ResumoIntrodução: O mundo está envelhecendo, e a literatura sugere que ocorrem diminuições na função do tecido muscular nos idosos, condição denominada sarcopenia. Diferentes métodos avaliativos da sarcopenia são relatados, dificultando, assim, sua real estimativa. Objetivo: Verificar estimativas de prevalência da sarcopenia segundo diferentes metodologias. Métodos: Pesquisa de revisão sistemática, seguida de meta-análise. Foram estimadas a amplitude e a Razão de Chances (RC) para um intervalo de confiança de 95% (IC95%) da prevalência média ponderada pelos respectivos tamanhos amostrais. Resultados: Foram inicialmente identificados 398 estudos, sendo que 19 foram sistematizados e incluíram 19.145 pessoas. A prevalência média ponderada de sarcopenia foi de 33,3% (24,2 -43,1%). A prevalên-cia avaliada pelo método DXA foi de 41,3% (21,2 -63,1%); pelo método bioimpedância, foi de 48,3% (25,6 -71,3%); e, segundo o método das variáveis de determinação, essa prevalência foi menor: 22,9% (9,7 -39,7%). Conclusão: A prevalência de sarcopenia em idosos atingiu níveis superiores a 20%. Observa-se que a bioimpedância tende a superestimar a prevalência de sarcopenia em aproximadamente 17%, enquanto que a utilização de diversas variáveis de determinação tende a subestimar a prevalência em aproximadamente 45%. Visando ao custo e à reprodução, sugere-se a Bioimpedância como modelo avaliativo. Palavras-chave:Idosos; Envelhecimento da população; Prevalência; Sarcopenia. AbstractIntroduction: The world is aging and the literature suggests that elderly people experience losses in muscle tissue function-a condition called sarcopenia. Different assessment methods for sarcopenia have been reported, making it difficult to estimate it accurately. Objective: To check estimates of sarcopenia prevalence according to different methodologies. Methods: Systematic review study, followed by meta-analysis. Range and Odds Ratio (OR) were estimated for a confidence interval of 95% (CI95%) of
Durante o período colonial mulheres e homens negros foram tratados como propriedade privada pelo sistema escravista, o que produziu algumas características comportamentais que ainda refletem na atualidade, fazendo com que a população negra seja socialmente marginalizada. As mulheres negras, por sua vez, sofrem uma dupla marginalização, o que as deixa socialmente mais vulneráveis. O presente trabalho, construído a partir da coleta de dados bibliográficos e documentais tem como objetivo refletir acerca de políticas públicas e ações afirmativas que envolvem gênero e raça no Brasil, uma vez que diversas pessoas que se enquadram nesta intersecção têm suas vidas marcadas por programas sociais, os quais precisam ser elaborados partindo de abordagens sensíveis, ou seja, que partem das demandas levantadas pelos grupos.
Primeiramente: Comer é um ato político! Mas somente para quem pode escolher o que comer! Segundo, a alimentação é um direito humano. Comer é uma atividade humana central, porque cedo se torna a esfera onde se permite alguma escolha. O pensamento antropológico da alimentação diz que o comportamento relativo à comida revela repetidamente a cultura. Comer! Comer é natural, é cotidiano. O que, como e quando comemos caracteriza respostas culturais a contextos sociais, políticos, econômicos, étnicos, ambientais e morais. A globalização respinga uma nova forma de constituir alimentação. Os fast- foods acompanhado do marketing das grandes empresas transnacionais tem contribuído para essa mudança nas estruturas alimentares. O fio condutor entre alimentação e cultura parece limitar-se ao nível biológico, que coloca o alimento com foco nos nutrientes, porém um enfoque nas ciências sociais amplia o olhar para a relação do alimento enquanto componente de vida e do viver em sociedade. Assim, os hábitos e práticas alimentares produzidos historicamente se transformam em hábitos culturais que integram o viver coletivo. Considera-se também que existem hábitos e práticas alimentares advindas de um sistema capitalista e que por tanto não constituem um caráter homogêneo. Há diferentes modos de estabelecer a alimentação e a comida, a estratificação da mesa e do gosto produz efeitos sobre a condição social da pessoa que reduz a possibilidade de escolha alimentar em uma espécie de aprisionamento da condição social. A preferência alimentar transmite mais que a utilização do alimento, um estabelecimento de uma preparação culinária, temperada, saboreada, estabelece identidade social. Alimenta-se e alimentar ao próximo é uma das maiores riquezas quando pensamos em constituição de relações sociais. O guia Alimentar para a população Brasileira constitui uma das estratégias para promoção da alimentação adequada, visa o resgate da cultura alimentar e faz parte da Política Nacional de Alimentação e Nutrição.
As Práticas Integrativas e Complementares (PICs) representam uma opção alternativa à atenção e promoção à saúde. Concebendo o ser humano como um ser holístico e integrado à natureza, as PICs preconizam o cuidado, não só na dimensão biológica ou física, mas também na emocional e espiritual. Este trabalho objetiva descrever a implantação do Programa de PICs numa maternidade pública do Sul do Brasil. Realizou-se um relato da experiência sobre a implementação destas práticas. Observou-se que apesar de ter a Política Nacional de Terapias Integrativas e Complementares no Brasil, a sua implementação na Alta e Média Complexidade apresenta muitos desafios. Desta forma, documentar as ações que estão sendo feitas em estabelecimentos de saúde é uma forma de contribuir com outras experiências e com o conhecimento sobre o tema, e incentivar a utilização das PICs para que mais pessoas possam ter estas opções de cuidado.
Este artigo objetiva dissertar sobre a situação da Segurança Alimentar e Nutricional (SAN) no Brasil, comparando antes e depois da pandemia do Covid-19. Utilizando abordagem qualitativa, foi realizada revisão bibliográfica de 2017 a 2021 para captar estudos e experiências relacionadas a SAN no contexto brasileiro. Foram incluídos artigos que continham análises sobre a SAN no Brasil. Os dados apontam que o Brasil já enfrentava uma situação de Insegurança Alimentar e Nutricional (InSAN) anterior à pandemia e que a SAN sofreu intensas modificações ao longo dos últimos anos, seja no aspecto de garantias conceituais e políticas em torno do termo e/ ou na intensidade prática e contextual ao qual as populações são beneficiadas ou afetadas por um sistema alimentar desigual. As iniciativas do setor público para a Segurança Alimentar devem visar questões relacionadas às condições de trabalho e renda, como medidas a serem tomadas a médio prazo, uma vez que não há escassez de alimentos, mas sim a falta de acesso. Para que essas medidas sejam possíveis, torna-se imprescindível assegurar políticas de proteção aos indivíduos, para que possam ter condições financeiras de adquirir alimentos seguros. Foi considerado que o país já enfrentava situações de InSAN, mas observou-se que a pandemia trouxe impactos no curto prazo que agravam essa situação, tais como maiores ocorrências de situações de fome e maior dificuldade de adquirir alimentos. Ainda não é possível prever reverberações da pandemia na SAN nos próximos anos, visto que ela depende de políticas públicas para sua garantia e manutenção.
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