Introdução: A administração de solução de carboidratos tem ganhado destaque nos últimos anos como parte de protocolos de abreviação de jejum e de aprimoramento no cuidado e recuperação do paciente. Nesse contexto, o protocolo ERAS (Enhanced Recovery after Surgert) tem ganhado destaque como um dos processos em que a pré carga de carboidratos é utilizada como parte da abordagem para melhor desfecho perioperatório. Objetivos: Revisar e discutir dados sobre os efeitos de soluções de carboidratos em parâmetros ligados ao metabolismo de macronutrientes. Ainda, foram analisados desfechos metabólicos específicos como resistência insulínica, níveis de adipocitocinas e parâmetros de qualidade, como: tempo de internação e complicações pós-operatórias. Métodos: Foi desenvolvida uma revisão da literatura a partir dos seguintes descritores: Oral carbohydrate, Carbohydrate loading, Preoperative. As variáveis analisadas foram sensibilidade à insulina, níveis de adipocitocinas, glicemia, insulina, níveis de corpos cetônicos e ácidos graxos livres, além de desfechos pós operatórios, como tempo de internação, consumo de opióides, náuseas e vômitos e infecção de ferida operatória. Resultados: A busca resultou em nove trabalhos para a composição dos resultados, uma meta-análise e oito ensaios clínicos randomizados. Evidências cada vez mais robustas fortalecem o efeito da solução pré-operatória de carboidratos como importante intervenção para diminuir resistência insulínica e efeitos catabólicos desencadeados pelo jejum pré-operatório e pelo estresse do trauma cirúrgico, bem como melhora em parâmetros clínicos. Conclusão: A pré-carga de carboidratos é intervenção robusta para melhora de parâmetros metabólicos perioperatórios, sendo necessários mais estudos para a delimitação de populações mais beneficiadas e melhor forma de administração.
Introdução: A incidência de agitação pós-operatória em crianças sob anestesia geral é alta, e pode ser manifestada por diversos comportamentos, como choro, irritabilidade, intensa agitação e desorientação, que em muitos casos, necessita de contenção mecânica. O uso de dexmedetomidina nessa situação é bem descrito por vários autores. Este sedativo fornece uma “sedação consciente” ao paciente, onde parecem adormecidos, mas podem ser facilmente despertáveis sem depressão respiratória. Objetivos: Realizar uma revisão da literatura sobre o uso da dexmedetomidina no controle de agitação em crianças submetidas a anestesia operatória, além de comparar o uso de outros sedativos, como cetamina, com a dexmedetomidina. Metodologia: Revisão bibliográfica narrativa, por meio do levantamento de dados, utilizando as plataformas de base de dados Scielo, MedLine e PubMed, com os descritores: “dexmedetomidine” AND “psychomotor agitation” AND “child” OR “clonidine” AND “ketamine”. Resultados e Conclusão: A maior parte dos estudos mostrou que a dexmedetomidina é bem aplicada na agitação em crianças, promovendo alívio de dor pós-operatória, com baixa incidência de eventos adversos, podendo, assim, ser utilizada com segurança. Além disso, outros fármacos, como a cetamina, também apresentaram resultados satisfatórios para a prevenção de agitação pós-operatória em crianças.
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