Este artigo apresenta os achados de duas pesquisas qualitativas realizadas junto a professores dos anos iniciais do Ensino Fundamental, cujas temáticas abordam a inclusão escolar. O primeiro estudo objetivou investigar o potencial de um grupo de apoio entre professores no atendimento à diversidade e à inclusão, utilizando a metodologia proposta por Nicolini (2013). O segundo estudo investigou as emoções docentes em relação à inclusão escolar, utilizando entrevistas estruturadas, semiestruturadas e a produção de fotografias pelas professoras. Ambas as pesquisas seguem os referenciais da Teoria Histórico-Cultural e enfatizam a emoção como promotora das práticas de ensino e de aprendizagem. As professoras participantes relataram emoções como alegria, satisfação, frustração, solidão e desamparo frente ao processo inclusivo, indicando a necessidade da criação de redes que apoiem professores e gestores e informem as famílias e a comunidade escolar sobre o real contexto legal, prático e simbólico da inclusão. As participantes sugerem ainda o fortalecimento interno das equipes para maior alcance do ato de incluir, apontando a formação docente como chave para o sucesso desse movimento. Os resultados indicam que, apesar das vivências emocionais contraditórias acerca da inclusão, as professoras têm se dedicado a superar barreiras práticas e emocionais para aprimorar sua ação e atender a diversidade presente nas salas de aula. Reforçam também a necessidade da formação de grupos de apoio que valorizem os aspectos cognitivos e emocionais de professores e alunos, buscando garantir a qualidade de trabalho e vida docente e a aprendizagem significativa de todos os estudantes.
O presente estudo descreve os aspectos históricos da educação de crianças e adolescentes hospitalizados, debatendo o modo como esse direito vem sendo organizado e os desafios de formação docente enfrentados para que o exercício legal se concretize e se efetive. Trata-se de uma pesquisa de caráter qualitativo descritivo, que elenca por amostragem as práticas desenvolvidas e o modo como o direito à educação da criança hospitalizada são garantidos por uma instituição filantrópica de Curitiba. A pesquisa descrita evidencia os aspectos da formação de docentes e educadores do Hospital Pequeno Príncipe tomando como base os estudos desenvolvidos durante a elaboração do projeto político pedagógico do Setor de Educação e Cultura do referido hospital e sua implementação.
Artigo apresenta análise de obras do Programa Nacional Biblioteca na Escola(PNBE) vinculada aos estudos brasileiros que investigam de forma crítica a criação e difusão de formas de hierarquização social (de idade, gênero, raça e relativos à deficiência) por meio de discursos e imagens veiculadas pela literatura infanto-juvenil. O presente texto relata os resultados obtidos acerca das questões étnico-raciais nas obras analisadas. Palavras-chave: Literatura infanto-juvenil. Diversidade. Relações étnico-raciais.
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