Background Chikungunya virus fever is an emerging disease that is rapidly spreading and becoming a global public health issue because of its clinical manifestations that cause physical limitations and high rates of chronification. No studies have characterized musculoskeletal manifestations in Brazilian patients with chikungunya. Objective To describe the musculoskeletal manifestations of patients with chikungunya infection in municipalities of the Brazilian Amazon region. Methods This study was an observational, descriptive, and analytical study conducted from March to May 2018. The gender, age, time of infection, clinical manifestations reported during the acute phase, and results of a physical examination of the musculoskeletal system were collected. Results The medical records of 63 patients with a laboratory confirmation of chikungunya virus fever were analyzed. Eighty-three percent of these patients were women, with a mean age of 50.6 ± 14.5 years and 3.3 ± 3.1 months of infection. The main clinical manifestations reported during the acute phase were arthralgia (100%), fever (91%), and exanthema (65%). The physical examination revealed that the main joints affected by arthralgia resulted in a polyarticular (57%, 5–10 joints) and symmetrical pattern (62%) that mainly affected the ankles (53%) and knees (51%). Regarding arthritis, the most frequently affected area was the wrist (42%), with an oligoarticular pattern (42%, 2–4 joints). Conclusions In general, the clinical manifestations described in the Brazilian Amazon population are similar to those reported in publications from other countries; however, the main arthritis pattern identified is oligoarticular, with a predominance of the wrist. Moreover, the chronicity rate is 48%.

Este é um artigo publicado em acesso aberto (Open Access) sob a licença Creative Commons Attribution Non-Commercial, que permite uso, distribuição e reprodução em qualquer meio, sem restrições desde que sem fins comerciais e que o trabalho original seja corretamente citado. As medidas governamentais para interiorização dos médicos estão tendo impacto sobre os estudantes? Are the governmental measures to promote medical practice in rural areas having an impact on medicine students?

Resumo: Os profissionais de saúde são elementos essenciais para a contenção de doenças infecciosas como o COVID-19. Diante dos longos turnos de trabalho, do alto risco de infecção e da insuficiência de medidas de proteção biológica, o sofrimento mental para os profissionais da saúde tornou-se subitamente evidente. Realizamos uma meta-análise atualizada para investigar os impactos psiquiátricos em profissionais da saúde diante das condições físicas e psicológicas em que estão submetidos em virtude da alta demanda pandêmica do COVID-19. Todos os artigos foram pesquisados em 04 bases de dezembro de 2019 até abril de 2020. No total, 08 artigos foram incluídos no estudo. Os profissionais da saúde atuantes no combate ao COVID-19 estão sendo acometidos mais intensamente por desordens psiquiátricas associadas à depressão, à ansiedade, à angústia e à insônia, estresse e traumatização indireta do que outros grupos ocupacionais. Não foram observadas diferenças significativas no viés de publicação. Existe uma forte associação entre repercussões psiquiátricas entre profissionais de saúde e COVID-19. Nossa meta-análise mostrou que profissionais de saúde têm um nível mais alto para a traumatização indireta, onde o grau de dano excede a tolerância psicológica e emocional e indiretamente leva a várias anormalidades psicológicas.Palavras-Chave: COVID-19; Profissionais de Saúde; Repercussões Psiquiátricas; Saúde Mental.Abstract: Health professionals are essential elements for the containment of infectious diseases such as COVID-19. Faced with the long work shifts, the high risk of infection and the insufficiency of biological protection measures, mental suffering for health professionals suddenly became evident. We carried out an updated meta-analysis to investigate the psychiatric impacts on health professionals in the face of the physical and psychological conditions they are subjected to due to the high demand of the COVID-19 pandemic. All articles were searched in 04 databases from December 2019 to April 2020. In total, 08 articles were included in the study. Health professionals working in the fight against COVID-19 are being more intensely affected by psychiatric disorders associated with depression, anxiety, anguish and insomnia, stress and indirect traumatization than other occupational groups. No significant differences in publication bias were observed. There is a strong association between psychiatric repercussions among healthcare professionals and COVID-19. Our meta-analysis showed that healthcare professionals have a higher rating for indirect traumatization, where the degree of harm exceeds psychological and emotional tolerance and indirectly leads to various psychological abnormalities.Keywords: COVID-19; Health professionals; Psychiatric Repercussions; Mental health.

RESUMO O objetivo deste trabalho é descrever as expectativas dos estudantes de Medicina quanto à carreira profissional. Foi realizado um estudo transversal, descritivo e analítico, no período de janeiro de 2014 a dezembro de 2017, com 116 estudantes concluintes em 2014, 116 de 2015, 91 de 2016 e 110 de 2017, totalizando uma amostra de 431 sujeitos. Foi aplicado um questionário para obtenção de informações sobre idade, gênero, ano de formatura, desejos de atuação profissional para os dez anos seguintes, a especialidade que deseja seguir, o nível de atenção no qual deseja trabalhar, a renda a ser alcançada, o número de empregos que acha necessário para alcançá-la e o número de empregos que pretende ter. O estudo demonstrou predomínio de homens (58,7%), e a média de idade foi de 26,4 ± 3,91 anos. Entre as especialidades pretendidas pelos egressos, Clínica Médica foi a mais almejada em todos os anos estudados, exceto no ano de 2016, em que predominou Pediatria. Sobre os desejos profissionais para dez anos após a formação, a docência foi almejada por cerca da metade deles, variando entre 46% e 59%, enquanto a quase totalidade da amostra demonstrou o desejo de trabalhar com assistência (atendimento direto ao paciente). Não houve predomínio entre as atividades ambulatorial/consultório e hospitalar, assim como entre o setor público e o privado. Em relação ao desejo de atuar nos diferentes níveis de atenção à saúde, os formandos de 2014 e 2016 expressaram desejo de atuar predominantemente no nível terciário (40,5 ± 29,3% e 41,1 ± 29,7%, respectivamente) em relação aos demais níveis de atenção. Sobre a pretensão de renda salarial, predominou a faixa acima de dez salários mínimos, sendo que a maioria expressou achar necessários pelo menos três empregos para alcançá-la, embora o desejo da maior parte dos estudados tenha sido manter apenas dois empregos. Conclui-se que as chamadas áreas básicas, como Clínica Médica, Cirurgia Geral e Pediatria, ainda são bastante almejadas pelos formandos. Contudo, mais do que o desejo de segui-las, provavelmente isto representa a necessidade de pré-requisito para acesso a outras especialidades. No geral, os egressos pretendem trabalhar com assistência, têm uma expectativa salarial alta, admitem a necessidade de diversos vínculos empregatícios para atingir esta meta e têm pouco interesse em trabalhar no nível primário de atenção à saúde. Tal realidade poderia ser discutida no âmbito da academia, a fim de oferecer informações realistas aos estudantes sobre o mercado de trabalho e a carreira médica, minimizando frustrações futuras durante o exercício profissional.