BackgroundBacteria that produce Klebsiella pneumoniae carbapenemases (KPCs) are resistant to broad-spectrum β-lactam antibiotics. The objective of this study was to phenotypically and genotypically characterize the antibiotic susceptibility to carbapenems of 297 isolates recovered from clinical samples obtained from inpatients at 16 hospitals in São Luis (Maranhão, Brazil).MethodsThe study was conducted using phenotypic tests and molecular methods, including polymerase chain reaction (PCR), sequencing and enterobacterial repetitive intergenic consensus (ERIC)-PCR. The nonparametric chi-square test of independence was used to evaluate the associations between the bacterial bla KPC gene and the modified Hodge test, and the chi-square adherence test was used to assess the frequency of carbapenemases and their association with the bla KPC gene.ResultsThe most frequently isolated species were Acinetobacter baumannii (n = 128; 43.0%), K. pneumoniae (n = 75; 25.2%), and Pseudomonas aeruginosa (n = 42; 14.1%). Susceptibility assays showed that polymixin B was active against 89.3% of the bacterial isolates. The Acinetobacter spp. and K. pneumoniae strains were susceptible to amikacin and tigecycline, and Pseudomonas spp. were sensitive to gentamicin and amikacin. Among the 297 isolates, 100 (33.7%) were positive for the bla KPC gene, including non-fermentative bacteria (A. baumannii) and Enterobacteriaceae species. Among the isolates positive for the bla KPC gene, K. pneumoniae isolates had the highest positivity rate of 60.0%. The bla KPC gene variants detected included KPC-2, which was found in all isolates belonging to species of the Enterobacteriaceae family. KPC-2 and KPC-3 were observed in A. baumannii isolates. Importantly, the bla KPC gene was also detected in three Raoultella isolates and one isolate of the Pantoea genus. ERIC-PCR patterns showed a high level of genetic diversity among the bacterial isolates; it was capable of distinguishing 34 clones among 100 strains that were positive for bla KPC and were circulating in 11 of the surveyed hospitals.ConclusionsThe high frequency of the bla KPC gene and the high degree of clonal diversity among microorganisms isolated from patients from different hospitals in São Luis suggest the need to improve the quality of health care to reduce the incidence of infections and the emergence of carbapenem resistance in these bacteria as well as other Gram-negative pathogens.

Resumo Introdução A crescente utilização de recursos de terapia intensiva neonatal para manter a vida dos recém-nascidos enfermos pode gerar estímulos dolorosos, causando sofrimento a eles. Porém, nem sempre essa dor é percebida pelos profissionais envolvidos no cuidado, embora já exista um interesse crescente por parte deles nesse sentido. Objetivo Avaliar a percepção de dor do recém-nascido por profissionais de saúde que atuam em unidade neonatal. Método Pesquisa qualitativa do tipo exploratória, realizada em um hospital de referência em cuidado neonatal de uma capital do Nordeste. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas com todos os profissionais que atuavam na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal e/ou na Unidade de Cuidados Intermediários em cuidado direto com o recém-nascido. Utilizou-se da análise de conteúdo na modalidade temática, e os resultados foram agrupados em categorias. Resultados Foram realizadas 36 entrevistas. Os profissionais entrevistados reconheceram que a dor neonatal foi historicamente negligenciada e que hoje as evidências científicas comprovam sua existência. Foram identificadas carência na formação no tema e fragilidade na aplicação do conhecimento na prática. Conclusão Os profissionais têm conhecimento sobre a dor neonatal, entretanto quase não utilizam os parâmetros fisiológicos e possuem pouco conhecimento sobre a literatura científica atual. O principal desafio diz respeito à necessidade de uso sistemático de escalas que garantam a avaliação da dor.

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