Over the past century, the Brazilian Atlantic forest has been reduced to small, isolated fragments of forest. Reproductive isolation theories predict a loss of genetic diversity and increases in inbreeding and spatial genetic structure (SGS) in such populations. We analysed eight microsatellite loci to investigate the pollen and seed dispersal patterns, genetic diversity, inbreeding and SGS of the tropical tree Copaifera langsdorffii in a small (4.8 ha), isolated population. All 112 adult trees and 128 seedlings found in the stand were sampled, mapped and genotyped. Seedlings had significantly lower levels of genetic diversity (A ¼ 16.5 ± 0.45, mean±95% s.e.; H e ¼ 0.838±0.006) than did adult trees (A ¼ 23.2±0.81; H e ¼ 0.893±0.030). Parentage analysis did not indicate any seed immigration (m seeds ¼ 0) and the pollen immigration rate was very low (m pollen ¼ 0.047). The average distance of realized pollen dispersal within the stand was 94 m, with 81% of the pollen travelling o150 m. A significant negative correlation was found between the frequency and distance of pollen dispersal (r ¼ À0.79, Po0.01), indicating that short-distance pollinations were more frequent. A significant SGS for both adults (B50 m) and seedlings (B20 m) was also found, indicating that most of the seeds were dispersed over short distances. The results suggested that the spatial isolation of populations by habitat fragmentation can restrict seed and pollen gene flow, increase SGS and affect the genetic diversity of future generations.
Bertholletia excelsa Humboldt & Bonpland, conhecida popularmente como castanha-do-pará e castanha-do-brasil, é uma árvore que pode atingir até 50 m, ocorre em toda a região amazônica, sendo característica das matas altas de terra firme não inundáveis. Suas castanhas ou sementes são muito apreciadas, internacionalmente conhecidas, constituindo um dos principais produtos de exportação da Amazônia. Objetivou-se, com este estudo, descrever a morfologia do fruto, da semente e da plântula da referida espécie, utilizando-se 30 frutos, 30 sementes e 10 plântulas. Registrou-se, dos frutos, a morfologia geral, a coloração, a textura, a consistência, a deiscência e o indumento; das sementes, o tegumento e o embrião, bem como os principais elementos vegetativos das plântulas. Considerou-se plântula a fase de desenvolvimento em que os eófilos estavam totalmente formados. Fundamentou-se todo o estudo em literatura especializada e ilustraram-se os principais caracteres morfológicos com fotografias. A espécie estudada apresenta fruto simples, do tipo cápsula poricida, indeiscente, bisseriado, pedúnculo opaco, em tons castanhos, superfície glabra e fibrosa; pericarpo castanho escuro, opaco, crustáceo, glabro, levemente fibroso e septado; funículo em tons castanhos e lenhoso. Semente triangular angulosa axilar e estenospérmica; testa castanho claro, superfície opaca, rugosa e glabra e de consistência lígnea; rafe em tons castanho escuros, rígida e saliente, hilo oblongo e em depressão; embrião conferruminado. Germinação criptocotiledonar hipógea. Plântula com eófilos simples, alternos, obovóides, ápice agudo, margem serreada e castanha avermelhada, base simétrica e atenuada, peninérveos, craspedródomos e prefolheação revoluta; hipocótilo ausente; epicótilo epígeo, cilídrico, lenticelado, com muitos catáfilos triangulares e lanceolados.
Jacaranda copaia (Aubl.) D. Don. subsp. spectabilis (Mart. ex A. DC) Gentry é a única espécie conhecida como Parapará na Amazônia. Ocorre nas florestas amazônicas de terra-firme, distribuindo-se nos estados do Amazonas, Pará, Mato Grosso, Tocantins, Roraima e boa parte dos estados do sul e do sudeste. A sua madeira é usada, principalmente, para a construção civil. Objetivou-se com este estudo descrever a morfologia do fruto, da semente e da plântula da referida espécie, utilizando-se 30 frutos, 30 sementes e 10 plântulas. Registrou-se a morfologia geral dos frutos, a coloração, a textura, a consistência, a deiscência e o indumento; das sementes, o tegumento e o embrião, bem como os principais elementos vegetativos das plântulas. Considerou-se plântula a fase de desenvolvimento em que os eófilos estavam totalmente formados. Fundamentou-se todo o estudo em literatura especializada e ilustraram-se os principais caracteres morfológicos com fotografias. Apresenta cápsula simples, seca, estenocárpica, elíptica a oblonga, deiscente, pericarpo opaco, imaturo verde e maduro e em tons castanhos quase negro, glabro e cartáceo; pedúnculo opaco, em tons castanhos, superfície glabra e fibrosa; funículo lenhoso e em tons castanhos. Semente alada, estenospérmica, cordiforme; testa monocrômica, em tons castanhos, opaca, esponjosa, superfície glabra; região hilar próxima ao ápice da radícula, hilo punctiforme, heterócromo, castanho mais claro que a testa, em depressão; micrópila não perceptível; tégmen castanho-claro e membranáceo; embrião alargado, axial, foliáceo, invaginado, amarelo, cotilédones crassos, esbranquiçados, dominantes, cordiformes, com ápice profundamente bilobado, margem inteira, base arredondada, auriculado com a radícula exposta; eixo embrionário entre os lóbulos cotiledonares, reto, cônico, espesso, perolado; plúmula amarela, rudimentar. Germinação fanerocotiledonar epígea. Plântula com eófilos trifoliolados, opostos, simétricos, ovais, margem crenada, com pêlos hialinos e simples por todo o limbo, pecíolo canaliculado. Planta jovem com eófilos de 2ª ordem imparipinados, com cinco folíolos, filotaxia oposta cruzada.
Virola surinamensis (Rol. ex Rottb.) Warb., conhecida popularmente como ‘ucuúba’, é uma árvore de 40 m de altura, comumente encontrada em lugares alagados, geralmente perto de igapós. Este estudo objetivou descrever a morfologia do fruto, da semente, da germinação e da plântula. Para a descrição, foram retiradas, aleatoriamente, subamostras contendo 30 frutos e 30 sementes. Dos frutos descreveu-se a morfologia geral, a coloração, a textura, a consistência, a deiscência e o indumento do pericarpo. Das sementes analisou-se o tegumento, o endosperma e o embrião. Descreveram-se os principais elementos vegetativos do processo germinativo e das plântulas. Considerou-se germinação o período entre o entumescimento da semente até antes que os eófilos estivessem lançados; e plântula a fase de desenvolvimento em que os eófilos estavam totalmente formados. Toda a descrição foi fundamentada em literatura especializada. A espécie estudada apresenta fruto do tipo folículo, subgloboso, epicarpo opaco, cartáceo, amarelo quando maduro, glabro, com pedúnculo piloso. Semente globosa; com inserção basal livre; arilo laciniado, vermelho, recobrindo toda a semente; testa em tons castanho-escuro, consistência cartácea hidratada e membranosa quando desidratada; rafe linear e homócroma; hilo orbicular e lente imperceptível; embrião micro e endosperma ruminado. Germinação criptocotiledonar epígea. Plântula com eófilos simples, alternos, elípticos, ápice agudo, margem inteira e ciliada, base atenuada, nervação broquidódroma e prefolheação valvar.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.