Este artigo teve como objetivo analisar o potencial de redução da emissão de GEE a partir da implantação do PMU do município de Brusque/SC. A metodologia se baseou na aplicação da ferramenta do Programa Brasileiro GHG Protocol para quantificação da emissão de gases de efeito estufa, assim como na determinação da influência dos GEE na variação da temperatura do município e em esfera global, por meio dos métodos de Ellis e UCAR. Os cenários propostos envolveram os meios de transporte: coletivo público, motorizado individual, bicicletas e caminhadas. Como resultado obteve-se que o transporte individual corresponde ao maior quantitativo das emissões totais do setor e que a aplicação dos cenários correspondeu a uma redução de até 20% da emissão do dióxido de carbono. Observou-se uma tendência de redução da temperatura global, a partir da aplicação dos cenários propostos, sendo que o método UCAR obteve uma redução de 0,90°C e o método Ellis obteve o decréscimo de 0,92°C, o que possibilita confirmar que ações voltadas para mobilidade urbana coletiva e mais sustentável, resulta em menores emissões de gases poluentes na atmosfera e, com consequências positivas para o meio ambiente e população. Palavras-chave: Gases de Efeito Estufa. Mobilidade Urbana. Plano de Mobilidade Urbana.
O cotidiano da população é influenciado por diversos fenômenos, um deles, chamado maré, que consiste na variação do nível das massas de água que circundam os continentes. Define-se como maré meteorológica a diferença entre a maré observada e a maré astronômica são provocadas por duas causas: variação de pressão atmosférica e troca de momentum ar-mar. Durante este fenômeno ocorre o empilhamento da massa d’água junto à costa, podendo ultrapassar o seu limite natural, alcançando áreas ocupadas e edificadas causando impactos negativos. Deste modo, a identificação de um padrão de associação de direção e intensidade de ventos, associado a eventos de maré meteorológica, auxilia à tomada de decisão do poder público, no que se refere à gestão costeira, focada na precaução. A presente pesquisa teve como objetivo determinar os valores da maré meteorológica e a relação desta com a intensidade e direção dos ventos incidentes no período de 2014 a 2019 no município de Itapoá/SC. Puderam-se observar ventos de maiores intensidades entre os meses de janeiro a março e em agosto e setembro, menores intensidades entre os meses de abril a julho. Os dados mostraram que existe baixa correlação positiva entre a maré meteorológica e as componentes meridional e zonal do vento, porém a mais significativa é a componente meridional. A análise dos dados e a revisão bibliográfica indicam que há alguma relação entre as forçantes atmosféricas (intensidade e direção do vento) e os eventos de maré meteorológica.
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