Este artigo analisa a obra do poeta Cruz e Souza numa perspectiva que procura identificar, em sua produção literária, questões políticas e sócio-culturais sobre o racismo no Brasil no período que antecede a abolição e o logo após este. Porém, o diálogo estabelecido sobre a incidência do racismo extrapola questões de limites e fronteiras nacionais e passa a ser analisado no conceito geográfico do Atlântico Negro.
Atualmente, o debate sobre os usos da água, seu saneamento e gestão sustentável, tanto em âmbito nacional quanto internacional, trouxeram como pauta de relevo para os Estados, as Organizações Internacionais e as entidades privadas a necessidade de procedimentos para uma regulação concertada transnacional deste recurso natural em criação de sua global governance. Nesse sentido, dentro de uma ética discursiva do agir comunicativo, trabalhada por Habermas e Apel, a concepção da água como um direito subjetivo (direito humano fundamental) e, ao mesmo tempo, um bem comum, contribui para a superação da dicotomia clássica entre público e privado, segundo uma racionalidade ambiental em que, inclusive enquanto um dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODSs), o seu tratamento se dá de forma concertada, (re)criando-se, assim, um novo contexto no qual tal recurso possa ser eficientemente disponibilizado e compartilhado com a humanidade.
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