RESUMOA corrida de rua é uma prática esportiva considerada um fenômeno sociocultural e contemporâneo, porém, corredores estão expostos a riscos associados ao movimento ou treinamentos inapropriados, que resultam em lesões musculares causando dores e limitações físicas entre os corredores. O objetivo desta pesquisa foi descrever as características associadas à ocorrência de lesões osteomusculares em corredores de rua na modalidade amador de uma capital da região norte do Brasil. Trata-se um estudo descritivo transversal realizado com 63 corredores de rua. Os dados foram coletados através da aplicação do Inquérito de Morbidade Referida e informações sobre a rotina do treinamento. Os resultados demonstraram que 66,7% dos participantes são do sexo masculino, 36,6% com idade entre 30-39 anos, as lesões mais frequentes nesses corredores foram dor aguda inespecífica (37,1%), principalmente no joelho (27%), sendo as lesões, em sua maioria, provocadas pela corrida de resistência (72,2%) e sem treinamento supervisionado qualificado (64%). Os participantes apresentaram mecanismo de lesão associado à corrida de resistência e com o joelho se destacando como o local anatômico mais prevalente. Uma característica preocupante evidenciada, foi o fato destes corredores possuírem uma rotina de voltarem aos treinos ainda sintomáticos, tal fato pode estar associado à prática de atividade física sem treinamento supervisionado. Palavras-chave:Corrida. Ferimentos e Lesão. Dor Musculoesquelética. ABSTRACTStreet running is a sporting practice considered a sociocultural and contemporary phenomenon, however, runners are exposed to risks associated with inappropriate movement or training, resulting in muscle injuries causing pains and physical limitations among runners. The objective was to describe the characteristics associated to the occurrence of musculoskeletal injuries in street corridors in the amateur mode of a capital of the northern region of Brazil. It is a cross-sectional descriptive study carried out with 63 street corridors. Data were collected through the application of the Referred Morbidity Survey and information about the training routine. The results showed that 66.7% of the participants were males, 36.6% with ages between 30-39 years, the most frequent injuries in these corridors were acute nonspecific pain (37.1%), mainly in the knee (27%), with the majority of injuries being caused by the endurance race (72.2%) and without qualified supervised training (64%). The participants presented a mechanism of injury associated with the endurance running and with the knee standing out as the most prevalent anatomical site. A disturbing characteristic was the fact that these runners had a routine to return to the still symptomatic workouts, which may be associated with the practice of physical activity without supervised training. Las lesiones osteomusculares en la región de la rodilla en los corredores de rua
Background Emergency Care Units are environments susceptible to occupational stress that can lead its staff members to illness. Objective The objective of this study was to identify the levels of perceived stress in professionals who work in Emergency Care Units in the municipality of Palmas, state of Tocantins. Methods This was a cross-sectional study conducted with 165 health care professionals working in Emergency Care Units. A structured questionnaire containing sociodemographic and economic aspects and the Perceived Stress Scale (EPS-10) were used. Results The levels of perceived stress were identified in the 3 groups evaluated, and were more frequent among professionals with higher education, with an average of 17.8. There was a predominance of women (64.9%), 84.2% of the participants were public servants, 52.7% worked for longer than 12 hours, and 59.3% had an average income between R$ 790,00 and R$ 5.000,00. Conclusion Professionals who work in the Emergency Care Units are under stress conditions. Health preventive and promotion measures should be developed and promoted to minimize this reality.
Objetivo: O objetivo do trabalho foi avaliar a percepção dos enfermeiros frente ao Acolhimento com Classificação de Risco implantado em Unidades de Pronto Atendimento. Método: Trata-se de um estudo descritivo com corte transversal e abordagem quantitativa. Para análise dos dados utilizou-se de estatística padrão e a classificação se deu conforme os escores preconizados na metodologia dos instrumentos. Resultados: Participaram do estudo 35 profissionais. As dimensões estrutura e resultados, foram classificadas como Regular, assim como Classificação Geral. Conclusão: Os resultados indicam que os serviços oferecidos demandam de ações para aprimoramento da Política Nacional de Humanização. A capacitação no acolhimento à demanda espontânea pode representar um caminho para melhoria das condições dos serviços ofertados
Introdução: No Brasil, o acesso à saúde é um direito constitucional garantido a partir do Sistema Único de Saúde que prevê, em seus princípios norteadores, a universalidade e a equidade de acesso aos serviços de saúde. Objetivo: Analisar os fatores associados ao acesso da população quilombolas aos serviços de saúde. Método: Estudo transversal com 91.085 quilombolas. Para mensurar a ausência do acesso à saúde utilizou-se as variáveis sexo, etnia, trabalho, deficiência, faixa etária, analfabetismo, local de domicílio e a renda média familiar. A ausência do acesso aos serviços de saúde se deu a partir da identificação dos estabelecimentos de assistência à saúde pelas famílias quilombolas na base de dados do Cadastro Único. A associação entre as características socioeconômicas e a ausência do acesso aos serviços de saúde foram avaliadas pelo teste qui-quadrado e as medidas de magnitude da associação e respectivos intervalos de confiança foram estimados por Regressão de Poisson com variância robusta. Resultados: Dentre os fatores associados ao acesso aos serviços de saúde da população quilombolas, observa-se que o grupo com maior risco são os quilombolas idosos, que se autodeclaram indígenas e que residem na região centro oeste. Nota-se que no ano de 2004 houve uma redução na ausência do no acesso à saúde dos quilombolas aos serviços de saúde, entretanto entre 2005 a 2015 iniciou-se um aumento na ausência do acesso à saúde, a partir desse período uma ascendência do acesso à saúde por parte dessa população. Conclusão: Diversos fatores estão associados ao acesso à saúde pelas populações quilombolas, os quais, relacionado às desigualdades vivenciadas por essa população, impactam diretamente nas ações governamentais.
Introdução: O trabalho dentro de uma unidade de urgência e emergência gera situações de desgaste físico e emocional nos profissionais, aumentando os riscos de adquirirem doenças cardiovasculares. A prática de atividade física regular auxilia na prevenção e tratamento de doenças cardiovasculares. Objetivo: Avaliar o nível de atividade física dos profissionais que trabalham em Unidades de Pronto Atendimento na região norte do Brasil. Material e métodos: Trata-se de um estudo descritivo e transversal, com uma amostra composta por 165 profissionais. Os instrumentos utilizados nessa pesquisa foram o questionário socioeconômico e demográfico e o Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ) para avaliar o Nível de Atividade Física e Equivalente Metabólico (MET). Resultados: Os resultados indicaram maior prevalência de profissionais insuficientemente ativos e sedentários (63,6%). Entre as categorias profissionais destacam-se os técnicos de RX (MET total – 6825,50) e os farmacêuticos (MET total – 3892,50) como os profissionais mais ativos e os odontólogos (MET total – 383,75) e auxiliar de odontologia (MET total – 819,00) como os profissionais menos ativos. Conclusão: É necessário adotar medidas de inclusão de programas de incentivo à prática de atividade física para os profissionais das redes de urgência e emergência, com o intuito de minimizar os elevados índices de inatividade física e suas consequências.Palavras-chave: estilo de vida, exercício, saúde do trabalhador, serviços de saúde.
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