O consumo de batatas chips está ligado ao ritmo acelerado de vida devido ao seu baixo custo e praticidade, entretanto, apresentam altos teores de carboidratos, lipídeos e sódio, que são nutrientes diretamente ligados a doenças crônicas não transmissíveis como diabetes, hipertensão e obesidade. Este trabalho visou avaliar características tecnológicas, informações nutricionais e embalagens de batatas chips de cinco marcas (A, B, C, D e E) comercializadas em Campinas (SP). Nas embalagens foram analisadas as informações nutricionais, peso, atmosfera interna e tipo de material e nos produtos cor, fraturabilidade, espessura e imagens. Os resultados foram avaliados por análise de variância (ANOVA), que se significativa, foi aplicado o teste de Scott-Knott (p≤0,05). As embalagens utilizadas foram do tipo laminadas metalizadas, ou apenas de polipropileno, não possuíam atmosfera modificada e suas rotulagens estavam de acordo com a legislação brasileira vigente. As fatias de batatas chips apresentaram espessura entre 1,0 mm e 1,2 mm, coloração não uniforme e com diferença entre as diferentes marcas em relação aos parâmetros de cor a* e b*. Nas análises de imagem verificou-se nas fatias de batata das marcas A, B e C regiões mais claras, devido à gelatinização do amido durante fritura, apresentando maiores áreas propensas a quebra, contribuindo para a fraturabilidade. As marcas apresentaram porções maiores do que as referidas na legislação e rotulagem, podendo confundir o consumidor na hora da escolha. Além disso, a legislação brasileira não traz diretrizes de rotulagem específica para teor de sódio ou sabor de batatas chips, o que poderia guiar a escolha do consumidor.