Resumo Introdução: o presenteísmo pode ser definido como estar no trabalho mesmo percebendo limitações, físicas ou psíquicas, que podem reduzir a capacidade laborativa. Objetivos: estimar a prevalência do presenteísmo e sua associação com características sociodemográficas, estilos de vida, aspectos relacionais no trabalho e interpessoais e condições gerais de saúde em trabalhadores da indústria na Bahia. Métodos: o presenteísmo foi medido pelo somatório das respostas positivas às questões sobre falta de vontade, falta de concentração e indisposição ou desânimo para o trabalho, em conjunto com o absenteísmo negativo. Utilizou-se na análise multivariada o modelo de Poisson com variância robusta para estimar a magnitude das associações por meio da razão de prevalências. Resultados: entre os dados analisados de 2.093 trabalhadores, ter menos de 30 anos, ter maior escolaridade, apresentar dor, dormir mal, sentir-se estressado e experimentar sentimentos negativos em relação à vida associaram-se a maiores prevalências de presenteísmo. Conclusão: o presenteísmo pode evoluir para piora progressiva da saúde do trabalhador. Portanto, identificá-lo precocemente e promover intervenções para reduzir seus determinantes é um desafio para as organizações.
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