2 Investigador en manejo de cultivos tropicales, elaboración y aplicación de abonos orgánicos. RESUMEN Se evaluó el efecto de dos tutores y cinco tipos de biofertilizantes en el crecimiento y desarrollo de Plukenetia volubilis L. sacha inchi en un suelo de baja fertilidad. La plantación se estableció utilizando el diseño de bloques completos al azar en parcelas divididas, siendo las parcelas principales dos sistemas de tutor y las sub parcelas cinco tipos de biofertilizantes. Los cinco biofertilizantes fueron: Biol, Biol mas frutos de Solanum torvum, Biol más hojas de Carica papaya, Biol más hojas de Cymbopogon citratus y Biol más hojas de Chondrodendron tomentosum, más un testigo (SB) por cada sistema de tutor, teniendo un total de-1 doce tratamientos y tres bloques. Las dosis de aplicación fueron de 15 L.ha , divididas en aplicaciones-1 quincenales a razón de 1.5 L.ha en campo definitivo, las evaluaciones fueron realizadas cada quince días durante 5 meses. Los resultados indican que con los tratamientos T4 y T8 se redujeron los días para la fructificación, lográndose el mayor número de frutos con los tratamientos T4, T9 y T10, mejorando la productividad de plantas de P. volubilis L. ABSTRACT The objective was to evaluate the effect of two tutors and five types of biofertilizers on growth and development of Plukenetia volubilis L. in a soil of low fertility. The plantation was established using design randomized complete block split plot, with the two sets of main plots and sub plots tutor five types of biofertilizers. Biofertilizer five were: Biol, Biol more fruits of Solanum torvum, Biol more Carica papaya leaves, Biol more Cymbopogon citratus sheets of and Biol more Chondrodendron tomentosum sheets, and a control (SB) for each tutor system, having a total twelve treatments and three blocks. The application rate was-1-1 15 l.ha , divided into fortnightly applications by 1.5 l.ha final field evaluations were performed every two weeks for 5 months. The results indicate that the T4 and T8 treatments reduced fruit set days and the highest number of fruits per plant was achieved with T4, T9 and T10 treatments, improving the productivity of plants of P. volubilis L.
Os Sistemas Agroflorestais (SAF) são um modelo de produção que visa associar o cultivo ou o manejo de espécies arbóreas e agrícolas integradas na presença ou ausência de animais em uma mesma área, de forma simultânea ou escalonada ao longo do tempo. Os aspectos morfológicos da espécie florestal presente nesse sistema são fatores relevantes, dada a interação com os demais componentes do SAF. Por meio do presente estudo, objetiva-se realizar uma revisão bibliográfica sobre o ideótipo morfológico para espécies arbóreas na composição de Sistemas Agroflorestais. Os aspectos de copa do componente florestal definem o nível de sombreamento que será imposto aos demais integrantes do sistema, determinando em grande parte a finalidade do SAF e a produção de todo o sistema. As particularidades do tronco e do sistema radicular do componente florestal também devem ser avaliadas considerando-se o objetivo final do SAF, pois enquanto as características do tronco podem definir o momento de inserção do componente animal, o sistema radicular será determinante em outras variáveis, como a ciclagem de nutrientes e o grau de competição com o componente agrícola e/ou forrageiro. Sendo assim, a escolha da espécie florestal na composição do SAF deve ser ponderada, visando atender aos aspectos técnicos, econômicos, ambientais e sociais do sistema adotado.
