OBJETIVO Analisar a implantação da estratégia e-SUS Atenção Básica (e-SUS AB) no Brasil entre os anos iniciais do sistema, de 2013 até 2019. MÉTODOS Trata-se de um estudo quantitativo, descritivo e exploratório. Foram considerados os dados oficiais do Ministério da Saúde, enviados pelos municípios brasileiros, no período de abril de 2013 a dezembro de 2019. Os municípios foram categorizados como ‘não implantado’, ‘implantação inicial’, ‘implantação parcial’ e ‘implantado’, de acordo com os critérios definidos neste estudo. Verificou-se também se o tipo de município, segundo a classificação do IBGE, influenciou no grau de implantação da estratégia e-SUS AB. Foram realizadas análises descritivas e investigada a associação entre os graus de implantação do e-SUS AB e a tipologia da classificação e caracterização dos espaços rurais e urbanos do IBGE. RESULTADOS O grau de implantação aumentou no período analisado. A situação de implantação da estratégia e-SUS AB, em 2019, foi ‘implantado’ em 20,2% (1.117) dos municípios, ‘implantação parcial’ em 32,9% (1.819), ‘implantação inicial’ 39,1% (2.159) e a situação ‘não implantado’ foi atribuída em 7,8% (432). As regiões Sul e Sudeste apresentaram a melhor situação de implantação em todos os anos e os estados do Rio Grande do Sul, São Paulo e Santa Catarina alcançaram um maior percentual de municípios com a situação ‘implantado’ em 2019. CONCLUSÕES Houve avanço na implantação da estratégia e-SUS AB ao longo dos anos. A maior parte dos municípios encontra-se entre o status ‘implantação inicial’ e ‘implantação parcial’. Com isso, conclui-se que ainda são necessários investimentos em recursos tecnológicos, treinamento de profissionais e suporte para qualificar a implantação e uso de sistemas de informação no país, especialmente para a estratégia e-SUS AB.
The Primary Health Care teams have the responsibility to identify the most effective and efficient actions to promote and recover the health of the citizens. One way to carry out these actions is carrying out collective activities with the citizens of the territory or with the health care professionals. Collective activities can be carried out in different locations, which are generally not provided with a computer with internet access. In this context a mobile app for tablet called e-SUS AB Atividade Coletiva was developed. The application allows the digitization of the records of collective action in loco reducing the rework of the professionals and facilitating the access to information of previous activities.Resumo. As equipes de Atenção Básica tem a responsabilidade de identificar as ações mais efetivas e eficientes para promover e recuperar a saúde dos cidadãos. Uma das formas de realizar estas ações é por meio das atividades coletivas em saúde. As atividades coletivas podem ser realizadas em diferentes locais, que geralmente não são providos de computador com acesso à internet. Neste contexto, foi desenvolvido o aplicativo para tablet chamado e-SUS AB Atividade Coletiva. O aplicativo permite a digitalização dos registros de atividades de ação coletiva in loco reduzindo o retrabalho dos profissionais e facilitando o acesso a informação de atividades anteriores. IntroduçãoA Atenção Básica (AB) se define como a porta de entrada preferencial do sistema de saúde. Ela deve ordenar os fluxos de pessoas e informações em todos os pontos de atenção à saúde de forma integrada com os demais serviços, de forma a promover um atendimento integral às necessidades de saúde da população [BRASIL, 2017].As equipes de AB possuem responsabilidades sobre a saúde de uma população e para tanto devem ser capazes de analisar a realidade de saúde, identificando os meios mais efetivos e eficientes para proteger, promover e recuperar a saúde desta população. Isso significa que os profissionais e gestores devem ser capazes de organizar esses processos, enquanto os sistemas de informação devem apoiar, mapear e classificar os problemas mais prevalentes e que possuem maior impacto sobre a saúde da população.
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