The expressions resilience and posttraumatic growth represent metaphorical concepts that are typically found in Euro-American contexts. Metaphors of severe adversity or trauma and the expressions of overcoming it vary across cultures—a lacuna, which has not been given much attention in the literature so far. This study aimed to explore the metaphorical concepts that the Indigenous Pitaguary community in Brazil uses to talk about adaptive and positive responses to severe adversity and to relate them to their socio-cultural context. We carried out 14 semi-structured interviews during field research over a one-month period of fieldwork. The data were explored with systematic metaphor analysis. The core metaphors included images of battle, unity, spirituality, journeys, balance, time, sight, transformation, and development. These metaphors were related to context-specific cultural narratives that underlie the Pitaguary ontological perspective on collectivity, nature, and cosmology. The results suggest that metaphors and cultural narratives can reveal important aspects of a culture’s collective mindset. To have a contextualized understanding of expressive nuances is an essential asset to adapt interventions to specific cultures and promote culture-specific healing and recovery processes.
This paper reports on analyses of data gathered from discourse interactions of two focus groups of Brazilian university students (n = 11) as they talk about urban violence in Fortaleza, Ceara, Brazil. The analytical procedure follows Cameron et al.’s (2009) metaphor-led discourse analysis which focuses on the role metaphor vehicles play in the emergence of systematic metaphors in discourse. The findings highlight the trivialization of violence in Brazil by the media/TV, evidenced by the emergence in the talk of three related systematic metaphors:violence is a product manufactured by the media, violence is a spreading contagious diseaseandfear as a response to violence is a form of imprisonment.
Neste artigo a leitura é considerada como uma atividade cognitiva complexa com características de um subsistema que faz parte de um sistema dinâmico maior denominado linguagem. Nessa perspectiva, a leitura é vista como emergência complexa resultante da atuação de diversos fatores situados, tais como, intra e intersubjetivos, psicológicos, corpóreos, ecológicos, históricos, socioculturais, dentre outros, que interagem no fluxo do processo de compreensão leitora e construção de sentido. Apresentamos, assim, uma visão da leitura focalizando os conceitos e características da Teoria dos Sistemas Adaptativos Complexos (SAC), qual seja, os conceitos de sistema, subsistema, atratores, gatilhos e espaços-fase, procurando correlacioná-los ao processo de compreensão leitora. Detemo-nos, principalmente, em demonstrar os aspectos da leitura que o torna um subsistema adaptativo complexo e o fluxo dos atratores que direcionam as pistas textuais para determinado estado de preferência do sistema – estados-fase.
Este trabalho apresenta uma investigação descritiva da compreensão leitora com o objetivo de verificar como os processos cognitivos devem ser agenciados pelo professor durante a leitura de textos multissemióticos sobre a COVID-19 para desenvolver no aluno uma atitude metacognitiva. Embasamos nossa pesquisa nos trabalhos de Sánchez, Garcia e Rosales (2012) e Botelho (2015). Para tanto, trabalhamos com os conceitos de agenciamento como ação de mediação entre professor-texto-leitor e de processos cognitivos que levam os alunos a extrair, interpretar e refletir como ação orientadora para a atividade de compreensão superficial, profunda e reflexiva. Assim argumentamos, com base em dois textos multissemióticos, que o agenciamento, determinado por objetivos claros com foco em cada etapa dos processos cognitivos, desenvolve uma atitude metacognitiva autônoma nos alunos.
___________________________________________________________________ RESUMOEste artigo apresenta, sob a ótica da análise do discurso à luz da metáfora, resultados parciais de análises sobre a influência que a mídia parece exercer sobre as falas de vítimas de violência urbana em Fortaleza-Ceará-Brasil. Entendemos a metáfora como emergência dinâmica complexa, capaz de expressar sentimentos, valores, crenças e atitudes dos participantes ao relatarem como suas rotinas têm mudado em vista do prevalecente estado de violência. Nessa ótica, analisamos a recorrência de veículos metafóricos e metonímicos presentes em alguns excertos do corpus que nos permitem propor a emergência da metáfora sistemática VIOLÊNCIA É UM PRODUTO MANUFATURADO PELA MÍDIA.Palavras-Chave: discurso, metáfora, violência. ___________________________________________________________________ 1 INTRODUÇÃOO objetivo deste trabalho é tecer algumas considerações a respeito da influência que a Mídia parece exercer no discurso de vítimas de violência, as quais participaram como voluntárias, de conversas informais em dois grupos focais nos quais discutiram a respeito dos altos índices de violência no Brasil, em particular, sobre a situação instaurada pelo estado de violência urbana em Fortaleza-Ceará-Brasil. Com tal intuito em mente, apresentamos aqui, os pressupostos teórico-metodológicos que guiaram as análises qualitativas empreendidas a partir dos dados colhidos e uma amostra de tais análises 4 . A pesquisa que deu origem ao trabalho é fruto de uma cooperação internacional entre Brasil e Inglaterra que objetivou
The present paper reports on partial findings of a major research project entitled Interdisciplinary project on social cognitive representations in the conceptualization of violence in urban Brazilian centers.1 It aims at providing some insight into an embodied and social-culturally situated concept of representation -a social cognitive representation, as I understand it, by presenting both a theoreticphilosophical basis for this kind of concept as well as some preliminary findings of an analysis of focus groups talks about urban violence. The methodology is focused on discursive and cognitive aspects which emerge from and influence people's verbal interactions.
___________________________________________________________________ RESUMOA metáfora e a metonímia são recursos eminentemente humanos, presentes na linguagem da vida cotidiana, ambas consideradas estruturas de pensamento. No entanto, muitas vezes, essas manifestações misturam-se a ponto de não conseguirmos estabelecer de fato as fronteiras entre elas. Por isso objetivamos analisar a construção de metáforas e de metonímias e suas inter-relações nas concepções de violência de jovens com idade média de 11-13 anos, estudantes de duas escolas situadas nas cidades de Fortaleza, Ceará e Libourne, França. O trabalho foi realizado com base na pesquisa qualitativa, tendo como eixo um estudo comparativo que possibilitou-nos analisar a complexidade da construção de sentidos da categoria VIOLÊNCIA em termos sociocognitivos e culturais. O corpus analítico é constituído de trechos de entrevistas realizadas com 24 estudantes, divididos em 06 grupos de 04 integrantes (12 brasileiros, 12 franceses). A leitura e a análise dos dados basearam-se nos aportes teóricos da Linguística Cognitiva, em especial, a Teoria Cognitiva da Metáfora e da Metonímia -TCMM. A inter-relação metáfora/metonímia mostrou-se evidente quando os dois grupos discorreram sobre os sentimentos decorrentes de ações violentas, como a dor e a tristeza e quando usaram partes do corpo para comunicar esses sentimentos. Os dois grupos, ao conceptualizarem a violência, utilizaram-se de processos metafóricos e metonímicos o que nos permite sugerir uma universalidade parcial dos esquemas cognitivos de base corpórea para comunicar e expressar sentimentos.Palavras-Chave: Violência. Metáfora. Metonímia. ___________________________________________________________________
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.