Com a intensificação dos processos industriais a partir o século XVIII, a população urbana cresceu de forma significativa, provocando graus de urbanização que podem chegar aos 90% no Brasil. O avanço da urbanização acelerada e desordenada, a expansão das metrópoles e o uso irregular do solo implicaram em diversos impactos ao meio ambiente – tanto natural quanto construído – e transtornos a sociedade. Diante disso, o presente estudo apresenta como objetivo analisar o crescimento do bairro da Pedreira, situado na cidade de Belém/PA, articulando problemas do meio ambiente urbano com a evolução histórica do bairro. A fim relacionar essas questões foram feitas, primeiramente, revisões bibliográficas, para análise das consequências urbanas e ambientais presentes no bairro; realizou-se também pesquisa documental, utilizando cenas de sensoriamento remoto disponíveis no site do United States Geological Survey (USGS) da plataforma Global Visualization Viewer (GloVis), assim como imagens satélites fornecidas pelo Google Earth. As cenas geradas foram tratadas no software spring©, disponibilizado pelo site do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e ArcGIS, para visualização mais contrastante das áreas verdes e urbanizadas. Por fim, utilizou-se a pesquisa exploratória com observações in loco para reforçar os dados sobre os impactos ambientais decorrentes da urbanização da Pedreira. Este estudo espera contribuir para demonstrar como o processo de urbanização acelerado está relacionado com a qualidade ambiental do referido bairro.
Introdução: O questionário de avaliação do Estágio de Prontidão para Mudança de Comportamento baseado no Modelo Transteórico avalia comportamentos relacionados à alimentação e prática de atividade física. Dessa forma é possível investigar o efeito dos tratamentos na mudança do comportamento de indivíduos com obesidade e propor intervenções necessárias. Objetivo: Analisar os efeitos de uma intervenção educativa em saúde para o tratamento da obesidade sobre o comportamento alimentar e a atividade física de indivíduos com obesidade. Material e Método: A intervenção constituiu-se de cinco oficinas educativas em grupo. Analisou-se 27 questionários aplicados na primeira oficina e na última oficina. Esse questionário avalia os cinco estágios de comportamento (pré-contemplação, contemplação, preparação, ação, manutenção) em quatro domínios (porções de alimentos, gorduras, frutas e verduras e atividade física). Resultados: A avaliação global, realizada por meio da frequência de respostas, demonstra que, na primeira oficina, 40,7% apresentavam-se em estágio de pré-ação (pré-contemplação, contemplação ou preparação). Na última oficina, apenas 19,6% permaneceram nesse estágio. Portanto, 81,4% encontravam-se em estágio de ação (ação ou manutenção) ao final das oficinas. Os domínios com melhor desempenho foram porções de alimentos e atividade física com uma redução dos indivíduos em pré-ação de aproximadamente 27%. Conclusão: A intervenção desenvolvida demonstrou-se eficaz na evolução dos estágios de prontidão para a mudança de comportamento alimentar e de atividade física. A evolução foi favorável porque a maioria dos indivíduos com obesidade participantes das oficinas educativas estavam, ao final, mais motivados para mudar seu comportamento.
O artigo investiga a relação entre a situação fundiária e a condição da ocupação do lote, o uso do solo e o estado de conservação dos imóveis em áreas tombadas, a partir do estudo de um bairro inserido no Centro Histórico de Belém (CHB). Baseado em pesquisas bibliográficas e documentais e usando geoprocessamento, traça o histórico e o perfil da situação fundiária atual dos imóveis, quantifica e mapeia as características e os regimes de propriedade encontrados. Além disso, discute o papel do conflito entre municipalidade e União em torno dos terrenos de marinha e acrescidos na gestão do patrimônio fundiário e histórico. Constata que: (i) 55,85% da área e 44,79% dos imóveis carecem de informação sobre a situação fundiária; (ii) dos imóveis com informações, o traspasse é o tipo de alienação predominante (41,5%); (iii) os imóveis traspassados e aforados, apresentam melhor conservação do que os alienados por resgate; (iv) o grau de conservação dos imóveis é preocupante ao somar os percentuais de imóveis baldios, em ruínas, e com má e regular conservação (59,5%). Conclui que esse quadro ainda pode ser revertido, destacando o papel da questão fundiária para a conservação urbana em sítios históricos tombados como o CHB.
Durante a pandemia da Covid-19, o uso de estratégias de isolamento e distanciamento social podem ser emocionalmente desafiadoras. Ao se pensar na população idosa, observa-se certa vulnerabilidade psicossocial, além disso, o risco de suicídio é elevado na terceira idade e é frequentemente subnotificado. Objetivou-se analisar os fatores que favorecem o risco de suicídio na população idosa durante a pandemia. Realizou-se uma revisão sistematizada de literatura, a partir da aplicação de critérios de inclusão e exclusão, foram lidos na íntegra 10 artigos científicos, publicados entre 2020 e 2021 nas bases de dados da BVS, Pepsic, Periódicos Capes e Pubmed. O material coletado foi analisado pelo software Iramuteq, em que foram avaliados 704 segmentos de texto e resultou em uma retenção de 87,24% do total. Os resultados demonstraram risco elevado de suicídio em idosos no contexto da pandemia, principalmente aqueles com transtornos psíquicos preexistentes, no que tange as situações de vulnerabilidade emocional, física e social.
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