Devido à necessidade de priorizar formas de uso da terra que combinem produção e conservação, os sistemas agroflorestais têm sido recomendados como sistemas de produção ambientalmente mais viáveis e capazes de fornecer diversos serviços ecossistêmicos de regulação e suporte. O presente estudo objetivou quantificar e comparar indicadores de serviços ecossistêmicos (serapilheira, umidade, microbiologia e fertilidade do solo) em diferentes ambientes, bem como analisar a influência desses ambientes nessas variáveis, sendo: dois sistemas silvipastoris, pasto em monocultivo e fragmento florestal, nos domínios da Mata Atlântica. O experimento foi conduzido no Campo Experimental da Embrapa Gado de Leite, em Coronel Pacheco, MG. Foram avaliados dois sistemas silvipastoris (SSPs), sendo: SSPA (Eucalyptus grandis, Acacia mangium e Urochloa decumbens) e SSPB (Eucalyptus grandis e Urochloa decumbens); pasto em monocultivo (Urochloa decumbens) e fragmento florestal de Mata Atlântica. A coleta de serapilheira foi realizada mensalmente, durante 1 ano, a 0, 2, 7,5 e 15 m das árvores nos SSPs, e de forma aleatória no pasto em monocultivo e no fragmento florestal. A decomposição da serapilheira foi analisada via técnica de litter bags e, a taxa de respiração basal microbiana (TRB), medida pelo método respirométrico em sistema de fluxo contínuo. O carbono da biomassa microbiana do solo (Cbio) foi mensurado segundo metodologia de fumigação-incubação e o quociente metabólico (qCO 2 ) calculado pela razão entre atividade microbiana, médias diárias de C-CO 2 evoluído das amostras de solo, e Cbio estimado de cada amostra. A umidade do solo foi aferida por meio do dispositivo Diviner 2000, também em todos os ambientes e em todas as distâncias das árvores, uma vez ao mês durante um ano. Para a fertilidade do solo, amostras foram coletadas também em todos os ambientes e distâncias, para análises químicas a granulométricas. Para todas as variáveis foram utilizadas 5 repetições, sendo utilizado o teste não-paramétrico de Wald-Wolfolwitz para as comparações estatísticas entre os ambientes. Para a comparação do efeito das distâncias das árvores nos SSPs foram utilizados modelos de regressão simples. Para a análise da influência dos ambientes nas variáveis analisadas foi utilizada a análise de componentes principais (PCA) e ajuste de modelos mistos lineares (LMM). O aporte de serapilheira foi semelhante entre os dois SSPs, sendo em distâncias mais próximas às árvores maior que no fragmento florestal. O aporte de serapilheira no pasto em monocultivo foi maior que no fragmento florestal. Os teores de nitrogênio e lignina foram maiores no SSPA, onde observou-se menores relações C/N que foram maiores no pasto em monocultivo. A umidade do solo não diferiu entre os ambientes no período seco, porém no período chuvoso essa variável foi maior no SSPB e no pasto a 0-30cm de profundidade. A umidade do solo aumentou com as distâncias das árvores. A TRB e o qCO 2 foram menores no SSPA e no fragmento florestal, enquanto o Cbio foi maior no pasto e no SSPB. Os teores de matéria orgânica foram maiores nos SSPs e no pasto quando comparados ao fragmento florestal. Quando analisados os indicadores bioquímicos, foi possível observar uma distinção mais nítida entre os ambientes. A soma de bases (SB), matéria orgânica do solo, TRB, FDN, Cbio, C e N foram as variáveis que mais explicaram a variação dos dados quando analisado o PCA. O SSPB influenciou negativamente a SB, o C e o N. A espécie leguminosa fixadora de nitrogênio no SSPA pode ter contribuído para os maiores teores de N observados nesse ambiente, e evidencia melhor qualidade dessa serapilheira quando comparada ao SSPB e ao pasto em monocultivo. As maiores relações C/N no pasto em monocultivo, evidenciam maior imobilização de N, e consequente menor qualidade da serapilheira nesse ambiente. Os menores valores de TRB e qCO 2 no SSPA e no fragmento florestal indicam maior estado de equilíbrio da microbiota do solo nesses ambientes. Altos valores de TRB e qCO 2 indicam desequilíbrio do ecossistema, bem como baixa eficiência dos microrganismos na utilização dos recursos proporcionados pelo ambiente. A menor umidade do solo em camadas superficiais no fragmento florestal e próximo às árvores no SSPA, pode ser indicativo de melhor estrutura do solo nesses ambientes, e por consequência maior drenagem e taxa de infiltração. Os maiores teores de matéria orgânica nos SSPs e no pasto, quando comparados à mata, podem estar associados ao maior aporte de serapilheira nesses sistemas, e também pela deposição de resíduos associada à presença do componente animal. A influência negativa do SSPB nas variáveis SB, C e N, pode ser explicada pela maior acidez observada nesses solos, bem como à menor qualidade da serapilheira quando comparado ao SSPA. A presença do componente arbóreo influenciou positivamente na quantidade e qualidade da serapilheira, nos indicadores microbiológicos e na umidade do solo, principalmente no SSPA. Houve influência dos ambientes nos indicadores avaliados, principalmente quando analisados os indicadores bioquímicos, tendo o ambiente SSPB influenciado negativamente em algumas variáveis. Palavras-chave: Serviços ambientais. Sistemas agroflorestais. Ciclagem de nutrientes. Qualidade do solo. Serviços de regulação. Serviços de suporte.
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