os aspectos históricos da reforma psiquiátrica no Brasil, salientando as concepções de Michel Foucault e Sigmund Freud neste contexto. Para tal, realizou-se uma revisão bibliográfica, de cunho histórico documental, dentro de uma abordagem qualitativa. Utilizou-se de documentos oficiais brasileiros sobre saúde mental, livros e estudos específicos dos teóricos supramencionados, assim como, artigos científicos indexados nas bases de dados BVS, LILACS e Google Acadêmico. Após a leitura crítica dos achados literários, categorizou-se as ideias em: os primórdios da loucura segundo Foucault; histórico da psiquiatria e a contribuição de Freud; e a reforma psiquiátrica no Brasil. Identificou-se que a reforma psiquiátrica no Brasil configura um processo marcado de diversos avanços, atravessamentos e desafios. Torna-se pertinente a conscientização da sociedade a fim de garantir a reinserção na tessitura social dos portadores de transtornos mentais, num processo de responsabilização mútuo das famílias, comunidade e Estado.
O objetivo desta pesquisa foi identificar na literatura científica as atuações da equipe multiprofissional na prevenção da violência obstétrica. Para tal, realizou-se uma revisão narrativa da literatura. Os estudos foram selecionados a partir de busca online das seguintes bases de dados: SCIELO, BVS e PubMed. Foram utilizados os seguintes descritores controlados: “Saúde da Mulher”, “Violência Obstétrica”, Parto e “Equipe Multiprofissional”, “Assistência em Saúde”. Foram coletados 516 estudos, contudo se enquadraram como amostra desta pesquisa 07 artigos. A literatura corrobora que a forma mais eficaz de combater a violência obstétrica é por meio da qualificação profissional, com capacitações constantes sobre temas que englobam os direitos humanos e a humanização da assistência em saúde. Constatou-se que a violência obstétrica é mais evidente em mulheres vulneráveis. Este tipo de violência ainda é muito presente nas unidades de saúde e corriqueiramente pela falta de debate e visibilidade da temática em questão, boa parte das mulheres sofrem essa violência sem compreenderem que estão sendo vítimas num momento tão delicado de suas vidas. O enfrentamento da violência obstétrica deve acontecer a partir da educação continuada da equipe pensando na desconstrução desta cultura impregnada na sociedade.
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